11 de mar. de 2010

Ainda

- Hoje é dia! e isto é dito para quem passará um dia sem descordar da dualidade, qual nos motiva a prosearmos em tom de discursão em qualquer oportunidade.

O vegetariano me ofereceu um pratão, daqueles de todas as folhas e receitas nutritivas, que substituiria todas as minhas necessidades, se a mim não passasse a vontade de devorar um bezerro ou vaca já criada, por inteirinho. O outro dizia que depois de casado preferiria passar a vida inteira solteiro a esbanjar sobre o gozo das outras e da paz de somente estar. Enquanto eu, solteiríssimo, digno de passagem, planejo o encontro daquela mulher capaz de me fazer feliz a cada amanhecer. A importância de cada quem.

Um outro dia vinha um, sabido que de nada importaria se na onda estava ou se da moda ele curtia. Neste mesmo dia, um pouco mais tarde o conselho da mãe, a que sempre tem razão, esbarrou no caminho que eu encontrei por si só. Em seguida, por essa direção eu fiquei em dúvida; Se era um cheque-mate não pude saber por não ser um jogo de xadrez, aquilo era uma bifurcação com entrada para esquerda ou direita e que daria igualmente no meu destino. Quando lá, passaria um avião voando baixo e soando um estrondo comovente para uma mirada aos céus. Entretanto, lá estava ela de pé a me esperar. Distraído, permiti que o seu sorriso encantador no ar ficasse a saudar. Importaria bem mais se por algum tempo além, ela como um refrão voltasse a repetir os mesmos gestos que o avião me tomou por aquele instante.

A justificativa é lida pelo contexto singular. Quando argumentamos embasados no respeito ao que é proposto(quando merecido) conseguimos informar-nos sem repetir as mesmas discussões que te fizeram assim, tão conseguinte. Com o seguinte - "Tal e, ihh...tal."