29 de out. de 2015

Racionalidade no Amor

Quase sempre. Estar com a razão pode ser algo contundente. Que dá o direito de alguma coisa.

No amor se acerta, em grande parte, o que vai acontecer, usando a racionalidade. Mas, emperra algumas visões de sentimentalismo material, no sentido de práxis - o esperado de uma relação e a impossível expectativa de quem idealiza o incansável.

Pode ser a força de tanto querer, ou a desconfiança de viver. A rotina de um amor passa pelo compasso das imaginações. A recriação do ser escolhido, o amor que completa o peito. E para reconhecimento, basta aceitar tudo como é. A contemplação do real, com o que poderia ser, ou com o que está.

A inquietude do equilíbrio poético, com a narrativa proposta pela seqüência moral da vida, transtorna as propriedades de sugestão, pois não haverá concordância, mesmo se em acordo estão, os dois amores.

Para viver sob as funções da razão, há completa necessidade de saber onde o sentimento interfere. A diferença do amor e dos elementos que ensejam o bem estar sentimental, que mexe com a carne, com a responsabilidade de fomentar o prazer.

A humildade da razão e o sentimento. Uma opção de réplica.

Rubens Barizon
[Corriqueiro]

7 de out. de 2015

A vida, o amor e o sustento

Como todo processo evolutivo natural da vida, precisamos perdurar as relações que propagam e disseminam prosperidade. Por exemplo o amor, a vida por suas linhas e a manutenção dessas junções filosoficamente conduzidas, pois a lógica aparece sob as construções mecânicas do sustento, um modo de vida, tão flexível e intimidante, como um bilhete romântico em época de crise sentimental das pequenas cobranças.

"O relógio toca, não há mais o cuco pendurado na estrutura da madeira que imita uma árvore, a casa de um passarinho despertador. Porém, tem o celular - fonte de luminosidade, informação, ligação, conexão, computador, ...  e horário."

Rubens Barizon
[Acorda...Tá na hora]