21 de mai. de 2013

Profissão: Estudo constante

"A fé no conhecimento empreende a humanidade cognitiva". É com o pensamento sobre aspas no primeiro período deste texto que eu afirmo as tendências de transformar a informação em conhecimento, nunca foi tão necessário nos dias que o povo brasileiro convive entre si.

As imposições da mídia de massa corroboram com o verdadeiro pensar da sociedade. A comunicação parece evoluir de imagética para robótica; não no mesmo sentido que o Vale do Silício propõe, no entanto, enxergando o desenvolvimento local, uma questão trivial dentro de uma posição econômica (de crédito). Algo perceptivelmente aceito nas grandes metrópoles desenvolvidas.

A falência da família brasileira, visse pelo boato de corte na Bolsa Família, que se a informação começa a ser conhecida no próprio lar, a provável reação é a expansão boca à boca inevitável nas comunidades que dependem da tradução das manchetes intencionadas pela subjetividade - jornalismo.

"Quando podemos negar o que acontece nas manchetes? Até aonde devemos concordar por democracia popular e sócio econômica?" - Eu perguntaria para o especialista.

O entrevistado para ilustrar o roteiro, dentro das outras entrevistas feitas para o Jornal de Teatro, foi por escolher o empreendedor cultural, Leandro Knopfholz. A entrevista fala de empreendimento cultural e investimento em arte cênica e tarefa de um profissional atento ao desenvolvimento local com política globalizada, pois advém de um anual em Edimburgo na Europa.

Por Rubens Barizon - na cobertura no Festival de Teatro de Curitiba 2013
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Tinha que ser ali, em meio as tarefas do responsável pelo Festival de Curitiba, Leandro Knopfholz, que a entrevista deveria acontecer. Entre a sua dinâmica de articulação do evento no Memorial de Curitiba, base de comunicação e organização de impacto na cena que envolve a arte pela cidade, o disposto produtor e empreendedor cultural concedeu informações, enquanto falava no telefone em outros idiomas e mexia no computador.

Calendário fixo da cidade tri centenária, 320 anos, fazem 22a edições que o Festival de Teatro de Curitiba vem transformando sensivelmente (por ser arte) o cenário local e nacional. Leandro Knopfholz participa desde a primeira edição do Festival, o que transforma o personagem da entrevista em protagonista dos bastidores produtivo.

Para que este modelo de viabilização se desenvolva aqui no Brasil é necessário patrocínio e 80% do orçamento do projeto Festival de Curitiba advém dos investimentos, um capital de R$8 mi iniciais e de outros R$5 mi, que foram levantado para que a 22a edição pudesse acontecer com a estrutura correspondente à tradição da cidade curitiba, conhecida pelo gosto da arte cênica e música. Segundo Leandro Knopfholz, o turismo e o teatro movimentam nesta época de Festival um montante de R$25mi. Os patrocinadores endossam a cultura e divulgam suas marcas através de seu próprio setor cultural, da forma que acha mais coerente.

O modelo implementado no Festival de Curitiba segue os moldes do evento cênico da Escócia, que acontece desde a década de 40 do século passado no mês de agosto e consiste em uma série de festivais simultâneos de arte e cultura, o Festival de Edimburgo. Leandro diz que “a semelhança começa pelo evento paralelo aos grandes espetáculos, que carrega o mesmo nome do que o de Edimburgo, Fringe. Toda essa estrutura é um marco anual para a cidade. O intuito de toda a produção de ocupação dos espaços com a arte e o estreitamento do negócio cultural, proporciona entre os investidores do teatro novas realizações. Um mix criativo relevante para o tipo de economia nas sociedades”.

Leandro Knopfholz é administrador de empresas, com mestrado em Gestão das Artes pela City University, de Londres. Criou e dirigiu a primeira edição do Festival de Teatro de Curitiba em 1992 – com 19 anos (nasceu em 31 de agosto de 1973) –, função que exerceu até 2000, fazendo do evento um dos principais encontros da classe teatral do país. Assumiu então o setor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba e, em 2006, tornou-se produtor da Cia de Dança Deborah Colker. Em 2009, retomou a direção do festival. "

Para a academia e banca disposta em analisar o conteúdo de produção jornalística.

Fonte
http://www.jornaldeteatro.com.br/noticias/destaques/2019-leandro-knopfholz-diretor-do-maior-festival-da-arte-cenica-nacional