9 de nov. de 2017

O amor quando parece amor, se faz convicção. Quando é amor, não parece traição. Parece rima poética, mas não.

Queria explicitar as formas de amar que entendi da vida até então, ainda que apenas com esses trinta e poucos anos, foram distintas e as semelhanças pareciam amor ou eram amor. Como classificar? Não sei ao certo, no entanto, vamos considerar o tempo da relação, enquanto deu certo e quando nossas convicções nos traíram.

Normalmente, amar demais e dar um basta na relação, pode ser consequência dos erros em excesso por tentar acertar, achando que estava certo. Isso é correto? Seria egoísmo? Ou o outro foi quem não se adaptou a você? Querer estar com a razão é a autoridade mais cruel sobre o sentimento do outro. Compreenda o espelho dessa afirmação.

Comecemos pelo ciúmes e a contrariedade do sentimento. O espinho da relação tem a ver com posse e desdém sobre a opinião sentimental do outro. Li esses dias naquelas frases prontas que nós pesquisamos no Google, algo transformador para entender prioridade:
" A reciprocidade é a mesma para o amor, como para a indiferença" - amar não foge disso, tampouco as decisões tomadas sem o consenso de ambos, o que soa indiferença.

Pois bem!

Uma relação diplomática e serena demais, despreza a segurança que o amor provoca, diminui a intensidade e é possível que acomode uma das partes. O amor pegado demais gera conflitos, mas incendeia o corpo e o coração, ainda que nocivo algumas vezes, pode dar certo diante ao esclarecimento e prioridade para com o outro. O que parece amor e não é, dá uma boa transa e aparenta felicidade à sociedade - "desse tipo, aí eu estou fora!

O que procurar no seu par? Um molde perfeito, tentar uma lapidação, ou aceitar como é e abdicar do querer?

Uma certeza eu tenho... quando dá certo e é correspondido é muito bom! Quando da errado, se prepara, porque doi o coração.

Rubens Barizon