Serão inestimáveis os benefícios se as metas ambientais alcançarem seus objetivos. Do interior gerador de energia às metrópoles, todos contextualizados com uma norma pública engajada na economia verde.
Arelação política do Brasil com o meio ambiente teve início na era Collor. Essa oficialidade veio justamente no ano da Eco 92, quando foi instaurado o MMA – Ministério do meio ambiente. Na ocasião a luta era travada contra a potencialização do efeito estufa. O CO2 era o adversário. A partir de então, o ‘vilão’ de interesse político e econômico entra em cena, emite gás poluente e enriquece o estado e seus agentes - o petróleo.
Balões queimavam as matas, denunciavam os autores e assim os assuntos ambientais ganhavam destaque na mídia nos anos 90 - ameno, sem intervenção de uma política eficiente para regulamentar o cerne da emissão dos gases poluentes no ar. Com o transcorrer dos anos, não findando nos dias de hoje, o avanço econômico, de banda com o mercado gerador de energia e com o consumo incontrolável dos mais variados produtos, elevou o petróleo ao patamar especulativo internacional. As indústrias e a população consomem a todo vapor o hidrocarboneto como fonte de energia, já que as reservas encontradas pelo Brasil é realidade. Todavia, a diminuição da oferta natural preocupa os mandantes do ouro negro milenar. Ele não só pune o meio ambiente com as emissões tóxicas, mas também, com a necessidade de equilíbrio no uso da matriz energética. A natureza reage. Está aí o motivo da criação de projetos, reuniões e acordos das elites do globo que aquecem o planeta. Todos preocupados com as novas formas de consumo dos recursos naturais.
O crédito do carbono, tópico do protocolo de Kyoto, propõe com a seguinte condição geral uma solução:/
“Transformar em ativos financeiros os projetos direcionados para a redução dos gases nocivos ao ambiente. Os pregões tem o dever de captar verba de investimento
para o desenvolvimento tecnológico apto a produzir energia sustentável. Tais como: eólica, solar, álcool, biodiesel, marés, ondas e hidrogênio.”
Em paralelo, o governo estadual gastou cerca R$1,4 mi em 2005 para fundar os Centros Tecnológicos Universitários de Energia Renovável da UERJ e da UENF
(Universidade do estado do Rio de janeiro e Universidade Estadual do Norte Fluminense), pioneiros nesse gênero no país. Os leilões dos métodos energéticos menos
poluentes podem ser encontrados por meio da agência nacional de petróleo (ANP).
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira participou no último dia 23 de maio, do lançamento da coletânea “Diretrizes para uma economia verde no Brasil”, que
analisa os principais setores da nossa economia e traz sugestões de ações políticas nesta transição para uma economia sustentável. Representantes de grandes empresas
patrocinadoras do evento, também se juntaram a ministra e ao presidente da Fundação brasileira de economia sustentável e dono de uma indústria gigantesca de papel e
celulose, Israel Klabin. Aos 80 anos, o empresário afirma ser o melhor momento para a junção da economia com o meio ambiente e pondera que muitas empresas fazem de
conta que agem em prol da natureza.
O setor financeiro é fundamental para essa transição verde. A nova esperança brasileira são os projetos acadêmicos de desenvolvimento tecnológico, como os citados
acima. Que o MMA lute pela produção limpa e vença de nocaute a corrupção, sem desviar os investimentos destinados à preservação da biodiversidade. E dessa forma, tomar
a mesma dimensão do esporte violento, intitulado da igualmente ao ministério do meio ambiente do nosso país tropical.
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