29 de mar. de 2017

Pra depois do almoço

Naturalmente, o escritor utiliza de suas próprias experiências para contar histórias, ou ainda para construir narrativas a partir das observações que os pensamentos criativos lhes conduzem.

Muitas das vezes, o tema que me surge à cabeça é de uma peculiaridade desconhecida até mesmo para quem está a pensar cada palavra daquilo que escreve. Eu tento trazer para a prosa, alguma pitada de 'coisa nova', que nutre melhor o público deste meio digital e vai em favor da modernidade.

Já fazem alguns anos, rabiscar folhas (manuscrito) era um objetivo fixo na minha cabeça. Eu acreditava que aquela fertilidade e assuntos desconexos (enredo do blog) transformariam ao menos, a minoria que o lesse e fosse capaz de entender esses mais de 100 textos, com toda a subjetividade neles presente. E ainda mais, que realmente modificasse o olhar do nosso eu às mesmas situações que a vida impõe a todos de maneira distinta.

Devem estar se perguntando, cade a novidade nisso? Eu respondo, que o exercício de olhar para as nossas atitudes mediante a toda as conexões, amizades, confirmações e expectativas virtuais, acabam por conduzir a sua personalidade com a incrível, velha e conhecida alienação.

Raro demais eu iniciar um texto já sabendo qual título o darei. A minha abordagem principal deste aqui seria a 'paranoia digital' e toda aquela aflição que o outro na rede nos causa. Todavia, toda essa resenha tomou um rumo bem mais suave e eu acabo de modificar o cunho para "se eu soubesse o que escrever", assumindo a identidade de leitura para relaxar... sem pressão, mas com com a ideia de atrair o descompromisso do leitor que vem aqui e perde tempo com a prática da leitura, sem se preocupar com o que está lendo.

Tá aí! agora sim o título do texto...

Rubens Barizon,
Praticando o ofício de atrair o leitor com as crônicas de ler sem compromisso.  Aplicação de conceitos mirabolantes como razão para a leitura, não faz parte deste contexto
.


10 de mar. de 2017

Quem é quem?

Tem machista, tem homem, tem feminista, tem mulher, tem gente chata, tem gente sem escrúpulo, tem direitos, tem exageros, tem gente que concorda e discorda.

 A vida segue...

Popularizar ideologia pode ser bom, pode ser, tem pró e contra. Tem história, tem luta, tem alienação e tem quem caga e anda.

Tem gente que fala uma coisa e age diferente (o que mais tem) e tem quem contra argumenta e é tachado pela vontade de estar certo do outro.

Tem A e B...ainda tem o C. E se parar pra pensar, vamos até o Z.
O excesso me cansa, ou melhor, cansei, de tanto encontrar lados com as palavras.


Rubens Barizon