29 de set. de 2017

De repente

Sempre buscar argumentos para explicar o que nos acontece naturalmente, pode ser o indício de alguma indeterminação. O texto de um jornalista, por bem escrito, dá a impressão de diagnóstico, porém, esta, não passa de um crônica para a canalização do que não se é capaz de falar.

- Como as coisas mudam de repente, não é mesmo? Com nossas biologias, verdades e convicções, convívios determinados ou temporários, formas de respeitar os limites e por aí vai. As referências surgem para serem absorvidas da melhor forma e dificilmente você encontrará essa evolução em uma de suas leituras - o empirismo. A história das pessoas se desenvolvem por meio das relações com a sua aprendizagem - quem? como? quando... e por quê?

Ao transformar essas inúmeras variações humanas em algo simples e cognitivo, quando falado sobre tal assunto for, começa a fazer o sentido de contextualizar a opinião com seus dualismos particulares e assim justificar  as análises: o costume, a rotina, o comodismo, o prazer etc.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sapatos e área internaDar sequência é priorizar. Para as dores, há concorrência. Com ternura no que se propõe, o fluxo das melhores possibilidades surge. Nada cai do céu...

Rubens Barizon

28 de set. de 2017

Sussurro

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Enquanto por perto,
tudo muito bom.
Ao longe,
sempre uma indecisão.

Ao pé do ouvido,
bate um coração.
Uma palavra arrastada,
violência da emoção.

Diante ao desconhecido,
uma defesa.
Com medo do sim...
quiçá, esperteza.

Para que pensar?
quando o intuito é sentir.
Com muitos problemas,
realmente é melhor partir.

O amor
soa como um refrão.
A harmonia das coisas,
que podem ser em vão.

Se for para desenvolver,
insistir e resolver.
Para que viver?
sem saber o que querer.

O caráter bem dito,
sem ilusão -
é o intuito desta poesia
para manter o pé no chão.

A memória sussurrada
tem prazer e tem carga.
Nada agressivo,
uma ligeira pancada.

Não falta sorriso,
carinho e "Gargalhada".
Talvez o momento,
não seja para graça.

Adiante e a seguir,
muito me interessa.
O que está por vir:
Eu vou descobrir... sem pressa.

Rubens Barizon