31 de ago. de 2006

Eis a questão

Quaisquer que sejam as decisões, serão tomadas com a ponta do nariz banhada por sol "ou" lua. Honestidade do eu-lírico. Personagem de um filme do qual o diretor, o ator, o roteirista, o câmera e o caboman, fazem parte da mesma matéria. Reduzem-se a momentos e atitudes, fazendo com que, uma das duas extremidades, como de costume, saia, sorrindo e chorando, talvez, de alegria "ou" talvez, de ódio.

Corporação do sentimento. Ditadura de um amor doente e carregado; monopolizado, sempre, por um dos lados. Alimentado por consequências de problemas acumulados. O fim do túnel nos parece, por mais fraco que seja o feixe de luz, a saída para ali "ou" lá ... distante da realidade "ou" vontade. Acreditar num possível, faz bem para a auto-estima, porém, fere o ego, que enganado por se achar importante demais, tropeça em situações que nem mesmo, nós, os próprios, saberíamos explicar.

A vida, por vontade, entende a individual emoção, "ou" finge, bolar um esquema contínuo, para cada um. Seria sem graça crer ,que, a rotina constante de informações sentimentais parasse por cá -aí. Caia, afunde, entregue, levante e erga as mãos para o céu e acredite estar vivo.
Rubens Barizon [Por onde..?]

21 de ago. de 2006

Camaleão

Assumidamente, concordarei com as identidades provisórias e repentinas, que sempre fazem questão de dar lugar, umas às outras. Crises existenciais que nos fazem coçar as orelhas. Momentos e situações.

Como tudo tão claro, nos torna-se opaco demais, por diversas auto-interpretações. Doenças emocionais, que movem sentimentos guardados em qualquer órgão – questão de gosto. Coração, estômago...cérebro.

O castigo do julgamento, serve-nos para a análise, das fáceis mudanças à qual estamos, sim, sujeitos. Esquizofrenia popular e particular. Atitudes pensadas, porém, embreagadas por alguns pileques, ou simplesmente, por “stresses” do cotidiano que são impostos e conspirados, por não sei quem.

Calo e compreendo os chamados: doidos; não ficando clara a antítese da vida viável à poucos neurônios em funcionamento que restam dessa massa, composta de muito condimento, e pouca qualidade, e pouco sabor. Cadê o atrativo? Cadê o recheio? Cadê...? Soltos e desgovernados, num mundo fantasiado por alucinogênos que requerem um certo equilíbrio, eles vagam e continuam, e continuam achando que são os próprios. Mentira.

Importante nisso tudo é apenas compreender. Classificar, se quiser. Julgar-te, sim sim. Modificar, impossivel. Variações pessoais.

Rubens Barizon
[Certeza do desequilíbrio social, uma pena!]

15 de ago. de 2006

Interior

Quando vejo-me,
em situação
insana para muitos,
a [alma] enxerga.

Entendo, então,
a fissura e tensão...Uhfmmm,Ah!

Outrora perco-me,
em verdade
insana para mim, mesmo,
o [equilíbrio] domina.

Cantando, assim,
a sensibilidade do caráter. "..."

Rubens Barizon

4 de ago. de 2006

Alma errada

Há coisas que a minha alma, já tão mortificada, não
[admite:
assistir novelas de TV
ouvir música Pop
um filme apenas de corridas de automóvel
uma corrida de automóvel num filme
um livro de páginas ligadas
porque, sendo bom, a gente abre sofregamente a dedo:
espátulas não há...e quem é que hoje faz questão de
[virgindades...
E quando minha alma estraçalhada a todo instante pelos
[telefones
fugir desesperada
me deixará aqui,
ouvindo o que todos ouvem, bebendo o que todos bebem,
comendo o que todos comem.
A estes, a falta de alma não incomoda.(Desconfio até
que minha pobre alma fora destinada ao habitante de
[outro mundo).
E ligarei o rádio a todo volume,
gritarei como um possesso nas partidas de futebol,
seguirei, irresistivelmente, o desfilar das grandes paradas
[do Exército.
E apenas sentirei, uma vez que outra,
a vaga nostalgia de não sei que mundo perdido... (Mário Quintana)

2 de ago. de 2006

Patience

De braços abertos, o mundo aguarda, paciente, por "diferentes sorrisos".

Rubens Barizon

ção!

Cair em tentação ou apoiar-se em verdades sinceras e honestas. Apenas uma Op...

Rubens Barizon