20 de abr. de 2013

A consideração



Os compromissos fazem parte do tempo. O tempo não é apenas dinheiro como o princípio burguês sugere. O legado maior da vida (em conjunto) é a consideração que perdura durante todo o tempo afastado de alguém, que não foi algo durante o tempo vivido próximo em alguma fase; um contato antigo que permanece intacto, segundo a intimidade da ocasião.

Motivado pela conversa que tive com um ex camarada de trabalho, enquanto eu era recepcionista de uns flats tradicionais da Zona Sul do Rio, o Diego, percebi que a importância daquela ocupação de remuneração pontual, por qual nos conhecemos, era apenas o cenário para expandir conceitos de como entender a vida sem utilizar das necessidades, parâmetros de equilíbrio para se julgar o momento.

Percebo que os mesmos adjetivos continuam a me emplacar, no sentido de definição. Já incomodou mais. Entretanto, atualmente, eu adoto um comportamento emocional mais evoluído - não por querer. O tempo que não é o dinheiro, envelhece e traz experiência. Até porquê pode-se entender o rótulo como um prestígio. Isto, quando há sensibilidade e filosofia para não deixar a oportunidade de saber da vida por através dos sentidos: visão, tato, olfato e audição (fiz questão de dar os nomes).

As propostas midiáticas e as emendas de governo atribuem um caminho estreito de opções. Se o espírito crítico comum permanece inerte, a consciência egoísta procede conforme o projeto do mundo criado pelos sujeitos que praticam ação. Um domínio que a maioria entende como correto e faz destoar o que não segue o padrão decisivo.

A minha consideração é mútua quando encontro alguém que foi(é), ou melhor, permaneceu querida, mesmo quando a catacrese do ponteiro das horas, por incontáveis vezes, tenha girado e marcado o tempo afastado. Os sentidos, me tomariam muito tempo de vida a explicá-los, talvez em alguma outra parte do meu diário.


Rubens Barizon
Com sentimento de estar rumando na direção certa, ou do bem.

14 de abr. de 2013

Silhueta da imagem - o caminho em exposição


O texto deveria iniciar com qualquer palavra de negação. Pois, de certo, falaria melhor ao leitor o sentimento contrário ao 'não', que no decorrer das palavras deste confessionário (diário de bordo da vida), se esvai de bate papo. Resistente aos anos e qual aos temas, faz sostenir assuntos elaborados pela ocasião animada, o propósito deste espaço se mantém.

Considerando as balelas pessoais e a cronicidade do momento oportuno, a poesia prosaica do ser moral se acasala com a emoção. No caso, todas as possibilidades podem se resolver com os caminhos que surgem para o brilho do sucesso; turvo pela quantidade de direção a seguir e claro diante a coerência da vida equilibrada. O exemplo: a velha estrada e no fim dela, três caminhos. O do meio, o mal que alerta o errado e os outros dois, esquerdo e direito, os caminhos que conduzem ao apogeu de maneira diferente.

Habilidade de ouvir, o argumento que fecha com certeza, credos que resistem ao fundamento da emoção que Sartre tenta explicar, e no demais, o homem se amadurece para as responsabilidades múltiplas que a pós-modernidade aplica. O conjunto (convergência) demonstra-se como ironia do modelo de consumo infindável, já que para se obter uma estabilidade deve-se acumular.

As decisões a serem tomadas, inevitavelmente, passam por esses questionamentos. E com relação a audiência que decide o que será correto (lucrativo), os reality shows brincam como casinha de verdade com a publicidade da vida feliz.


No assunto com Rubens Barizon

1 de abr. de 2013

O valor do amor e o valor da paixão perante aos valores individuais (em sentimentos) e diante ao coletivo dos espécimens


A paixão se esvai quando um alguém for intitulado como sendo um personagem dos acontecimentos e fatos. Se estamos num bar, e tiverem aí, interagidos com uma emoção à tanta de se festejar, lá vamos expôr nossas maiores tendências. Os impactos vão para o linear que o bem estar se compromete, não resistem ao correto amor de respeitar o outro com uma justa dignidade de alma, carne e respeito familiar.

Se estamos na pureza de entender o outro com as suas indagações, o conceito vai além do coerente para os demais. As concepções devem ser pelo bem do ser humano sem disputa de ego: por meio de amor e justiça: A família dos amores em equilíbrio; Pelo menos com o caráter; Nada de devaneios com interação de consumo, somente em caso de paixão compulsiva.

- Controla aí, menina. Tuas afeições me cativaram, mas vamos com calma!

- Ah! Mas você hein; pensei que tu veio pra ficar bem comigo. E já tá assim agora?

- É porque tu desse jeito me faz acreditar demais nas coisas. E depois, apaixonante da melhor qualidade, voa como um pássaro.

- Diga-me, então. Somos um em uma forma de dois, e aí a paixão teria que vibrar o amor. Num é assim?

- Me parece pouco provável! Mas vamos lá até que a ressaca se aguente sem prejuízos.

- Se nos for comprometer com tais negativismo o amor não resistirá aos medos. Com todo o respeito de uma mulher real. Não vinda apenas das costelas.

- É uma ótima resposta a tua.

Num ato de descobertas próximas dá pra perceber o fluxo de cada um. A direção nem sempre condiz uma com a outra. Se nós sozinhos em formato cru, já é fácil de confundir, imagine quando a opinião alheia e permitida, ruma à outra direção que não seja a tua.

Um texto bom tem que ser contextualizado.


Por Rubens Barizon
(manuscrito guardado para a eternidade)