13 de out. de 2011

Propagação em teste

"-Eu gosto das diferenças bem reportadas", balbucio.

O amigo nada menos esclarecido, diz: "- a grande mídia faz isso ficar mais difícil" retruncou, à espera do prolongamento.

"O que acontece é que, quando se confia demais em como o outro age, me vejo". Parecendo mais aliviado, suspiro com um certo olhar cansado.

"Se ver no próximo é como deveria ser feito. O respeito seria mais comunal. Sem alusões. Refiro a ideia para uma sociologia mais sanguínea. Não temos mais medo do que nos fere, mas sim, de como seremos apartir de uma falta de moral. Também não pense que essa dor é por esclarecimento humano. Talvez, pela interpretação do meio que os guia." -Foi muito? me pergunta. É por conta do excesso de palavras. Sorri.

"-Quer saber?" em meio a uma ligação, planejo um futuro próximo.

"-só mesmo o que se transforma em concreto. Fantasia, já basta com a minha mulher". Responde sagazmente.

"Vamos prolongar esse desempenho social em algum lugar de mais entretenimento. Conheço um lounge bar que costuma ser bom às quintas. O dinheiro e a continuação do papo(com elas) aguçará a questão".

Na mesma classe, o sujeito se demonstra tão disponível que junta as tralhas da monografia e topa se conduzir como eu propus.

Estaciono o carro num estacionamento, que dependendo do dia, até manobrista seria preciso. Confiro a cara do companheiro de fim de faculdade e vejo a tranquilidade de um amigo que se faz na rua.

30 de mai. de 2011

Decisão

Tem dias que eu não gosto de ninguém.
Outros dias, 
sou escravo desse mesmo alguém.

É diante do amém,
que sou forte o bastante para seguir como homem de bem.

E quando por ventura a felicidade se transforma em angústia
somos capazes de enxergar a vida pela adultice. 

Até que um limite se estabeleça.