6 de dez. de 2006

Particular e coletivo

Maré baixa. Fundo de pedras. Sentimento, sangrento e salgado. O barco está próximo. A determinação, supera os afobamentos e decisões, misturadas à covardia. Há de acontecer.

Impedir o momento, fortalece o combustível das guerras individuais, planejada pelo o orgulho. Que seja posto em prática. Somente assim, reconheceremos a cor do céu. Diferenciaremos falsas interpretações, do real "eu". Veremos o olhar. Cederemos. Somos flexíveis, como a interpretação da palavra. O frio virá, apronte a manta.

Faltam heróis. Faltam espelhos. Faltam reflexos e imagens reais. Faltam seres, com sede de saber, quem realmente somos. Identificar cópias. Verificar, quando e como, podemos nos manifestar.

Rubens Barizon

29 de nov. de 2006

Síntese

Entender coisa simples, é complexo. Complicar coisa simples, é simples. Ser simples, não é tão simples.

Preferências existem, com a decorrência de novas tendências. É bom também entender que, cantada, é realmente cantar. Saber distinguir e transformar códigos cotidianos, em linguagens que as situações entendam a posição do quase certo. Momento: Olhos, boca, ouvidos, nariz.

Piruetas e aviões. Manutenção de peças quentes. Úmidas ou secas, transando acontecimentos de prazer, em tensão. Sensibilidade de poucos. Ousadia de muitos. Desespero geral, no fundo. Simples.

Oi. Bom dia! Boa tarde! Boa noite. Novamente.

Rubens Barizon
[Não há de que. Muito obrigado!]

3 de out. de 2006

L'ETERNITÉ

-Aprender?
Desejo.

-Vontade?
Existe.

-Poder?
Construir,
com o
querer.

-Fazer?
Um gesto,uma
palavra.
“Talvez”.

[Eterna meta]

Rubens Barizon

20 de set. de 2006

Desjejum de Dionísio

No entender da
realidade bacanal,racionalizando,
em emoção, momentânea e
intensa.

Risos, completam e
contemplam a satisfação do
prazer.

Tarado e vagabundo,
momentâneamente,
oculto o caráter
verdadeiro.

Batalha da carne.
Honesta e séria.
Justa.


Rubens Barizon [Pois é!]

31 de ago. de 2006

Eis a questão

Quaisquer que sejam as decisões, serão tomadas com a ponta do nariz banhada por sol "ou" lua. Honestidade do eu-lírico. Personagem de um filme do qual o diretor, o ator, o roteirista, o câmera e o caboman, fazem parte da mesma matéria. Reduzem-se a momentos e atitudes, fazendo com que, uma das duas extremidades, como de costume, saia, sorrindo e chorando, talvez, de alegria "ou" talvez, de ódio.

Corporação do sentimento. Ditadura de um amor doente e carregado; monopolizado, sempre, por um dos lados. Alimentado por consequências de problemas acumulados. O fim do túnel nos parece, por mais fraco que seja o feixe de luz, a saída para ali "ou" lá ... distante da realidade "ou" vontade. Acreditar num possível, faz bem para a auto-estima, porém, fere o ego, que enganado por se achar importante demais, tropeça em situações que nem mesmo, nós, os próprios, saberíamos explicar.

A vida, por vontade, entende a individual emoção, "ou" finge, bolar um esquema contínuo, para cada um. Seria sem graça crer ,que, a rotina constante de informações sentimentais parasse por cá -aí. Caia, afunde, entregue, levante e erga as mãos para o céu e acredite estar vivo.
Rubens Barizon [Por onde..?]

21 de ago. de 2006

Camaleão

Assumidamente, concordarei com as identidades provisórias e repentinas, que sempre fazem questão de dar lugar, umas às outras. Crises existenciais que nos fazem coçar as orelhas. Momentos e situações.

Como tudo tão claro, nos torna-se opaco demais, por diversas auto-interpretações. Doenças emocionais, que movem sentimentos guardados em qualquer órgão – questão de gosto. Coração, estômago...cérebro.

O castigo do julgamento, serve-nos para a análise, das fáceis mudanças à qual estamos, sim, sujeitos. Esquizofrenia popular e particular. Atitudes pensadas, porém, embreagadas por alguns pileques, ou simplesmente, por “stresses” do cotidiano que são impostos e conspirados, por não sei quem.

Calo e compreendo os chamados: doidos; não ficando clara a antítese da vida viável à poucos neurônios em funcionamento que restam dessa massa, composta de muito condimento, e pouca qualidade, e pouco sabor. Cadê o atrativo? Cadê o recheio? Cadê...? Soltos e desgovernados, num mundo fantasiado por alucinogênos que requerem um certo equilíbrio, eles vagam e continuam, e continuam achando que são os próprios. Mentira.

Importante nisso tudo é apenas compreender. Classificar, se quiser. Julgar-te, sim sim. Modificar, impossivel. Variações pessoais.

Rubens Barizon
[Certeza do desequilíbrio social, uma pena!]

15 de ago. de 2006

Interior

Quando vejo-me,
em situação
insana para muitos,
a [alma] enxerga.

Entendo, então,
a fissura e tensão...Uhfmmm,Ah!

Outrora perco-me,
em verdade
insana para mim, mesmo,
o [equilíbrio] domina.

Cantando, assim,
a sensibilidade do caráter. "..."

Rubens Barizon

4 de ago. de 2006

Alma errada

Há coisas que a minha alma, já tão mortificada, não
[admite:
assistir novelas de TV
ouvir música Pop
um filme apenas de corridas de automóvel
uma corrida de automóvel num filme
um livro de páginas ligadas
porque, sendo bom, a gente abre sofregamente a dedo:
espátulas não há...e quem é que hoje faz questão de
[virgindades...
E quando minha alma estraçalhada a todo instante pelos
[telefones
fugir desesperada
me deixará aqui,
ouvindo o que todos ouvem, bebendo o que todos bebem,
comendo o que todos comem.
A estes, a falta de alma não incomoda.(Desconfio até
que minha pobre alma fora destinada ao habitante de
[outro mundo).
E ligarei o rádio a todo volume,
gritarei como um possesso nas partidas de futebol,
seguirei, irresistivelmente, o desfilar das grandes paradas
[do Exército.
E apenas sentirei, uma vez que outra,
a vaga nostalgia de não sei que mundo perdido... (Mário Quintana)

2 de ago. de 2006

Patience

De braços abertos, o mundo aguarda, paciente, por "diferentes sorrisos".

Rubens Barizon

ção!

Cair em tentação ou apoiar-se em verdades sinceras e honestas. Apenas uma Op...

Rubens Barizon

25 de jul. de 2006

28 de jun. de 2006

Eu e eu. Mesmo.

_Pensei tanto.
_Chego a conclusão. Não é tão fácil, quanto penso.
_Será?
_Tive certeza. Tão complicado, como previsto.
_Consigo. Diante de esforços.
_Entenderás. Os tempos verbais, terão esse trabalho.

Entendia as coisas da vida. Agora "entendo". Amanhã, já não saberei. NADA.

Rubens Barizon

28 de mai. de 2006

Indefinição

Quiseram ouvir, coisas, que esperavam.
Eu disse: "Não esperem coisas de costume".
Mágoas, sim sim.
Essa será o que, todos, temiam.

Encarar o "certo" de frente,
Não é tão simples como imagino.
Consequências, afrontarão-me.
Não espero, o que sentes.

Faço o que sou.
Ouça, e saiba o que és.

Rubens Barizon

22 de mai. de 2006

Estranha vida. Controversia particular.

Em momentos confusos e intrigantes, consigo expor sentimentos. Talvez, não tão bom quanto bem aceito.
Dia cinzento. Pensamentos orientados por simplicidade. Condução à mais uma prova de que realmente estou enlouquecendo. Insanidade comprovada, por não saber o que e como, entendem a vida, os demais amigos de mundo e pequenos espaços. Uma preocupação conjuntural. Um egoímo particular e preocupante que atinge em cheio, os pacatos cidadãos pensantes. Presos à vontades passageiras, os homens modernos adoecem aos poucos, deixando à definhar o dom do pensar.
Longe da maioria, venho apresentando-me. De maneira rústica, com a suavidade e sabedoria que os mais antigos ensinaram-me à distância. Talvez, tudo isto seja em vão...
[O tempo dirá]

Rubens Barizon

15 de mai. de 2006

Inversão de valores


Algumas filosofias que conduzem nossas vidas, nos gabaritam a tirar o sossego, e desconsertar tanto o ser paciente, como o impiedoso homem carente de atenção e dotado de fraquezas irritantes. Transformado em consciência e dever, por também pensar como todos. Racionais.
A calma, se alia também aos atributos que não deixam os terceiros tão contentes - a alegria deixo para o fim. A conclusão seria óbvia, se pensássemos que conseguiríamos afetar com esse estado de sanidade, o bem estar. Estamos enganados, logo, toda transparência, se transforma em sentimentos de menosprezo e deboche, ao entendimento dos menos esclarecidos. Também sendo relevante, por entender os problemas humanos. Por isso escrevo.
Provocar e calcular reações maldosas, frieza e agonia, são alvos fáceis de se atingir através do olhar e sorriso. Faltam sim boas ações e humanismo. Mas já seria o suficiente, se houvéssem boas interpretações e devidas lapidações às raras demonstrações de paciência,calma e "alegria".

10 de mai. de 2006

Memória brilhante

Ultimamente as palavras, lembrança e verdade, vem atuando em meu vocabulário fervorosamente.
A expressão saudade, faz-me sempre recordar de coisas passadas e pesadas, que incomodam quando são postas em meu presente. A lembrança, seria-me algo mais sutil e melhor de retomar à meus pensamentos, que por sinal, tomam muito meu tempo. As verdades, essas sim vem tirando minhas noites de sono, fazendo-me refletir sobre questionamentos particulares que não estão fazendo bem a meu interior. Preservo sempre tudo ligado aos seres humanos, sensíveis, ignorantes ou não. Mais ainda aos ligados a minha pessoa.
Reflita sempre sobre problemas solucionáveis. Lembre sempre das coisas que lhe aconteceram de bom. Evite as saudades, sejam elas boas ou ruins. Admita sempre suas verdades, "conheça-te a ti mesmo".
Rubens Barizon

2 de mai. de 2006

Simplicidade honesta e necessária

Quando tenho algo ligado ao coração para refletir, acredito que não me interesso mesmo por coisas meigas e cafonas como a figura vermelha e arredondada que inventaram para um órgão "qualquer", que vive apenas bombeando sangue para o resto do corpo. Não se trata de insensibilidade - que fique claro.
As circunstâncias da vida me fazem pensar dessa forma. A frieza incalculável que me cerca, endurece cada vez mais meu coração, amolecendo meu cérebro, que nunca foi presenteado com nenhum tipo de figura bonita e simpática. Os acontecimentos simples e verdades individuais que fingimos não acreditar, interessa-me muito mais do que sentimentos unicamente solucionáveis por cada um de nós. Meu fascínio por coisas flexíveis a novas interpretações, prendem-me a coisas humildes que fazem muita falta em qualquer tipo de relação.
Precisamos entender primeiro as vogais, depois as consoantes, para no fim tentar entender uma palavra.
Rubens Barizon

24 de abr. de 2006

Ilusão

Na vida os sentimentos se confundem, de maneira que não há tempo suficiente para entendê-los. Por isso, não entenda, deixe-os passar, espere por outros.

Rubens Barizon

6 de abr. de 2006

Egoísmo admirável

Com o passar do tempo, os horizontes vêm se tornando mais agradáveis, assim como os bons papos que vão se encontrando em pessoas, lugares, que por mais humildes que sejam, cativam meu ego e fortalecem meu interior. Deixo clara, minha insatisfação, hoje não mais com a atual conjuntura político-social do país, mas com o que se passa na cabecinha das pessoas desse mundo tão moderno e turbulento. Esse texto, felizmente, atinge o público alvo de meu interesse particular, não deixando com que a massa novelosa e preguiçosa desfrute de um bom papo.
Escrever às vezes, faz sentir-me contrariado por estar expondo, ou até mesmo tentando de certa forma, alertar sobre ideologias nobres que se perderam, ou que talvez, simplesmente tenham sido esquecidas. O produto final é o que mais me entristece. Mudar ou impor decisões alheias é um crime inafiançável, esperar por atitudes critícas e filosóficas tem sido agoniante. Por isso, não reaja tomando atitudes em vão; apenas olhe,escute, entenda e cale.
Rubens Barizon

27 de mar. de 2006

Improvável mudança

Precisamos sempre de algo para nos basear, ou somente, um baseado para que possamos sonhar em ser alguém, que ao menos intercepte o sucesso das estrelas que nós mesmos pomos no céu. Não interessa-me mostrar ao pé da letra, o inglês que não temos incentivo à estudar, mas atráves das entre linhas a realidade escrachar.
Dificuldade em interpretar, teremos sempre que pegamos um livro para ler, ou então, quando simplesmente acreditamos que esse circo um dia mudará de lugar e passará a nos enriquecer.
Rubens Barizon

17 de mar. de 2006

Entendimento incerto

Cria-se expectativas para tudo, até mesmo para coisas que com toda certeza não faremos. A certeza, certa vez, torna-se dúvida em frações de olhares e ações populares, que com a mínima percepção, obtemos por "osmose" pequenos atributos que fazem a diferença na hora da escolha final. A polêmica está em jogo. O homem precisa sim de muitos amigos, cerveja e tal, porém, seu coração se deixa conduzir pelo sentimento machista, ou malandramente cego por vontade própria. Viva as mulheres, ou melhor, viva a mulher!
Rubens Barizon

27 de fev. de 2006

Empréstimo duvidoso

Sabe-se de sua importância, mas nem sempre, sabemos tratá-los como merecem. Constantemente utilizamos seus recursos, e logo os abandonamos em diversos lares, sem ao menos cobrarmos juros sob esse empréstimo invisível. A bendita e alérgica poeira que tanto nos irrita, teima em se apossar, sem sequer pedir licença, entrando no mundo fantasioso de terceiros, de tal maneira, a ignorar o poder sobre o mesmo de seus credores, o que as vezes se torna mais importunante do que essa situação, é a falta de habilidade de furtar dos devedores literários, que fazem parte desse divertido mundo de troca-troca de livros.

"Burro é quem empresta um livro, mais burro ainda é aquele que devolve."
Rui Barbosa
Rubens Barizon

24 de fev. de 2006

É samba

Nada como um ano letivo como este, com duas mil e seis maneiras de aproveitar a vida e gozar das nossas vaidades carnavalescas. Mascarando ainda mais, a cada ano que se passa, as falcatruas engolidas por nós com alguns goles de cerveja. Não esquecendo, é claro, de algo para comer. Com a eleição se aproximando, pelo menos a cesta básica precisamos garantir.
Não há nada mais bonito do que a Copa do Mundo. Do mundo miserável, do mundo empresarial, do mundo moldado por "eles", para que a ignorância prevaleça e o ciclo não termine assim, sem motivos visíveis. Não podemos desistir nunca, traremos o hexa um dia...
Rubens Barizon

15 de fev. de 2006

Verdade


Mesmo que, compreendidas, questionadas e aceitas, à realidade pessoal, de nós, diferentes seres racionais, se confundem a idéias radicais, que logo entram em conflito com o lado pensador da história, o apaziguador das situações que "todos" estão apreensivos a assistir - assim como espectadores do BBB. Talvez, por essa platéia estar sempre de pé aguardando esse momento, não darei-os.
A oportunidade não surge para todos nessa terra tupiniquim, "abençoada por Deus", mas são construídas de verdades mutáveis a nossos sonhos, que já começam a ser privados em nosso próprio lar.