10 de dez. de 2012

Os 4 'Bros

A ideia clara dos irmão de fim de ano. Como vivemos à cada 365 dias e algumas horas, anualmente, percebemos os quatro Bros do fim do ano - pois bem: SetemBro, OutuBro, NovemBro e DezemBro - este último, um mês de comemoração e votos de prosperidade para o ano conseguinte.

Partindo dessa premissa, no hemisfério sul pelo menos, o fim de ano divide espaço com as estações de primavera e verão. O Rio de janeiro nessa escala, nos 'Bros (este texto) apresenta a flor antes de oferecer o sol, com as certas pancadas de chuva - perigo!

A proximidade com o espírito natalino, sempre resgatável, aliado com a fé de planejamento do novo ano !Reveillón! os últimos meses do ano não poderiam ser diferentes, irmãos. Daqueles que se preparam para apresentar o novo ano com a esperança de melhoras e de um término feliz para continuar a sorrir enquanto vivemos neste ciclo, que é a vida.

O registro é o natal, a certeza de um ano que se encerra e também se inicia como quem fossemos, irmão de calendário.


Por Rubens Barizon

4 de dez. de 2012

Resenha - MDNA, tour - Rio

No melhor estilo Madonna, o show do tour MDNA da diva, no Parque dos atletas - Rio, deixou aquele sentimento de pecado e crença que a Popstar de 54 anos transformou em marca registrada.

O terceiro compromisso da cantora 'performer' com o público brasileiro começou com o soar de um badalo, um defumador gigante sacudindo os maus olhados em ritmo de procissão. O que criou um suspense ainda maior, foi quando por tras de uma cortina, no cenário repleto de aparelhagem dirigido pelo produtor Jake Berry, Madonna apareceu ajoelhada erguendo um terço e fazendo o sinal da cruz, como quem antes de pecar, pedia licença a Deus para começar a sua apresentação. O atraso da entrada no palco incomodou grande parte do publico. E não podia ser diferente, era domingo e o local do show apresenta difícil acesso. A chuva pouco antes do show acalmou os ânimos.

Já sobre o palco, Madonna apresentou o CD da turnê e protagonizou cenas teatrais empunhando armas de fogo. Durante a musica "Gang Bang", ela acabava com os seus inimigos bailarinos com a provocação sexual de sempre. No cenário, um quarto de motel tinha uma cruz de ferro em foco, que servia para a musa escalar toda a estrutura e disparar todo o repertorio durante o 'hit'. Madonna caminhou sobre a corda bamba (slackline) e cantou suas cancões agarrada na guitarra, acompanhada pela banda. Rocco, um de seus filhos, que nao passa dos 12 anos de idade, também fez a sua parte ao lado da mãe, no mesmo momento que os bailarinos se apresentavam de maneira solo. A diva teve ousadia para mostrar o lado piriguete, com requebradas dignas do funk carioca.

A repercussão das quase 70 mil pessoas que estiveram presentes no evento foi a melhor possível. Basta saber, se o pique de trinta anos de carreira da Popstar ainda tem fôlego para estar em cena mais uma vez em terras brasileiras. A cantora tem mais 3 apresentações por aqui: São Paulo e Porto Alegre.

Por Rubens Barizon


["Don't try, Bitch" - frase repetida por Madonna diversas vezes durante o show]

24 de nov. de 2012

Propostas

Não se enxerga mais as calamidades que estão bem na sombra do nosso nariz. O

perfume não é o da fada, mas o cheiro azedo da farsa. Antes, o intuito deste

texto fosse a composição de uma poesia adulta como as de Fernando Pessoa e suas

impessoalidades. Entretanto, o contexto é o pós filme "Half nelson" do diretor e

roteirista Ryan Fleck, com o ator Ryan Gosling.


No longa metragem o ator canadense é um professor de história em uma escola

pública de um gueto norte americano. E na ocasião, ele não vai salvar os seus

alunos com as suas classes, que instigavam os seus estudantes a pensar de forma

crítica sobre as mudanças durante a história mundial e as oposições que o mundo

propõe como opção. A disciplina que o personagem ensinava durante as aulas não

era apenas a matéria didática da pedagogia de um professor e também não era

sobretudo, as suas tendências comunistas ou as suas experiências pessoais que

lideravam as aulas, mas a verdade estampada na realidade que o assombrava por

conta das drogas.


O filme desperta uma reflexão ambígua sobre como é ser correto de uma forma

tortuosa. Nada que os alunos não pudessem perceber, já que onde vivem, acaba por

ser comum o uso de drogas e consequentemente, esse comportamento mais largadão do

professor que em alguns momentos chega a nao se aguentar acordado durante as

aulas. Após uma aluna o ver completamente dopado em um dos vestuários da escola,

a intriga do filme entre o professor e a menina refém desse segredo começa. Mais

tarde, o professor descobre que a menina ajuda um dos seus fornecedores a vender

a droga que ele consome e o ciclo vicioso termina, com a preocupação da

adolescente com o adulto usuário de droga.


O diretor retratou a ficção comumente relacionada com a realidade, de maneira que

o texto da também roteirista Anna Boden encaixasse perfeitamente como exemplo de

um problema contemporâneo, não pontuando o que venha ser certo ou errado.


Por Rubens Barizon

10 de nov. de 2012

Resenha privilegiada pelo trabalho oficial


Lady Gaga's ministry

A Lady Gaga, ontem, 9/11, passou pelo palco carioca de modo arrebatador com os sucessos da turnê internacional Born this way ball. O show número sessenta e 8 da artista, rendeu uma ótima impressão no Parque dos atletas. Seguindo o propósito do show, a novaiorquina de vinte e seis anos de idade cativou. O agito das músicas embalaram o público.
- O que se espera de uma pessoa tão this way? Um show com tamanha satisfação. Na produção se comentou que é esse o número de shows que ela vem repetindo. Porém, você acompanha facilmente pela página oficial da cantora na rede. Os seus discursos impressionaram. A 'artista monstra' mencionou o dito do Rio ser o futuro potencial e também sobre os políticos da nossa terrinha. Além é claro, do show particular. Ela alegou não ter um gênero, e sim, ser uma humana: daquelas! Terminou essa sequência com o voto de "-traíram-me novamente", caindo para trás nos braços de um de seus bailarinos. Depois, ela passeou pelo seu castelo, por onde a banda se espalhou. Os espaços do cenário eram bem definidos. E no topo do castelo, o seu som junto à presença de palco, traduzia para o público as lembranças do show. Lá de cima ele dizia que podia ver todos. Falou sobre o amor e entre os quadros, figurinos pesados e sensualidade séria, ela implicava com fulgor para que as mãos da galera ficassem permanentemente ao alto, que estima-se ter sido de 40 mil pessoas. Toda a estrutura, traz ao nosso país um entretenimento que mistura diversos tipos de pessoas e sociabilizações. Histéricos, família, gays, héteros e muitos fãs animados.

Daí, é que foi um ótimo show. Falta ainda São Paulo e Porto Alegre aqui no Brasil. All Good Wishes, Stefani Gaga.



Resenha sobre a "Born this way ball" aqui no Rio de janeiro.
Por Rubens Barizon

7 de nov. de 2012

Tecnologia quente


A Microsoft planeja investir 200 milhões de reais no Brasil.// O projeto visa o desenvolvimento tecnológico no país//. A base será um prédio no centro histórico do Rio de janeiro. Nesta quarta feira o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações(MCTI), Antônio Raupp e o Ministro da Educação Aloizio Mercadantes, vão participar de uma cerimônia para as assinaturas do acordo com a gigante da informática. A companhia já conta com bases de pesquisa semelhantes na Alemanha, Israel e Egito. O modelo de pesquisa a ser instalado na cidade do Rio de janeiro vai ser o quarto pólo internacional de peso da multinacional.//

No modelo de radio. Rubens Barizon

5 de nov. de 2012

Palestra Munir Kanaan e Flavio Fachel


A Semana da Comunicação 2012 recebeu na terça-feira à noite, dia 23/10, no auditório do Campus Tom Jobim-Barra, o repórter da TV Globo Flávio Fachel e o ator, diretor e roteirista, Munir Kanaan. Ambos os convidados compartilharam das suas experiências profissionais com os alunos e professores da Universidade Estácio de Sá.

Flávio Fachel voltou o seu discurso para a mídia televisiva. O repórter gaúcho passeou pelo seus vinte anos de carreira, que vai desde o trabalho como correspondente internacional em Nova York, até a sua vivência na Amazônia como jornalista e militar. Como nota universitária, vale destacar a importância que o jornalista deu para as disciplinas determinantes para a formação de um profissional do segmento - Teoria da comunicação e Técnica de reportagem e apuração. Segundo Fachel, essas cadeiras resumem o perfil do curso de jornalismo. A ênfase dele pairou sobre a necessidade da apuração dos fatos e não na busca da verdade como notícia. Mencionou também, o clichê de que o jornalista primordialmente precisa conhecer quem sabe do assunto, ao invés de pensar que sabe de tudo. Nessa linha de pensamento, ele concluiu ser daí que as maiores barrigadas surgem.

A importância do diploma para o jornalismo foi um tema abordado pelo próprio convidado. E diante das suas ponderações, Fachel disse que o diploma apenas tem relevância por causa do baixo nível cultural do Brasil, o que satisfaz a hipótese de um acordo entre os jornalistas, as redações e os profissionais de outros cursos. Quando o mercado de trabalho entrou em questão, ele destacou os diversos caminhos que existem para os futuros jornalistas e se demonstrou otimista com a mídia alternativa. "A maioria dos estudantes almejam os grandes veículos, onde as vagas são limitadas, e perdem a oportunidade de buscar o mercado como um todo", completa Fachel.

Em uma citação de seu colega Marcelo Canelas, Flavio Fachel esclareceu o dever do jornalista de "jogar luz no fato", o que integra o seu ponto de vista com a apresentação de outras informações lembradas logo em seguida. Quando alertou que o jornalista de televisão é parte do meio e não o protagonista da notícia. Deste modo, associou as dicas com o estudo do canal, do ruído e da mensagem veiculada pelo meio. Para tal carreira na TV, ele recomendou o curso de teatro como um bom recurso para desinibir diante as câmeras. O trabalho em equipe no jornalismo é determinante e a edição deve ser pensada em todos os aspectos da produção de uma matéria: ao formular, informar se preocupando até com a entonação usada para atingir o público de massa e o impacto gerado com a informação.

Quando foi perguntado sobre o suicídio coletivo de uma tribo indígena, ele contestou com certa temerosidade e afirmou que o Brasil de verdade (grandes cidades) ignora os acontecimentos mais sensíveis.

Munir Kanaan contou sobre o papel principal estrelado por ele na Multishow, em "Os Figuras" onde ele viveu o personagem André. O artista multimídia, sócio diretor da agência Gengibre, apresentou a sua websérie chamada WC. Um divertido humor passado no banheiro, pelo personagem "Warderley Cardoso". O projeto que estava arquivado na memória do ator foi posto em prática, logo após o artista convencer toda a equipe de produção do programa. O bom astral do convidado deu o ar da trajetória que ele cativa. A convergência das mídias foi um assunto levantado por Munir, que alegou não produzir nenhum conteúdo focando somente em um tipo de mídia.

A convicção de que o futuro será a TV e o computador no mesmo monitor, anima as produções de conteúdo autoral do criativo Munir, que confessou não ter um plano de mídia para veicular os seus produtos. Ele ainda considerou a nova geração de utilizadores da internet e alertou a sua preocupação com a linguagem dramaturgica em suas produções. Os estudantes de cinema eram os mais interessados em perguntar para o profissional multifacetado.

Os convidados ainda foram entrevistados no fim da palestra pelos colegas da Tv Estácio. Profissionais desse calibre são de extrema importância para os alunos gozarem de novos conhecimentos sobre mercado e ampliar a formação da carreira de comunicador social.

26 de out. de 2012

A mídia ideal para a receita de cidadania


Um fato deve encandear a curiosidade como uma notícia interessante. Atualmente, o que é considerado uma notícia, vem das matizes culturais e sociais em desenvolvimento confuso. Por expansão da tecnologia e da cidadania na contingência.

O Brasil evolui de forma similar aos demais acadêmicos do mundo, no entanto, peca no interesse coletivo. Quando a segmentação social homogeneiza em tentação à seus hábitos, uma série de fatores divergem sobre as opiniões. O foco será sempre o mesmo, a padronização de consumo e logo o cansaço - a parte ruim das grandes potências. A identidade cultural é uma das formas de dissolver o bombardeio da mass media, diante tamanha a interatividade do novo público, apenas consumidor. É aumentar a necessidade da sociedade de se criar com as próprias notícias, a sua direção.

Quando o questionamento por uma receita é mais do que por informação útil, o baixo consumo das mídias alternativas se apresenta. O gênero comunicador ainda é muito recente em nosso país. Definir uma interpretação com a pluralidade ideal de um formador de opinião. O propósito da notícia, da sua veiculação e da reação dos consumidores. A mídia brasileira noticia a sequência dos fatos para o leitor com um baixo entendimento da informação por esclarecimento trivial que ainda falta, tanto do noticiador como para quem procura o que interessa. A mídia didática deve auxiliar as grandes matérias. Esclarecer assuntos que parecem simples ao olhar de quem entende, um bem estar intrínseco. O meio da informação que chega até ele, leitor, concorda aos núcleos de formação de opinião. Não significa que os patamares intelectuais do Rio de janeiro estão afastados, ou se é por falta de sintonia ou história. A grande mídia não orienta se quer o uso dos seus produtos com rótulo de notícia útil e expõe a diferença definida para a gente destoar um do outro. O espírito comum e a publicidade de massa.

["O meio é a mensagem", Marshall McLuhan]

Enquanto houver pouca família feliz com as tradições, poucos filhos sem prezar os pais por convenção e o cultuar do respeito de casa, mediante a qualificação das escolas, a comunicação comunitária esbarrará na ótica dos empreendedores desleais. A moralidade cívil, a boa fé, a cultura e a natureza no grupo segmentaria uma ética mais apurada àqueles que fomentam a riqueza oriunda da ganância. A receita do lucro material, sobrepuja a estratégia de atuação acadêmica com o estágio na comunicação comunitária/alternativa, em comum acordo com as oportunidades de mercado, e aos olhos nus, sem ideal.

Por, Rubens Barizon

11 de out. de 2012

O circo alegre

"Respeitável público"
Assim, como no circo, deveria ser anunciado o histórico julgamento do caso mensalão. Sem alusões as calhordas do palhaço traiçoeiro. Todavia, de uma forma a se considerar o avanço no setor judiciário Brasileiro.

O destaque que a mídia vem dando diariamente em seus veículos, envolve o reconhecimento, pelos leitores, do caso extraordinário nos tribunais de Brasília. A maioria da população ainda não acredita no que está acontecendo. Talvez pelo histórico dos nossos governantes, ou talvez pelo conceito cultural apolítico instalado na nossa sociedade. Mas sem dúvidas, o mensalão ganhará lembrança como o primeiro caso envolvendo políticos de calibre a irem para o tribunal, por crime sinônimo de política Brasileira: a corrupção. Tão pouco creio que esse escândalo de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção ativa tenha sido o único esquematizado(não isentando o passado), pelos corredores do planalto. Entretanto, foi o qual a União teve a competência de dar um basta! e julgar os parlamentares envolvidos, anteriormente intocáveis e hoje réus.

Não temos ainda a definição de nenhum encarceramento determinado pela cúpula julgadora do STF, porém, há expectativa de que toda a tenda armada não termine em chamas com um número mal executado pelo trapalhão. E que uma decisão para o bem do futuro, seja permitida aos malfeitores - condenados na cadeia - como exemplo para quem pensar em desviar dinheiro dos cofres públicos.

O mensalão e a repercussão de toda a patifaria política sobre corrupção no Brasil, pode deixar um legado importante tanto no congresso como também em nossa sociedade. O sentimento de impunidade se esvair. E que as pizzas servidas no final das plenárias do governo, sejam servidas na cadeia para os futuros cárceres.

[Afinal, no circo não se costuma comer pizza]

Mensalão,

Por Rubens Barizon

4 de set. de 2012

Resenha do curta "Mãe gentil", de Carlos Baliú


Com diversos personagens da nossa nação, o diretor do curta utiliza o conhecimento de diferentes tipos de pessoas sobre o hino nacional brasileiro para criar uma estética dinâmica de comparação. Eram analfabetos, intelectuais, jovens, velhos e crianças. Cada qual com uma interpretação distinta do hino.

Com um toque irônico, a linguagem se expande no decorrer da produção audiovisual em tom bem humorado. Os personagem são bastante contundentes, mesmo que ingenuamente os discursos revelam uma preocupação com a plataforma social como mensagem. Quando muitos perguntados sobre o significado das palavras do hino, incluindo os mais esclarecidos, acabavam se embolando durante o discurso. Outros erros comuns eram na melodia, nas frases semelhantes e no texto extenso. São tantas palavras rebuscadas, que para entendermos bem a nossa pátria mãe gentil através da música, deveríamos agarrar o dicionário e, ao menos saber o contexto em qual foi composto tamanha síntese de palavras para um país de tal dimensão como o nosso.

Um verso do hino em especial ganhou destaque em forma de calúnia: “deitado eternamente em berço esplêndido”, quando um personagem faz a comparação do verso com a preguiça do povo e o que seria realmente um berço esplêndido. Na sua opinião seria um berço de ouro, o que não condiz com a realidade, convenhamos. E ele ainda vai além, dizendo que se o verso tivesse sido extinto na época do governo Médici, o andamento das coisas talvez seria diferente – sarcástico, porque grande parte da população nem mesmo sabia cantar o hino - pra que mudar o que não se compreende? O entendimento para uma nova história se constrói na convergência de diversos fatores.

["A gente não quer só comida, a gente quer bebida" e também uma resenha. Né?

23 de ago. de 2012

Cariocinese

Por Rubens Barizon
O conforto das possibilidades bate a nossa porta. E é aí que vemos qual a real cultura de um povo. A facilidade de consumir com a ampliação do crédito brasileiro e a necessidade do desenvolvimento social de estrutura.

Os grandes veículos brasileiros perduram o absolutismo de controle de massa. Não que isso seja algo do qual nunca ouvimos falar. Entretanto, o momento da história é um outro. Tão perto, que esticando o braço, se pode alcançar o fim da série: país do futuro. Suavizo a ideia para não afrontar as novas tendências ou emocionar os lados, sejam lá qual forem.

Nosso avanço econômico remete muita enrascada para a educação financeira, condução familiar e relacionamento cidadão. Ao invés do interesse de privilégio e posse, devemos fazer com que a fase de ouro da economia global, para nós Brasil, deixe o legado de desenvolvimento humano interpretativo, já! E de pronto utilizar da tal febre de acesso local as informações instantâneas da internet, e quaisquer outras distrações da indústria hightech, para dar atenção exatamente para o que nos circunda efetivamente. O índice de analfabetismo no Brasil é maior ainda do que no Zimbábue, país africano com apenas 5% do PIB brasileiro. Não há condição de desenvolver uma democracia com tais números registrados pelo IBGE e IDEB. Porém, o preço sobe r todos continuam a usar os seus créditos para se comprometer com o que o sistema de consumo mais quer: a acomodação irresponsável. O esporro serve para, desde o estatuto até você, leitor. A atuação socioambiental e administrativa dos bens e do espaço, se incluem no assunto por direto de lambuja do escritor. Temos que tornar o nosso território em prosperidade, para evitar novos acontecimentos elusivos, facilmente abafados.

Atualmente, compreender a necessidades pós moderna de caráter político e de uma governabilidade avançada pela rede, já não faz da crítica uma oposição ao modelo capitalista regente. Todavia, vale o alerta para a necessidade de parcelamento dos ganhos. Planos e licitações de incentivo ao princípio de cidadania, concretizariam uma base sólida para a sociedade brasileira contemporânea. A crença de criatividade e extroversão do Brasil não aguenta mais parar ali diante ao futuro e morrer no domingo de praia. O espírito crítico comum pode e deve alimentar uma maior parcela da população, acabando com as estranhezas entre o vínculo de grupo no avante do amadorismo para um tipo de sociedade madura e responsável pelo controle dos atos essencialmente BRASILEIRO.

5 de ago. de 2012

O esperado ouro de agosto


A notícia da presidente Dilma na última quinta feira anunciou a entrada da Venezuela no Mercosul. O veículo foi o rádio e o programa que forneceu a informação foi "A voz do Brasil". O famoso horário político das 19h.

O presidente Hugo Chávez se entusiasmou com a parceria. Fazia 6 anos que nenhum novo país atingia os índices exigidos para o ingresso no bloco econômico latino americano. (último antes da venezuela) Parece gafe, mas o ditador venezuelano aceitou bem o acordo e estava até animado. O país detém um significante potencial energético mundial e a relação internacional com outros atores do continente também está por conta do projeto de desenvolvimento econômico e social, qual o país socialista se propôs. O projeto Simón Bolívar iniciou em 2007 e tem prazo de validade até 2013. Entre os principais tópicos estão a adequação dos limites do governo socialista, a matriz energética potencial e a necessidade de inclusão humanista com o avanço sistêmico dos rankings. Com a entrada da Venezuela no Mercosul, o Brasil é a 5ª economia global.

Diante ao cenário político efervescente e as mesmas más colocações nas olimpíadas, o Brasil avança na política internacional durante o segundo mandato do partido dos trabalhadores. As dúvidas ocorreriam se qualquer outra frente política estivesse na esplanada da alvorada. Não tivemos aqui um um libertador do império português, porém, a mistura de cultura de quem pode mais atinge diversas camadas e acaba de modo inédito no supremo tribunal federal com o julgamento dos acusados pelo caso mensalão - a corrupção. Nada ainda está decidido. Metidos no processo estão os seguintes nomes: José Dirceu (ex-ministro da fazenda), Roberto Jeferson (envolvido e denunciador) o ex tesoureiro do tribunal de contas da união. A preocupação é a seguinte. Quando as diferentes vertentes estarão enfim, sob as condições amenas de associação entre os movimentos sócioambientais e as outras matizes da nossa governabilidade?

A interconexão da modernidade custosa avança com um intuito estrutural de base sólida, e isso deve ser equilibrado fielmente às repercusões que geram resultados no comportamento dos que estão incluídos no esquema geral da realidade em nossa pátria gentil. Insisto no apoio linguístico e nos seus significados, na relação digna entre os participantes e então uma cidadania vinda de qualquer lado com destino em qualquer estação.

Rubens Barizon

29 de jul. de 2012

A do ser


A vida prega peças e disso, já não tenho mais aquelas dúvidas surpreendentes de, " - Por quê, isso? "

O que te acarreta um impacto, diante à você e seus respectivos, cada um em seus meios, marca na pele e na vida interna a conjuração parcial de margem errônea, assertiva ou de senso crítico comum. O fato que se conduziu por experiência cultural singular - modo que se vive, reproduz cenas parecidas com as já vividas, para que certos atos a partir de então, valha como comportamento ajustado pela razão. Ao invés, de se seduzir por efeitos maiores da interação desnecessária. Digo essa reflexão pelo fato de ter preparado um segmento de disciplina por (tentativa) que me deparo. Alguma semelhança da vida de outro ser,que acaba referindo-se a minha vida que segue. Tal percepção me faz auto vacinar e tornar o bem mais próximo ou se a dúvida persiste, o ciclo continua repetido.

A emoção basta estar no calibre.

["eu só precisava de uma frase para terminar", Verissimo]
Rubens Barizon

13 de jul. de 2012

Íris, a menina dos olhos

Íris, a menina dos olhos


Na fotografia, a íris funciona bem como uma aproximação da realidade com o que se estagna em dado momento pelo batedor. Com alguma técnica ela passa naturalmente dos teus olhos para a câmera. Essa sensibilidade, Íris, eu a deixarei para um outro. O sentido descreve a tal possibilidade do tato.

Com o intuito da verdade, aí sim a íris confirma o caráter. E, honestamente, te observando daqui, Íris, eu vejo bem essa dualidade romântica. Sabe...? um acordo prévio definido. Aquele caminho da poesia quando "os olhos como o espelho da realidade" descodificam os entrelaços que poderão surgir. E com essa formosura toda, só faz aumentar a amorosidade pelo o que é certo para você, minha clara ideia; caso essa mirada seja para o homem que por ti espera. Quizá, em pouco tempo.

Por meio do olhar, o amor se toca e o tato é uma ferramenta do sentido privilegiado. 'Espacificar', interpretar e entender quase se estivesse grudado ao outro, numa simples troca de sintonia.

- Ah! se você, das fotos que registro com a minha própria Íris, brilhasse em meu destino justo como nesse devaneio do coração em palavras.

9 de jul. de 2012

Tempo para conscientizar a economia
Serão inestimáveis os benefícios se as metas ambientais alcançarem seus objetivos. Do interior gerador de energia às metrópoles, todos contextualizados com uma norma pública engajada na economia verde.

Arelação política do Brasil com o meio ambiente teve início na era Collor. Essa oficialidade veio justamente no ano da Eco 92, quando foi instaurado o MMA – Ministério do meio ambiente. Na ocasião a luta era travada contra a potencialização do efeito estufa. O CO2 era o adversário. A partir de então, o ‘vilão’ de interesse político e econômico entra em cena, emite gás poluente e enriquece o estado e seus agentes - o petróleo.

Balões queimavam as matas, denunciavam os autores e assim os assuntos ambientais ganhavam destaque na mídia nos anos 90 - ameno, sem intervenção de uma política eficiente para regulamentar o cerne da emissão dos gases poluentes no ar. Com o transcorrer dos anos, não findando nos dias de hoje, o avanço econômico, de banda com o mercado gerador de energia e com o consumo incontrolável dos mais variados produtos, elevou o petróleo ao patamar especulativo internacional. As indústrias e a população consomem a todo vapor o hidrocarboneto como fonte de energia, já que as reservas encontradas pelo Brasil é realidade. Todavia, a diminuição da oferta natural preocupa os mandantes do ouro negro milenar. Ele não só pune o meio ambiente com as emissões tóxicas, mas também, com a necessidade de equilíbrio no uso da matriz energética. A natureza reage. Está aí o motivo da criação de projetos, reuniões e acordos das elites do globo que aquecem o planeta. Todos preocupados com as novas formas de consumo dos recursos naturais.

O crédito do carbono, tópico do protocolo de Kyoto, propõe com a seguinte condição geral uma solução:/

“Transformar em ativos financeiros os projetos direcionados para a redução dos gases nocivos ao ambiente. Os pregões tem o dever de captar verba de investimento para o desenvolvimento tecnológico apto a produzir energia sustentável. Tais como: eólica, solar, álcool, biodiesel, marés, ondas e hidrogênio.”
Em paralelo, o governo estadual gastou cerca R$1,4 mi em 2005 para fundar os Centros Tecnológicos Universitários de Energia Renovável da UERJ e da UENF (Universidade do estado do Rio de janeiro e Universidade Estadual do Norte Fluminense), pioneiros nesse gênero no país. Os leilões dos métodos energéticos menos poluentes podem ser encontrados por meio da agência nacional de petróleo (ANP).

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira participou no último dia 23 de maio, do lançamento da coletânea “Diretrizes para uma economia verde no Brasil”, que analisa os principais setores da nossa economia e traz sugestões de ações políticas nesta transição para uma economia sustentável. Representantes de grandes empresas patrocinadoras do evento, também se juntaram a ministra e ao presidente da Fundação brasileira de economia sustentável e dono de uma indústria gigantesca de papel e celulose, Israel Klabin. Aos 80 anos, o empresário afirma ser o melhor momento para a junção da economia com o meio ambiente e pondera que muitas empresas fazem de conta que agem em prol da natureza.

O setor financeiro é fundamental para essa transição verde. A nova esperança brasileira são os projetos acadêmicos de desenvolvimento tecnológico, como os citados acima. Que o MMA lute pela produção limpa e vença de nocaute a corrupção, sem desviar os investimentos destinados à preservação da biodiversidade. E dessa forma, tomar a mesma dimensão do esporte violento, intitulado da igualmente ao ministério do meio ambiente do nosso país tropical.

5 de jul. de 2012

Contextualização de ofício informativo e crítico


Com qual rapidez um fato histórico político (em momento oportuno) para mudanças socioambientais, se esvai na necessidade das notícias. Informação sobre respeito de nada útil, a não ser para o modelo informacional de competição, interatividade imagética e busca do dinheiro na pureza condenante; sobretudo, a doutrina social familiar que o sistema capitalista sobrepuja, quando desse modo, um modelo dependente surge. Antes mesmo de agirmos como seres demográficos capazes de discernir o quanto é transnacional, a mídia com suas pautas de importância preguiçosa diante escolhas sensatas.

No mês passado, o Rio de janeiro sediou a conferência Rio+20 com o propósito de melhorar a questão socioambiental. Isso abrange diversos tópicos de extrema importância e faz valer sobre onde se pisa, cultiva ou destrói. O curioso é o que os veículos de informação de massa pretendem fazer com toda essa informação que presta de verdade. Talvez, pode ser a tentativa de invalidação dos assuntos chaves para uma nova fase de lucidez social. Ou ainda, uma escancarada na liberdade política nacional, que juntamente com a administração privada do espaço e quantidade significativa dentre a população inerte, faz prevalecer o que as editorias e os leitores optam por gostar. Fácil entender as minorias nesse caso.

Admiro tanta ferramenta técnica e científica capazes de ser mais bem aproveitadas para o 'upgrade' dos valores de caráter moral do conjunto. Mas, o descaso reflete o povo e incita a perversidade institiva do cidadão sem espírito crítico comum. Somos mundialmente conhecidos por nossa criatividade, talentos e as boas intenções são encontradas com alguma garimpagem. O que leva a crer que o cerne apodrece e inflama a casca - se a situação política social estatal e cidadã digno do povo, seja entendida como uma metáfora entre uma ferida no corpo do progresso. Pois não é possível que uma amnésia coletiva do passado recente vigore de tal maneira. Deve-se ser como repercussão chamativo, os destaques apoiados na nossa colaboração, ainda sem que desperte a atenção de fato ao acontecimento. O esclarecimento do que se considera, chamam eles: melhora a largo prazo e monitoração das propostas, se o canal de informação prioriza outros temas previamente pautados e se perde no mar do bombardeio de coisas afim do lucro interativo e improdutivo.

Atualmente, o mais temerário seria o desdém das aulas nas universidades públicas. Pouco se sabe o que de verdade se passa na greve. Lembrando que eu, como leitor e produtor autônomo de ideias fundamentadas, gostaria de ter como informação primordial e de fácil acesso, os assuntos de capacitação sócio informativa em nível aceitável, se um paralelo com o desenvolvimento econômico vivido pelo país for parâmetro para o equilíbrio da norma pública. Desde meados de maio, a paralisação forçada dos alunos a darem férias mais cedo aos cadernos, se deu por conta da cobrança dos professores por um plano de carreira mais elaborado e reajuste salarial, para que transmitam o conhecimento ao futuro profissional qualificado gratuito. Outros danos no serviço público ligados ao interesse da informação privada, são facilmente lembrados se o caminho for a defasagem no patrimonialismo do conjunto federativo brasileiro.

São os hábitos que acabam terminando em vícios, que agora na fertilidade econômica que devem ser combatidos em um patamar justo de país em desenvolvimento, agora não mais suportada pelo contraste.
Rubens Barizon

16 de jan. de 2012

As relações de punição conjunta

É quando através de outro alguém, que sentimos a fragilidade do ser cauteloso com a alma. A independência dos outros aflige os amores contemporâneos. A capacidade de afastamento causado pela posse da sobrevivência mundana, ou causa a necessidade de afeição momentânea ou acaba com a pureza do que é real para a essência não préjulgadora. Há essa dualidade aqui presente.

Clarificando a ideia da necessidade

Com tantos apetrechos atrativos à nossa atenção, a solidariedade humana parece ser consumada pelo afeto, diremos, instantâneo. A palavra optante, remete o exato contexto. O reconhecimento das semelhanças é perspicaz ao desfrute do que se encerra em pouco tempo. A duração da simpatia pode ser determinante para a classificação de tal continuidade identificativa, interessante e até interesseiramente grosseira. A relação da globalização com a sociabilidade causa um primeiro impacto um tanto pitoresco. O que decide o primeiro ato deve ser a empatia diante as aceitações de quem se encontra adiante, senão são correspondentes, somente se algo catársico ocorrer para romper esse laço da necessidade instantânea. Complementa-se pela reação de que é resistente ao padrão em qual o ambiente dispõe as etiquetas de convivência, ainda mesmo não existentes. Adicionando também, vê-se a massividade da maioria pesando e classificando com as suas contínuas diplomacias de medo. Caminhando suavemente reparo os amores raros ocorrendo, a impossibilidade chegando aos céus pela escada do futuro anteriormente represado pelas políticas sociais. Como o amor é lindo!

O afastamento por objetivos

Quando o exposto acima não condiz com a relação de imediatismo, o préjulgamento se instala no umbigo das necessidades singulares. Com respeito as relações de racionalidade conjunta, talvez seja bem mais comportado e sociável evitar devidas atitudes para rumar em uma aceitável velocidade de sucesso. A tolerância está em cheque, bem como são multíplas as possibilidades para qualquer coisa. É interessante deixar a nota de que demoraríamos 6 anos para absorver todas as informações diárias(obsoletas) postadas na internet, segundo a matéria de um renomado telejornal. Não obstante, realmente, vem mesmo parecendo ser tão viável estar nesse bloco de esteriotipação do que absorver todos os sistemas de um dia, que íntrinseco adentro dessa totalidade assustada, impede um modo justo de se relacionar - mal podem se reconhecer nos estranhos classificados ao ar pelo equilíbrio inexistente. O resultado é a reflexão solitária de cada um. O que acaba acarretando o mesmo afastamento.

Da onde surge a associação entre as culturas pós-modernas? A estranha relação de consumir ao invés de respeitar e amar de verdade. Porque é mais fácil assim.

Rubens Barizon
[Deságue de tempo chuvoso]