14 de ago. de 2015

O Meio e as Amizades

Por se tratar de papo de comunicador. Adianto logo! esta redação de praxe, parte das conclusões de Marshall McLuhan - o meio é a mensagem, quente ou fria, numa convergência, chamada aldeia global.

O padrão econômico, social e político da globalização cultural, aproveita o gancho da amizade para reiterar a teoria citada aqui nesta narrativa, que tem por objetivo encontrar os motivos das amizades e as redes, a justificativa do título dado a este texto, com tema bem cotidiano, só que numa linguagem mais despreocupa, diga-se de passagem.

 Os interesses, numa visão lógica, admitem nos meios criados pelas relações sociais, a filosofia e a ética de cada indivíduo; flexibilizando toda e qualquer atitude, acompanhada com uma ação, sons, textos ou itens visuais.  Pois e daí que parte o ponto de vista atribuído por tal mensagem num procesamento  de memória afetiva. Se é amigo e está por perto, a potencialização de uma "razão" tende a prosperar. Seja por reação institiva (diferenças humanas), ou por valores contruídos sob padronização de um determinado meio - até por personalidade e educação própria, ou escolar - sem contar as atemporalidades emocionais, que o gênero feminino sabe bem.

As amizades fazem pensar que o meio também é uma rede, com valores pré-estabelecidos pelos ranços de aproximação e ouvido dado a quem é chegado, ou simplesmente é amigo. Hoje em dia, o afastamento e a opinião política das redes, transmitem um sentimento de constante aproximação de opiniões ausentes, que dizem alguma coisa para alguém, dentro do contexto de massa (opção ou opinião?). Tá aí a questão: como qualificar a opinião que escutamos? Como formar opinião com a imparcialidade, que é dito por aí que não existe...porém: a ética e a filosofia, a lógica e a razão perpetuam a incrível mística da justiça comum - a imparcialidade na hora de interpretar o meio e as amizades. There is no one size that fits all! O desafio de comunicar é este, atribuir aos nichos, potência e argumento, capazes de transitarem  por um mesmo canal com ruído multidirecional.

Resumindo, interpretar e viver é coisa chata e é pra quem presta atenção nessas teorias, que acabam-me dizendo demais. Além da conta.

"- Psiu, hey!", solta o som!

"Queira cara, ou não queira. Tome a saideira, cara beba, agora! Pois demora hora, uma vida inteira. Para a vida leve revelar...relevar."

Rubens Barizon
No arrepio dos acontecimentos. Na busca constante pelo equilíbrio!

9 de ago. de 2015

Ao Seu Rui e Cabra Velho, com o olhar de um amor

O sentimento do coração, nesta ocasião, me parece um pacote de doenças, descoberto pelo "homem durão", que não procura ajuda médica por toda a vida e percebe que não era apenas uma dor no peito, mas uma enfermidade, que lhe tomava conta todo o corpo - não teve mais jeito.

A metáfora é para contextualizar a data do dia dos pais e a atenção, que venho dado ao meu coração, com a diretriz de questionamento à razão. Há muito, não dava ouvidos aos meus sentimentos profundos. Desta vez, decidi interpretar o amor de frente, sem deixar as influências externas interferirem no meu "eu lírico", de consciência instaurada, nada de choques momentâneos. Quem sabe, o adiantamento do inferno astral, pode ser uma desculpa interessante.

Em ótica, a reconquista de um amor, uma mulher. A (in) certeza? o aprendizado (amor) para toda a vida. Isso, se o peso da comunhão for compreendido como um todo. A maturidade sentimental faz parte do conjunto de originalidade do homem e pensar com o coração, liberta a alma e faz-me vulnerável à uma ilusão - um desafio. Pois, sob o ponto de vista de outrem, com tal história, o choque é inevitável. O medo não é uma palavra chave para conjugar este desfiladeiro de sentenças. Mas a saudade, o carinho, o respeito, companheirismo, prosperidade, negócios, amizade... a carne, a alimentação.

O que o seu Rui tem a ver com isso? uma história de superação por ter tido uma vida orfã de dificuldades. A construção de uma família e a derrota para o sentimento - o amor, que assolou toda a construção do improvável. Por fim, o papel prestado ao roteiro do pacote de doenças e cama do hospital. Ao admitir as complicações, por descaso com a saúde, um amor perdido, uma vida de esperanças... o sentimento de pai. Da conquista à resignação.

Por Rubens Barizon,
na exposição da catarse da data dos pais, com o amor que se interpreta por uma mulher.

4 de ago. de 2015

O caráter e um cara

Em psicologia de amor e desenvolvimento social. Uma chave de gaveta velha perdida, que não abrirá nada, mas ainda está guardada. Pois nem sequer o móvel antigo, se tem mais.

"- A consciência vale um amor?"
- Ao meu ver, sim. Como podes achar que não, se dar nomes é praticamente o quê vivemos?

A antropologia do semelhante e a igualdade com a justiça comum - deixe-me clarear. Toda a exposição sob o olhar de um outro alguém caberá ações errôneas de interpretação e conceitos culturais, por se tratar de momentos, reações e relações sociais informais. Mas, sabemos que não funciona bem assim, como reflexão escrita. O erro é crucial para provar a certeza...

Previamente, em todavia de ação, existe um valor. A recusa nega um princípio. O que a filosofia diz nessa oportunidade é o que vale como amor. A consciência seria um parênteses da razão, que dependendo da força, não naufraga em desalinho.

 A diretriz do homem é como o feminismo lhe cabe, no limite da consciência e dos amores. Os devaneios acontecem, mas não devem magoar, qualquer que sejam as partes. Cada quem deve conhecer a si.

Cabe um amor - uma consciência.

Rubens Barizon
"Nada tenho a temer. Exceto, as palavras", Rubem Fonseca

O meu irmão por SMS ao ler este texto replicou:

- Concordo... E citando Nietzsche: "Aquilo que se faz por amor está além do bem e do mal."


2 de ago. de 2015

Ao despertar do amor


Ao escrever sentimento, a linguagem necessária e espontânea, quando se trata de amor, vai de encontro às vias da poesia. Por essa razão, a leitura a seguir, puramente prosaica, sem devaneio do amor romântico, se concentra em fatos reais, com dose de sentimentalismo e verdade. O compromisso com o coração, a razão e a literatura aprendida com a vida. 

Amar tem suas advertências. Se está tudo bem, não há nada melhor. Se existem desconfianças, o que era esplêndido mostra-se Rodriguiano demais. Se o sentimento vasa por verdade, aí não vale o orgulho da decisão. Se a razão diz o caminho certo (valor lógico), raramente pode ser diferente. Se for amor, aí ... todos esses "se", não podem ser explicados. Somente a viver.

Aos cachos de uma morena com sorriso lindo e olhos mel, o deslumbre carnal e a interpretação alheia, passa a ser mero detalhe. Ainda mais, quando à beira dos trinta anos de idade, finalmente, compreendo a realidade do coração de um outro alguém. Essa mesma mulher pode causar tremores por amar demais e querer deixar de banda, uma decisão para com o futuro. Porque com esse amor, não cabe nada além de sucesso pelas histórias envolvidas. A escolha da palavra segue o raciocínio de algo bem sucedido. Mas, quando é amor, até se está errado vira certo. 

Alimentar o querer... não poder. Poder e não querer. Resolver contas com valor emocional, de despedida ou reconquista, faz eu ter a certeza de que amar não tem o mesmo significado de antes. Enxergá-la sem machismo, não precisar julgar suas imperfeições. Amar sem medo de ser feliz, passou de indecisão e planos pessoais, para o campo transcendental, o que me faz muito bem.

Aos sorrisos e dificuldades que a peça ensaiada pela vida prega. 
Com o coração leve e a razão moderada,
Rubens Barizon 

"- O retrato literal do momento de um homem."