3 de jun. de 2015

Política virtual - a crônica do futebol

Coincidentemente, num típico dia de sol carioca, um grupo de amigos, que costuma reunir-se para momentos de esporte e socialização, estavam lá, à postos, vestindo os coletes que definiam os seus respectivos times.

Pra rolar o futebol é preciso ter uma organização, ainda mais quando a pelada corre soltinha; campo bom, bola boa e cervejinha (isotônico) antes, durante e depois do esporte propriamente dito. Até porque, "todos", em sua grande maioria, treinam ou qualquer que seja o suor já está valendo. Pois então, reunir toda essa diversidade comportamental e temperamental, requer uma comunicação efetiva, ainda mais se misturar as peças erradas na equipe certa. 


Num dos intervalos entre uma partida e outra, uma troca de ideia permitiu a construção de uma visão política dentro do futebol. O cara que estava muito bem durante as partidas - seu time não havia perdido ainda - admitiu que o seu melhor drible era para dentro, sendo ele destro (utiliza o lado direito do corpo) a sua melhor saída era mesmo cortar para a esquerda, mesmo sabendo que a sua melhor opção é abrir para a perna boa. Porém, vai saber qual era o seu real interesse. Não se pode nem indagar qual era a sua opção: mostrar a sua caída pela esquerda (melhor técnica), ou estar convicto do que poderia fazer, se fosse realmente bom, driblando para "o lado certo"?


Rubens Barizon
As comparações ficcionadas da realidade distorcida.

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