20 de nov. de 2015

Proximidade

Tudo, como quem não quer nada. Saber tudo é saber muito de nada?

As dualidades provocam a propriedade deste autor. O destino e a casualidade enfeitiçam a contradição do diário, que não necessariamente é rotineiro. Aguçada, fica a crença na coincidência e, dualidade. Parece-me tudo dual, cheio de dois lados. Um meio perfilático em constante crítica estética. Talvez, seja o padrão da globalização digital que aterriça no quintal dos meus estudos.

O que for de teórico, vale pelo quê se expõe, no ao vivo e à cores, implicando no caráter dispositivo tecnológico, ou humano. Mas aí, quando eu entendo esse lado, a saudade da parte animalesca da argumentação intelectual, proibe os limites do: sim ou não. Parece cruel, se a vida não terminasse em morte.

Rubens Barizon

5 de nov. de 2015

A Nova Guia

La Rata é a nova guia da casa: "Por favor, por aqui", disse ela a nossa equipe de jornalismo que foi conhecer a casa.

Ela conhece muito bem a área e transita como ninguém. Não perde a oportunidade de ser como é, e agora com autonomia esbanja segurança.

O gato preto já implicou, agora ela ganhou a sua confiança e são quase amigos. Exceto pela diferença de tamanho.

La Rata faz a festa com o gato em casa mesmo e quando chega alguém ela sempre apresenta, uma paciência que lhe rendeu o título de "Nova Guia" da instituição.

La Rata quando não está passeando, ou apresentando a área, costuma irritar o gato, para deixá-lo enciumado com o seu status, olhos negros e longa cauda.

Rubens Barizon
À criatividade e bom humor.

29 de out. de 2015

Racionalidade no Amor

Quase sempre. Estar com a razão pode ser algo contundente. Que dá o direito de alguma coisa.

No amor se acerta, em grande parte, o que vai acontecer, usando a racionalidade. Mas, emperra algumas visões de sentimentalismo material, no sentido de práxis - o esperado de uma relação e a impossível expectativa de quem idealiza o incansável.

Pode ser a força de tanto querer, ou a desconfiança de viver. A rotina de um amor passa pelo compasso das imaginações. A recriação do ser escolhido, o amor que completa o peito. E para reconhecimento, basta aceitar tudo como é. A contemplação do real, com o que poderia ser, ou com o que está.

A inquietude do equilíbrio poético, com a narrativa proposta pela seqüência moral da vida, transtorna as propriedades de sugestão, pois não haverá concordância, mesmo se em acordo estão, os dois amores.

Para viver sob as funções da razão, há completa necessidade de saber onde o sentimento interfere. A diferença do amor e dos elementos que ensejam o bem estar sentimental, que mexe com a carne, com a responsabilidade de fomentar o prazer.

A humildade da razão e o sentimento. Uma opção de réplica.

Rubens Barizon
[Corriqueiro]

7 de out. de 2015

A vida, o amor e o sustento

Como todo processo evolutivo natural da vida, precisamos perdurar as relações que propagam e disseminam prosperidade. Por exemplo o amor, a vida por suas linhas e a manutenção dessas junções filosoficamente conduzidas, pois a lógica aparece sob as construções mecânicas do sustento, um modo de vida, tão flexível e intimidante, como um bilhete romântico em época de crise sentimental das pequenas cobranças.

"O relógio toca, não há mais o cuco pendurado na estrutura da madeira que imita uma árvore, a casa de um passarinho despertador. Porém, tem o celular - fonte de luminosidade, informação, ligação, conexão, computador, ...  e horário."

Rubens Barizon
[Acorda...Tá na hora]

1 de set. de 2015

Reflexão do Esporro na Rua

Muro Digital Urbano


 A interpretação expressa de um fato, ação, outroras...etc. 

 Revela a síntese de reprodutibilidade das formas pessoais de cada quem; visto de tal forma, o que se mostra independe do julgamento moral, parâmetro de ego alheio, com um ponto de vista próprio.
Confuso como a informação de alguém sem paciência ou perdido no próprio ambiente, incapaz de explicar duas esquinas do nariz e se sente no direito de opinar, ou até pelo limite de conhecimento - a chamada, opinião comum de alienação.  
Rubens Barizon
Na vertente de entender e questionar o valor de super herois.

14 de ago. de 2015

O Meio e as Amizades

Por se tratar de papo de comunicador. Adianto logo! esta redação de praxe, parte das conclusões de Marshall McLuhan - o meio é a mensagem, quente ou fria, numa convergência, chamada aldeia global.

O padrão econômico, social e político da globalização cultural, aproveita o gancho da amizade para reiterar a teoria citada aqui nesta narrativa, que tem por objetivo encontrar os motivos das amizades e as redes, a justificativa do título dado a este texto, com tema bem cotidiano, só que numa linguagem mais despreocupa, diga-se de passagem.

 Os interesses, numa visão lógica, admitem nos meios criados pelas relações sociais, a filosofia e a ética de cada indivíduo; flexibilizando toda e qualquer atitude, acompanhada com uma ação, sons, textos ou itens visuais.  Pois e daí que parte o ponto de vista atribuído por tal mensagem num procesamento  de memória afetiva. Se é amigo e está por perto, a potencialização de uma "razão" tende a prosperar. Seja por reação institiva (diferenças humanas), ou por valores contruídos sob padronização de um determinado meio - até por personalidade e educação própria, ou escolar - sem contar as atemporalidades emocionais, que o gênero feminino sabe bem.

As amizades fazem pensar que o meio também é uma rede, com valores pré-estabelecidos pelos ranços de aproximação e ouvido dado a quem é chegado, ou simplesmente é amigo. Hoje em dia, o afastamento e a opinião política das redes, transmitem um sentimento de constante aproximação de opiniões ausentes, que dizem alguma coisa para alguém, dentro do contexto de massa (opção ou opinião?). Tá aí a questão: como qualificar a opinião que escutamos? Como formar opinião com a imparcialidade, que é dito por aí que não existe...porém: a ética e a filosofia, a lógica e a razão perpetuam a incrível mística da justiça comum - a imparcialidade na hora de interpretar o meio e as amizades. There is no one size that fits all! O desafio de comunicar é este, atribuir aos nichos, potência e argumento, capazes de transitarem  por um mesmo canal com ruído multidirecional.

Resumindo, interpretar e viver é coisa chata e é pra quem presta atenção nessas teorias, que acabam-me dizendo demais. Além da conta.

"- Psiu, hey!", solta o som!

"Queira cara, ou não queira. Tome a saideira, cara beba, agora! Pois demora hora, uma vida inteira. Para a vida leve revelar...relevar."

Rubens Barizon
No arrepio dos acontecimentos. Na busca constante pelo equilíbrio!

9 de ago. de 2015

Ao Seu Rui e Cabra Velho, com o olhar de um amor

O sentimento do coração, nesta ocasião, me parece um pacote de doenças, descoberto pelo "homem durão", que não procura ajuda médica por toda a vida e percebe que não era apenas uma dor no peito, mas uma enfermidade, que lhe tomava conta todo o corpo - não teve mais jeito.

A metáfora é para contextualizar a data do dia dos pais e a atenção, que venho dado ao meu coração, com a diretriz de questionamento à razão. Há muito, não dava ouvidos aos meus sentimentos profundos. Desta vez, decidi interpretar o amor de frente, sem deixar as influências externas interferirem no meu "eu lírico", de consciência instaurada, nada de choques momentâneos. Quem sabe, o adiantamento do inferno astral, pode ser uma desculpa interessante.

Em ótica, a reconquista de um amor, uma mulher. A (in) certeza? o aprendizado (amor) para toda a vida. Isso, se o peso da comunhão for compreendido como um todo. A maturidade sentimental faz parte do conjunto de originalidade do homem e pensar com o coração, liberta a alma e faz-me vulnerável à uma ilusão - um desafio. Pois, sob o ponto de vista de outrem, com tal história, o choque é inevitável. O medo não é uma palavra chave para conjugar este desfiladeiro de sentenças. Mas a saudade, o carinho, o respeito, companheirismo, prosperidade, negócios, amizade... a carne, a alimentação.

O que o seu Rui tem a ver com isso? uma história de superação por ter tido uma vida orfã de dificuldades. A construção de uma família e a derrota para o sentimento - o amor, que assolou toda a construção do improvável. Por fim, o papel prestado ao roteiro do pacote de doenças e cama do hospital. Ao admitir as complicações, por descaso com a saúde, um amor perdido, uma vida de esperanças... o sentimento de pai. Da conquista à resignação.

Por Rubens Barizon,
na exposição da catarse da data dos pais, com o amor que se interpreta por uma mulher.

4 de ago. de 2015

O caráter e um cara

Em psicologia de amor e desenvolvimento social. Uma chave de gaveta velha perdida, que não abrirá nada, mas ainda está guardada. Pois nem sequer o móvel antigo, se tem mais.

"- A consciência vale um amor?"
- Ao meu ver, sim. Como podes achar que não, se dar nomes é praticamente o quê vivemos?

A antropologia do semelhante e a igualdade com a justiça comum - deixe-me clarear. Toda a exposição sob o olhar de um outro alguém caberá ações errôneas de interpretação e conceitos culturais, por se tratar de momentos, reações e relações sociais informais. Mas, sabemos que não funciona bem assim, como reflexão escrita. O erro é crucial para provar a certeza...

Previamente, em todavia de ação, existe um valor. A recusa nega um princípio. O que a filosofia diz nessa oportunidade é o que vale como amor. A consciência seria um parênteses da razão, que dependendo da força, não naufraga em desalinho.

 A diretriz do homem é como o feminismo lhe cabe, no limite da consciência e dos amores. Os devaneios acontecem, mas não devem magoar, qualquer que sejam as partes. Cada quem deve conhecer a si.

Cabe um amor - uma consciência.

Rubens Barizon
"Nada tenho a temer. Exceto, as palavras", Rubem Fonseca

O meu irmão por SMS ao ler este texto replicou:

- Concordo... E citando Nietzsche: "Aquilo que se faz por amor está além do bem e do mal."


2 de ago. de 2015

Ao despertar do amor


Ao escrever sentimento, a linguagem necessária e espontânea, quando se trata de amor, vai de encontro às vias da poesia. Por essa razão, a leitura a seguir, puramente prosaica, sem devaneio do amor romântico, se concentra em fatos reais, com dose de sentimentalismo e verdade. O compromisso com o coração, a razão e a literatura aprendida com a vida. 

Amar tem suas advertências. Se está tudo bem, não há nada melhor. Se existem desconfianças, o que era esplêndido mostra-se Rodriguiano demais. Se o sentimento vasa por verdade, aí não vale o orgulho da decisão. Se a razão diz o caminho certo (valor lógico), raramente pode ser diferente. Se for amor, aí ... todos esses "se", não podem ser explicados. Somente a viver.

Aos cachos de uma morena com sorriso lindo e olhos mel, o deslumbre carnal e a interpretação alheia, passa a ser mero detalhe. Ainda mais, quando à beira dos trinta anos de idade, finalmente, compreendo a realidade do coração de um outro alguém. Essa mesma mulher pode causar tremores por amar demais e querer deixar de banda, uma decisão para com o futuro. Porque com esse amor, não cabe nada além de sucesso pelas histórias envolvidas. A escolha da palavra segue o raciocínio de algo bem sucedido. Mas, quando é amor, até se está errado vira certo. 

Alimentar o querer... não poder. Poder e não querer. Resolver contas com valor emocional, de despedida ou reconquista, faz eu ter a certeza de que amar não tem o mesmo significado de antes. Enxergá-la sem machismo, não precisar julgar suas imperfeições. Amar sem medo de ser feliz, passou de indecisão e planos pessoais, para o campo transcendental, o que me faz muito bem.

Aos sorrisos e dificuldades que a peça ensaiada pela vida prega. 
Com o coração leve e a razão moderada,
Rubens Barizon 

"- O retrato literal do momento de um homem."








9 de jul. de 2015

Noite na Taverna - Dia no Real

"A noite ia cada vez mais alta, a lua sumira-se no céu, e a chuva caía às gotas pesadas; apenas eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água, como sobre um túmulo prantos de órfão."
Álvares de Azevedo - " Noite na Taverna, Macário"
História de um encontro de "convivas" que proseavam aos goles de vinho. A escrita bruta e rebuscada do autor, faz da linguagem um punhado de interpretações oníricas. O Romantismo do escritor tem veias interessantes, bem como a sua curta história de vida.

CONTEXtual:

O sentimento incontrolável visto na sociedade em sinergia com a mídia digital, garante a semelhança de iniciar um reporte pelo cunho de antítese, presente numa parte do Romantismo, que modificara de vez, a realidade de representação furiosa em meio às calmarias beira de mar da capital  ( ... )

Alguns outros pontos característicos do período que despontava o escrito em texto, Álvares de Azevedo morreu cedo. E outra vez, me parece semelhante o que acontece nos dias de hoje. Citando a descrição do período romântico em que o livro se dimensiona, em comparação com os dias reais: "Valorização das emoções, liberdade de criação, idealismo e individualismo".

Mas o valor da escrita e leitura rebuscada, separa os leitores mais objetivos. No entanto, a prática da leitura vai além dos termos técnicos ... uma melhor opinião.

Rubens Barizon,
Nas correntes da comunicação coletiva e aproximação com o real.

A propriedade moral é cada interesse qualquer. Já a intelectual se perde em desafios contra as cópias.  Consuma Boas Ideias.

1 de jul. de 2015

Televisão e Gastronomia. O Paladar na Mídia

O PALADAR SOFISTICADO ENTRA NA GRADE DE PROGRAMAÇÃO
DA TV ABERTA, MEXE COM A CRIATIVIDADE E FORMA PÚBLICO
Para quem gosta de cozinhar e comer bem, este é um bom momento para aprender novos sabores e técnicas culinárias. Previamente, os programas de competição culinária na televisão, restringiam-se apenas aos canais pagos. Agora em canal aberto, alimentos mais selecionados caem no gosto popular.
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Quinta feira, 18/06/2015 POR: Rubens Barizon


Comer bem é uma forma de sofisticação saudável, atraente aos olhos de quem observa, além de ser um requinte que modifica os padrões da alimentação corriqueira. A popularização do paladar sofisticado é uma fórmula cativante, capaz de atrair a atenção do expectador e tornar alimentos, antes desconhecidos, em novas opções para servir à mesa. 
Além do charme desconcertante, saber cozinhar dispensa maiores apresentações e naturalmente expõe a personalidade, o cuidado com os alimentos e o respeito do cozinheiro por quem come o seu preparo. O paladar entra na disputa dos sentidos, quando exibido para o expectador na televisão, desafiando a capacidade de reprodução do que é visto e ouvido nos programas de competição culinária, inseridos na grade da televisão aberta e dos canais pagos. A ação semiótica ultrapassa o valor da mídia e a barreira do sinal de televisão, ensinando o deslumbre que o bom trato dos alimentos pode causar; como se aqueles ingredientes estivessem bem pertinho de você. O sabor dos pratos, apresentados nesses programas especializados, dá água na boca.

 Em casa, muito das vezes, é normal não ter a mesma estrutura e ingrediente essencial, usado naquele momento do programa, o que aproxima ainda mais o expectador do paladar desconhecido até então. Quem vive o aprendizado junto com os participantes de alguma forma, transforma a falta de experiência em criatividade. A ousadia e o improviso são artifícios interessantes dessa relação da audiência com o programa.

De fato, que em época de crise econômica no país, as carnes diferenciadas e os alimentos especializados assustam um pouco quem não entende sobre gastronomia. No entanto, as combinações apresentadas nos programas de televisão levam o conhecimento ao público, como por exemplo, aprender a utilizar melhor os alimentos nas refeições mais elaboradoras, considerando a textura, o ponto ideal e as dicas que fazem a comida caseira mais divertida, saborosa e saudável.
Na mesma via de popularização da refeição diferenciada, chamada de gourmet neste segmento, vê-se o aperfeiçoamento do conceito de Food Truck, aquecendo o empreendedorismo, fomentando o interesse de novos empresários. Os eventos unem muitas pessoas em prol da boa alimentação e está em alta nos últimos tempos, juntando as pessoas e popularizando o paladar requintado. O Brasil como um todo está aceitando melhor essa experiência e abrindo as suas portas para as internacionalizações funcionais direcionadas ao comércio de alimentos.

Muitas pessoas provavelmente conhecem ou já ouviram pelo menos falar em coxa de coelho, ova de peixe e nos famosos produtos do mediterrâneo, como a trufa, óleos, molhos, peixes etc. Agora, a proximidade gerada pela televisão, feiras gastronômicas, blogs de nutrição e bem-estar, a valorização do paladar apurado está fazendo parte da rotina das pessoas. A decisão por uma cerveja artesanal, um prato mais elaborado, entra em discussão. Surge então mais essa escolha, que amplia o leque de quem já está acostumado com esse tipo de gastronomia, bem como para a camada emergente, que aprende com os derivados do mundo globalizado, a não só valorizar o que vê e ouve falar, mas a consumir algo que vai transformar o olhar para os alimentos.

Notícia Crônica Contextualizada


A combinação das histórias empíricas e ciência, dá um bom conhecimento, quando essa ideia não se perde no caminho do lucro e influência autônoma em demasia, ou se o narrador cair na tentação do espetáculo parcial... a habilidade de se comunicar por meio das palavras oralizadas ou escritas.


"Pra que opinar e ser bonito aos que a ti convém idolatria?"como tal conceito. 

Uma coisa é interessante na democracia...as opiniões que se chocam pelo bem (ideal), não se entendem. As contradições são maiores do que as lógicas ideológicas em trâmite corriqueiro, de oposição e situação. Também não pode esquecer das interferências de capital privado, na política econômica em crise.


Todas as classes assalariadas, empresários e empreendedores locais, mostram um confronto no momento da crise. No entanto, se o lucro estiver indo bem, aí ... por aí, a sociedade brasileira parece não se entender. Gasta-se a troco do corpo. A crise nunca passa quando se vive a saúde, segurança e educação. Vamos debater sempre, em harmonia ou em guerra. Sempre será necessário algum herói por um viés de espetáculo. Aqui neste tempo, ou há milhares de anos.

Trabalhar a mente consciente e oferecer o mínimo de retorno dos impostos cobrados em tudo no Rio de Janeiro, lugar de especulação olímpica e do mundo. Com todos os alimentos, transporte e qual queira, com preços exorbitantes. O jornalismo tem que cobrar por imparcialidade administrativa, ou se for chamado editorial, honrar ao menos, o público. O lucro deve vir pela qualidade da informação, por meio de reportagem narrativa do momento por ele só. Por si no valor informativo.

O choque midiático e as espetacularização da política...pelo menos a política dá fruto. A seleção de futebol fica para trás nesse interesse público. Não mais discussão administrativa política, ou futebol?

Rubens Barizon
#contextualizar

15 de jun. de 2015

Rio de Medo

Antes eu pensava que a mídia rotulava o RJ como um lugar sangrento para vender suas notícias e que toda espetacularização de insegurança era exacerbada. No entanto, quando leio os jornais, percebo que a situação está realmente complicada. Ninguém está livre de casos como o do link abaixo:
Com tanto assunto relevante: corrupção, peripécias do Eduardo Cunha e sua turma do PMDB, segurança e saúde pública; o Fantástico de ontem resolveu contar a história do Pablo Escobar - realmente não compreendo o critério de noticiabilidade utilizado.
Mais um pai de família morto diante de sua esposa e filha, de apenas 7 anos.
- Procure a calçada certa, reze antes de sair de casa, não reaja! Estamos à mercê da violência urbana. O que tem de maravilhoso nesta cidade maravilhosa? Na minha opinião, seria o meio ambiente, que também é tratado com descaso, assim como a sua vida!

Rubens Barizon

3 de jun. de 2015

Política virtual - a crônica do futebol

Coincidentemente, num típico dia de sol carioca, um grupo de amigos, que costuma reunir-se para momentos de esporte e socialização, estavam lá, à postos, vestindo os coletes que definiam os seus respectivos times.

Pra rolar o futebol é preciso ter uma organização, ainda mais quando a pelada corre soltinha; campo bom, bola boa e cervejinha (isotônico) antes, durante e depois do esporte propriamente dito. Até porque, "todos", em sua grande maioria, treinam ou qualquer que seja o suor já está valendo. Pois então, reunir toda essa diversidade comportamental e temperamental, requer uma comunicação efetiva, ainda mais se misturar as peças erradas na equipe certa. 


Num dos intervalos entre uma partida e outra, uma troca de ideia permitiu a construção de uma visão política dentro do futebol. O cara que estava muito bem durante as partidas - seu time não havia perdido ainda - admitiu que o seu melhor drible era para dentro, sendo ele destro (utiliza o lado direito do corpo) a sua melhor saída era mesmo cortar para a esquerda, mesmo sabendo que a sua melhor opção é abrir para a perna boa. Porém, vai saber qual era o seu real interesse. Não se pode nem indagar qual era a sua opção: mostrar a sua caída pela esquerda (melhor técnica), ou estar convicto do que poderia fazer, se fosse realmente bom, driblando para "o lado certo"?


Rubens Barizon
As comparações ficcionadas da realidade distorcida.

28 de mai. de 2015

O Brasil sacode a política e o mundo se liga na corrupção

O cenário nacional e internacional, no que se refere a economia e relações públicas, está quente. Na política nacional, o presidente da câmara, Eduardo Cunha (PMDB) abusa da autoridade parlamentar e chacoalha a democracia, com o adiamento de votações importantes ao interesse público.

 “A principal finalidade do jornalismo é fornecer aos cidadãos as informações de que necessitam para serem livres e se autogovernar” (Kovach e Rosenstiel)

Não importa a classificação do veículo e sua tendência público-privado, todavia, no que diz respeito as intenções escancaradas que discutem os empresários, com essa forma de fazer campanha e  logo governo político. A possibilidade de administrar a República Brasileira, sem a presença do capital de engrenagem das multinacionais é nítido que não, porém, ao pensar num povo que espera seriedade nos compromissos públicos, muito bem remunerados, não poderiam ser navegado em oceano tempestuoso da decisão autoritária e negociável, tudo dentro da lei, constituição, digamos que, no caminho da competição internacional de corrupção. O financeiro brasileiro, analisado friamente, conjuga deficiências da parte ordinária, por qual seja sua ótica, encontra-se incapaz de tributar tamanho investimento empresarial, no que faz garantir as eleições e os próximos 4 anos, ou mais de estabilidade do interesse da burguesia indomável - a opinião própria. Se existe votação, necessariamente se espera o retorno dos bens impostos com respeito e ética - a manipulação disso é desvirtuar uma política inteira para re estabelecer as correntes no horário que se bem entende como o melhor momento para decidir: "Ontem não era um bom dia". A atitude de adiamento e contorno (manobra) convencional do presidente da câmara, Eduardo Cunha, causou um mal estar àquelas entranhas do olhar público. A presidente de maneira discreta, ou apática, posicionou-se tímida com a mesma postura de durona. Afinal, seu vice, Michel Temer pertence ao mesmo partido que o tal presidente cheio de vontade da câmara.

A democracia brasileira sucumbe aos convênios com laços benéficos e em curto prazo, como sendo a maneira de intrigar as investigações, também em curto prazo, das ações políticas protocoladas. Já que está virando moda aos classe-médias de cima pra baixo do Brasil, aposentar-se na cadeia, deve ser a maneira de dar aquilo tudo o que os seus familiares - dos figurões como o ex-presidente da CBF e uma lista extensa - precisam para não serem como eles, homens que estram numa fria, vide alguns pela mídia, não há porque sensacionalizar além dos exemplos - não estou comparando futebol com política ... (?)


Com a segurança da opinião política e pública.
Rubens Barizon
Os blogs como #fontedeinformação  





17 de mai. de 2015

Poesia pragmática

Viver, sorrir e chorar.
Chorar.
Sorrir.
Viver.

Chorar, sorrir.

Viver!
Sorrir, chorar.

Sorrir

Chorar, sorrir, viver.

Viver, viver...

Viver.

Rubens Barizon





21 de abr. de 2015

X + Y

 O escritor tem um lado espiritual. Seja ele enrustido em meio as palavras ordinárias, ou pleno sobre os temas mais ásperos. Ou ainda pelo lado desnudo, com as letras que se referem a qualquer fé, religião ou crença, bem estabelecidas, sem mais preocupação.

"
 - Sabe aquele personagem do outro texto: é você. Sim, o mesmo que não gosta do próprio espelho. Mas fique tranquilo, pois outros o admiram.

- Por que o senhor fala assim? Seria um reflexo sobre aquilo que debatíamos?

[Lê-se a cena num grande casarão familiar, durante uma conversa em dia de feriado] 

- Porque as coisas são ditas pra quem interessa saber. Os gostos e pontos de vista, começam e terminam. Se essa vontade esbarra no desejo de alcançar novos conhecimentos, não vai dar para entender nada e a vingança detona a autoética. Opinar apenas por uma opinião, muito das vezes, reflete contra si. O mesmo do que almejar o verde que não florece em teu jardim.

- Todo mundo quer ter opinião, é verdade. É um direito do cidadão a liberdade de ir e vir, de expressão de ter o quê comer. Não sei para que tanta preocupação com a opinião dos outros, afinal o senhor também tem a sua.

[ambos personagens em pé -  a cena admite um pai e filho]

- Percebo que a sua voz está ativa, continue assim. Mas lembre dos percalços, não apenas a velhice cabe na desconjuntura. Você precisa conhecer bem as suas opiniões. Dois não se entendem, imagine um monte de gente?

- Se a opinião não me interessa, eu simplesmente ignoro.  

- Você mal sabe que os acontecimentos tornam a repertir, dia após dia... "

A variável que eu estudei em matemática foi X, demora a digerir;
Y parece carne branca, rapidamente dá fome.
X tem algo a dizer. Y tem uma opinião.
Logo, qual o futuro da comunicação contemporânea?


Rubens Barizon
Abrindo Abril. Abraço abrupto. Abroquelar.














17 de mar. de 2015

Superfluidade, uma dose de mentira para curar

A verdade soa como equilíbrio ético nas relações humanas. A palavra que tantos vocalizam, tem a sua caça em diversas circunstâncias da vida.

O que seria a verdade então, se eu assisto a um certo caso e em seguida, conto a minha versão para você? A bendita palavra tem uma comissão no parlamento, com juízes para julgá-la; serve (ou pelo menos deveria) de fundamento para o jornalismo e sustenta inúmeros vínculos sociais entre as pessoas, que querem porque querem saber da verdade. Nós reproduzimos a verdade de modo a utilizar o nosso 'ponto de vista', termo bastante utilizado neste boom da liberdade de expressão na rede social.

A realidade cada vez mais se aproxima das opiniões próprias, de modo a ampliar o pensamento lógico que atém o homem ao interesse mágico da verdade, com tabela e códigos que desmascaram a falácia como uma aberração a ser combatida. A filosofia pondera as formas de se chegar no mesmo lugar, com variadas possibilidades de verdade e flexibilização das contradições, o que derruba as barreiras de limite do pensamento crítico, sem  absolutismo. Decida a sua maneira de interpretação e permita-se tolerar a conclusão óbvia, que o fulano cisma em tratar como verdadeira.

Ficção, narrativa, opinião, lógica, história, subjetividade, produção, realidade, informação, propriedade, reproduzindo...

Acredite no que quiser, a verdade não depende de você.

Rubens Barizon



12 de mar. de 2015

Epopeia Poética


Quando um tempo da vida foi perdido.
Nao sobra um
amigo dessa entrega.

Perdas, exagero e problemas.
No mais,
dificuldades da vida desse homem.
Sozinho mesmo.

Não estava pronto ainda.
Desculpa... conscientização da necessidade,
vulnerável.

Os amigos para me abraçar?
de verdade, só os que estavam ocupados.
No então,
os doidos de bem.

Idas e vindas de um prazer oculto,
à rigor. No fim,
Torpor.

Poucos continuam.
Vi um caos de perto.
A bagunça,
o gosto pelo excesso.

O trânsito da prosa.
Com a narrativa própria,
da poesia sem volta.

Interpretar
faz-se uma ação,
quando neste adianto,
o debate franco, some em emoção.


Rubens Barizon
''As letras seguem fazendo sentido¡! ''

3 de mar. de 2015

Roteiro da vida padrão. Sucesso garantido LTDA

Um dos questionamentos que encasquetam minha reflexão sobre a sociedade é o padrão comportamental alienatório que se transforma em cultura.

Diante a todas as possibilidades na era da informação, parece que a originalidade, criatividade e naturalidade, são características cada vez mais suprimidas pelo conceito de aceitação ao esteriótipo da imagem, que impulsiona o meio ditador com moldes e costumes superficiais.
Vivemos no mundo onde a ideia de que tudo é possível se especula em diversos formatos, planejados para estimular nossa expectativa de sucesso. Porém, como nem tudo é como aparenta, muito bom estar atento a cartilha do 'politicamente correto', que deve ser seguida conforme o padrão exigido. Bem do jeito: seja excêntrico! MAS, procure tempo para cair no gosto de quem faz valer a sua necessidade. Senão, engula à seco, diariamente, toda lucidez do convívio social e mercadológico. Já que é assim e não há para onde fugir, faça essa mistura e arredonde para a média cravada, sem risco de variação - Não vá sair do padrão, viu?

Numa entrevista da Martha Medeiros (jornalista, escritora) para o programa da Marília Gabriela, na GNT, a colunista confessou sentir falta de pessoas diferentes e ainda disse enxergar que a maioria das pessoas são semelhantes e as relações entre elas, repetidas. Foi de um conforto sem dimensão, saber que essa percepção está sendo compartilhada - ufa! O problema é que ela também admitiu ser uma representante da sociedade 'integrada' e que gostaria de ser mais alternativa. Com esperança, prefiro crer que isso tem a ver com a necessidade que aprisiona.

A resignação a este contexto, que eu vou chamar de 'loucura bem trajada', talvez seja mais complexa do que acreditar no potencial singular de cada pessoa. Em vias por onde o mínimo detalhe distorce a realidade e o transforma em sensacionalismo, prefiro fantasiar-me de eu mesmo, apostando no futuro do indicativo da boa fé.

Rubens Barizon
*Crônica do cotidiano*

24 de fev. de 2015

Ao rótulo dos prêmios do Oscar 2015

 Birdman agradou com a história de reinvenção artística de Riggan
Thomsom - o Birdman, personagem interpretado por Michael  Keaton.


 O longa metragem tomou o gosto da academia hollywoodiana de cinema e levou as estatuetas de melhor Roteiro, Direção e Fotografia, que consagraram a de Melhor Filme, último prêmio da noite. Totalizando quatro para a equipe do projeto.

 Alejandro Iñarritu dirigiu com ousadia, arquitetou o filme em plano sequência e soube conduzir o roteiro, com intuição visual, as cenas bem amarradas fertilizavam o lúdico, num ritmo capaz de extrair o melhor da fotografia e do elenco, que também conta com Edward Norton.

 A história é sobre a aposta de Riggan Thomsom (Keaton), ator que investe numa peça de teatro na Broadway, para redirecionar sua carreira e se livrar do personagem, que carrega como carma.

 A linguagem do filme entusiasma, assim como as quebradas de bateria em certas cenas. Os efeitos gráficos e sonoros merecem destaque.

Rubens Barizon,
sobre cinema.


12 de fev. de 2015

Logo no carnaval, Eike?

Deixa eu falar:
[Política]

A economia não vai bem. Talvez, por conta dos empresários, público e privado, alimentadores do pensamento ecônomico moderno. "Modernos"?

Não sou PTista! senão, um sonhador da justiça para todos. A igualdade dá prazer aos meus, conceito e preceito.

Ver os tantos executivos, políticos e empresários, neste caso, o Eike, serem confiscados pela federação, passa-me um sentimento de saciedade, pelo fato de em nenhum outro governo, os 'intocáveis' serem perturbados.

Pois é carnaval! Tempo de chacoalhar.

Rubens Barizon
''É o confisco! eu confisco, esse é o meu trabalho, eu confisco"

27 de jan. de 2015

Admitir

O coração vazio e a leveza das confissões. A cabeça não segura o corpo. A posse da carne não adianta, se a tentativa de dentro do peito não for de verdade. Daquilo que faz bem, prefiro a fortaleza. O devaneio serve para antes dos trinta. Além, é exagero. A não ser a poesia, a vontade de amor compartilhado, sem a doença de amar mais o outro do que a si próprio. Investir em ilusão é um duplo erro, o de acreditar numa outra verdade e o de achar que vai dar certo.

A omissão trata com respeito, a sinceridade alia-se ao realismo, a mentira é quando a solução está bem ao seu lado e não há outro caminho. Siga o da verdade em caso de mudança...essa opção é a que vai te engrandecer. Usar todos os erros como uma forma de aceitação, daquilo que não tem como escapar. Ou então, o desprazer de deixar como está - o passar do tempo.

A bagunça precisa ser admitida, o controle é aceitar o inevitável. Remadas ao sossego é seguir o modelo individual que o fato de ser humano concede a nós; seres, singulares e humanos. O quê os olhos veem, o coração (des)aprova com certeza.

Seria fácil, se os erros da vida pudessem ser editados com cortes e as cenas maravilhosas dominassem do início ao fim, o filme que conta a nossa história. Não vai ser assim...

A inversão métrica faz parte deste estado embaralhado. As frases curtas e o valor sentimental de envelhecer.

Rubens Barizon


23 de jan. de 2015

Dicotomia

A comunicação passa na via de influência da opinião e arquiteta os tipos, cujo propósito da vida se decide em direção à zona de conforto da razão.

A natureza humana se contradiz quando tem o poder calculado pela quantidade exata, em variável X proporcional ao que os tipos acumulam e compram quando estão cansados da vida rotineira e amarga. Enumerar, omitindo a necessidade de sobra e falta do meio, que se retroalimenta com o argumento de poder e rejeição aos demais moldes, também inspirado pelo 'boom' informacional que o mundo globalizado desencadeia - separação ideológica, onde o potencial vem da métrica.

No entanto, quando o título deste texto propõe a oposição, a primeira voz busca o equilíbrio das admirações e qualidade individual. O exemplo é prático, na sexta-feira, a condição de bancar (o quê, quem) e/ou a prerrogativa do grupo, pouco admite a necessidade da sociedade plural, que emerge inúmeras propostas, revelações avessas ao conservadorismo e mantém o ciclo de tostões nas pequenas relações da estética; a originalidade, apenas como um respeito pelo todo.

 A visão é a de informar discrepância provocada pelo desejo da vitrine, que causa ilusão. Não é apenas na aparência, mas nas palavras formuladas por sábios do mercado, que empurram as pessoas, uma contra as outras.

Rubens Barizon
[repertório ensaiado]

"- Quem seria Deus no mundo de hoje?"

19 de jan. de 2015

Máscara de amor

Quando vem do ciúmes, não pode dar certo.
Nada se espera,
tudo bem perto.

Se o corpo esquenta,
a paixão flutua.

No que a cabeça tenta,
o interior indigesto,
tumultua.

O quê fere o amor,
não fica no ar.

Amor faz sentir,
o tempo que há,
na lacuna do olhar.

A boa fé do ciúmes
tem reação de gente má.

- "O que dizes para mim? "
- Com ciúmes, não dá.
O aroma fica, para os momentos lembrar.

Essa máscara de amor,
prefiro não usar.

Rubens Barizon
[a linguagem poética registra a plenitude]



12 de jan. de 2015

Turbidez


A linguagem da pressão em tempo de verão, agita o corpo e ebule o cerébro, que já em atraso com a estética da imagem, convenciona-se cujo movimento de sombra, água fresca e prazer. 

Chegando no ponto de conduta, em banda com a associação e a vontade de conhecer, o caminho para uma conjuntura de histórias pessoais e leitura, que eu chamo: literatura de reporte. Seu estilo e forma, dentro de tal versão do fato, gera uma narrativa do particular até a mais plural e avessa possibilidade. A variação linguística é a diferença da expressão/absorção diante a comunicação que se estabelece entre os envolvidos numa ação. Se há valores (racionais, físicos) o fator emocional vai disparar uma reação, nem que seja à força.

O controle e o estapafúrdio oscilam entre os tantos que estão submetidos ao calor, nesta ilha que provoca uma sensação altíssima de descontrole térmico e aumento de uma série de facilidades; a questão é a crítica. O antônimo desta ideia não chega em nenhuma oposição barata. Até porque, a censura deveria partir das absurdas relações de transparência com o modelo de vida, às escuras do equilíbrio - "ao aceitar, aplique-se como tal". 

A ocorrência seria o descompasso do desenvolvimento social e econômico. O de propriedade intelectual coletiva e histórica, deixemos com a França. Pois, terrorismo como o contra a redação do Charlie Hebdo, ainda não nos chegou o molde, mas de violência estamos bem(?).

Rubens Barizon
[No quê o geral fomenta com a intromissão do individualismo]




9 de jan. de 2015

Do geral para o particular radical. Sociedade, conclusão e as diferenças

Decisão de canal para uma história sustentável. Estou pegando a mania de ser cada vez mais objetivo, diante a direção das frases sincronizadas, no foco do que sou por um todo. Equilíbrio não se taxa em encontro urbano.

A literatura e a poesia da entrelinha modela, na forma mutável das novas mídias, o cerne da interpretação até hoje. O deslumbre narrativo, a frase bem colocada para um determinado fim. O tema é aquele simples. A sinalização do ato direcionado àquilo, afeta logo o que existe a ser rechaçado; a postura do momento cultural de criação. Se te parece calúnia, analise antes a deixa. O esclarecimento opera melhor. Saber ler os códigos de visão interpretativa com a razão orgulhosa de valor. A pressão acaba com a absorção e digestão, por si só. A não ser, quando se trata de terrorismo e liberdade de expressão.

- "Não darei sequência a polêmica internacional destes dias, quando rebeldes ultraradicais ameaçam a segurança com avisos equilibrados ao ponto de vista criado pelos cartunistas assassinados com rajadas. Onde se faz de um jeito e o outro reage conforme suas convenções, com Deus metido na conversa, ou por simples revolta interpretativa dos desenhos e seus significados para as partes - fica a variável nesse problema."

Vejo a sociedade global nas dimensões a partir do trânsito local dos meus costumes espaciais e digitais. As relações sócioeconômicas atraem o olhar mútuo de interrelação de princípios, política e patamares. Lê-se por metrópoles globais, o impacto em cadeia das informações que navegam de clique, em clique.

A literatura não se virou como apenas um clichê mecenas da web, mas as formas elaboradas de furor e unidades de valor, da linguagem menos técnica  até o acompanhar dos fatos sustentado pelo realismo útopico - o convívio do mundo e suas diferenças: do pilar ao dinheiro; interesses comerciais da cultura local. A realidade narrativa de esteriótipo, cada qual com sua correspondência e intenção. Contribuições e trocas de hegemonia (qual seja), nem sempre será amistosa quanto parece o cumprimento de uma lei.

 Nem sempre tão explicada, na França ... no Brasil. As armas, as instituições, as conclusões sobre as interpretações e: bang! O pavil chega ao fim em qualquer tipo de ralação. As constantes sofrem o mesmo que as repentinas, rotineiras ou casuais. Se tem canal, vai chegar a mensagem e a reação abrupta acaba em tragédia.

"Salve-se quem puder"

Reduzindo as gorduras.
Rbarizon, em Rio de Janeiro.