29 de jul. de 2012

A do ser


A vida prega peças e disso, já não tenho mais aquelas dúvidas surpreendentes de, " - Por quê, isso? "

O que te acarreta um impacto, diante à você e seus respectivos, cada um em seus meios, marca na pele e na vida interna a conjuração parcial de margem errônea, assertiva ou de senso crítico comum. O fato que se conduziu por experiência cultural singular - modo que se vive, reproduz cenas parecidas com as já vividas, para que certos atos a partir de então, valha como comportamento ajustado pela razão. Ao invés, de se seduzir por efeitos maiores da interação desnecessária. Digo essa reflexão pelo fato de ter preparado um segmento de disciplina por (tentativa) que me deparo. Alguma semelhança da vida de outro ser,que acaba referindo-se a minha vida que segue. Tal percepção me faz auto vacinar e tornar o bem mais próximo ou se a dúvida persiste, o ciclo continua repetido.

A emoção basta estar no calibre.

["eu só precisava de uma frase para terminar", Verissimo]
Rubens Barizon

13 de jul. de 2012

Íris, a menina dos olhos

Íris, a menina dos olhos


Na fotografia, a íris funciona bem como uma aproximação da realidade com o que se estagna em dado momento pelo batedor. Com alguma técnica ela passa naturalmente dos teus olhos para a câmera. Essa sensibilidade, Íris, eu a deixarei para um outro. O sentido descreve a tal possibilidade do tato.

Com o intuito da verdade, aí sim a íris confirma o caráter. E, honestamente, te observando daqui, Íris, eu vejo bem essa dualidade romântica. Sabe...? um acordo prévio definido. Aquele caminho da poesia quando "os olhos como o espelho da realidade" descodificam os entrelaços que poderão surgir. E com essa formosura toda, só faz aumentar a amorosidade pelo o que é certo para você, minha clara ideia; caso essa mirada seja para o homem que por ti espera. Quizá, em pouco tempo.

Por meio do olhar, o amor se toca e o tato é uma ferramenta do sentido privilegiado. 'Espacificar', interpretar e entender quase se estivesse grudado ao outro, numa simples troca de sintonia.

- Ah! se você, das fotos que registro com a minha própria Íris, brilhasse em meu destino justo como nesse devaneio do coração em palavras.

9 de jul. de 2012

Tempo para conscientizar a economia
Serão inestimáveis os benefícios se as metas ambientais alcançarem seus objetivos. Do interior gerador de energia às metrópoles, todos contextualizados com uma norma pública engajada na economia verde.

Arelação política do Brasil com o meio ambiente teve início na era Collor. Essa oficialidade veio justamente no ano da Eco 92, quando foi instaurado o MMA – Ministério do meio ambiente. Na ocasião a luta era travada contra a potencialização do efeito estufa. O CO2 era o adversário. A partir de então, o ‘vilão’ de interesse político e econômico entra em cena, emite gás poluente e enriquece o estado e seus agentes - o petróleo.

Balões queimavam as matas, denunciavam os autores e assim os assuntos ambientais ganhavam destaque na mídia nos anos 90 - ameno, sem intervenção de uma política eficiente para regulamentar o cerne da emissão dos gases poluentes no ar. Com o transcorrer dos anos, não findando nos dias de hoje, o avanço econômico, de banda com o mercado gerador de energia e com o consumo incontrolável dos mais variados produtos, elevou o petróleo ao patamar especulativo internacional. As indústrias e a população consomem a todo vapor o hidrocarboneto como fonte de energia, já que as reservas encontradas pelo Brasil é realidade. Todavia, a diminuição da oferta natural preocupa os mandantes do ouro negro milenar. Ele não só pune o meio ambiente com as emissões tóxicas, mas também, com a necessidade de equilíbrio no uso da matriz energética. A natureza reage. Está aí o motivo da criação de projetos, reuniões e acordos das elites do globo que aquecem o planeta. Todos preocupados com as novas formas de consumo dos recursos naturais.

O crédito do carbono, tópico do protocolo de Kyoto, propõe com a seguinte condição geral uma solução:/

“Transformar em ativos financeiros os projetos direcionados para a redução dos gases nocivos ao ambiente. Os pregões tem o dever de captar verba de investimento para o desenvolvimento tecnológico apto a produzir energia sustentável. Tais como: eólica, solar, álcool, biodiesel, marés, ondas e hidrogênio.”
Em paralelo, o governo estadual gastou cerca R$1,4 mi em 2005 para fundar os Centros Tecnológicos Universitários de Energia Renovável da UERJ e da UENF (Universidade do estado do Rio de janeiro e Universidade Estadual do Norte Fluminense), pioneiros nesse gênero no país. Os leilões dos métodos energéticos menos poluentes podem ser encontrados por meio da agência nacional de petróleo (ANP).

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira participou no último dia 23 de maio, do lançamento da coletânea “Diretrizes para uma economia verde no Brasil”, que analisa os principais setores da nossa economia e traz sugestões de ações políticas nesta transição para uma economia sustentável. Representantes de grandes empresas patrocinadoras do evento, também se juntaram a ministra e ao presidente da Fundação brasileira de economia sustentável e dono de uma indústria gigantesca de papel e celulose, Israel Klabin. Aos 80 anos, o empresário afirma ser o melhor momento para a junção da economia com o meio ambiente e pondera que muitas empresas fazem de conta que agem em prol da natureza.

O setor financeiro é fundamental para essa transição verde. A nova esperança brasileira são os projetos acadêmicos de desenvolvimento tecnológico, como os citados acima. Que o MMA lute pela produção limpa e vença de nocaute a corrupção, sem desviar os investimentos destinados à preservação da biodiversidade. E dessa forma, tomar a mesma dimensão do esporte violento, intitulado da igualmente ao ministério do meio ambiente do nosso país tropical.

5 de jul. de 2012

Contextualização de ofício informativo e crítico


Com qual rapidez um fato histórico político (em momento oportuno) para mudanças socioambientais, se esvai na necessidade das notícias. Informação sobre respeito de nada útil, a não ser para o modelo informacional de competição, interatividade imagética e busca do dinheiro na pureza condenante; sobretudo, a doutrina social familiar que o sistema capitalista sobrepuja, quando desse modo, um modelo dependente surge. Antes mesmo de agirmos como seres demográficos capazes de discernir o quanto é transnacional, a mídia com suas pautas de importância preguiçosa diante escolhas sensatas.

No mês passado, o Rio de janeiro sediou a conferência Rio+20 com o propósito de melhorar a questão socioambiental. Isso abrange diversos tópicos de extrema importância e faz valer sobre onde se pisa, cultiva ou destrói. O curioso é o que os veículos de informação de massa pretendem fazer com toda essa informação que presta de verdade. Talvez, pode ser a tentativa de invalidação dos assuntos chaves para uma nova fase de lucidez social. Ou ainda, uma escancarada na liberdade política nacional, que juntamente com a administração privada do espaço e quantidade significativa dentre a população inerte, faz prevalecer o que as editorias e os leitores optam por gostar. Fácil entender as minorias nesse caso.

Admiro tanta ferramenta técnica e científica capazes de ser mais bem aproveitadas para o 'upgrade' dos valores de caráter moral do conjunto. Mas, o descaso reflete o povo e incita a perversidade institiva do cidadão sem espírito crítico comum. Somos mundialmente conhecidos por nossa criatividade, talentos e as boas intenções são encontradas com alguma garimpagem. O que leva a crer que o cerne apodrece e inflama a casca - se a situação política social estatal e cidadã digno do povo, seja entendida como uma metáfora entre uma ferida no corpo do progresso. Pois não é possível que uma amnésia coletiva do passado recente vigore de tal maneira. Deve-se ser como repercussão chamativo, os destaques apoiados na nossa colaboração, ainda sem que desperte a atenção de fato ao acontecimento. O esclarecimento do que se considera, chamam eles: melhora a largo prazo e monitoração das propostas, se o canal de informação prioriza outros temas previamente pautados e se perde no mar do bombardeio de coisas afim do lucro interativo e improdutivo.

Atualmente, o mais temerário seria o desdém das aulas nas universidades públicas. Pouco se sabe o que de verdade se passa na greve. Lembrando que eu, como leitor e produtor autônomo de ideias fundamentadas, gostaria de ter como informação primordial e de fácil acesso, os assuntos de capacitação sócio informativa em nível aceitável, se um paralelo com o desenvolvimento econômico vivido pelo país for parâmetro para o equilíbrio da norma pública. Desde meados de maio, a paralisação forçada dos alunos a darem férias mais cedo aos cadernos, se deu por conta da cobrança dos professores por um plano de carreira mais elaborado e reajuste salarial, para que transmitam o conhecimento ao futuro profissional qualificado gratuito. Outros danos no serviço público ligados ao interesse da informação privada, são facilmente lembrados se o caminho for a defasagem no patrimonialismo do conjunto federativo brasileiro.

São os hábitos que acabam terminando em vícios, que agora na fertilidade econômica que devem ser combatidos em um patamar justo de país em desenvolvimento, agora não mais suportada pelo contraste.
Rubens Barizon