30 de nov. de 2016

A Relação Contrária

E no Planalto,
- a cúpula do governo Temer aprova cortes nos direitos essenciais da população em nome de uma austeridade seletiva, alegando ser uma resposta financeira à crise. Enquanto também, legalizam o desvio de dinheiro aos que possuem foro privilegiado. Aqui no Rio de Janeiro, dois ex-governadores estão sob vigilância da polícia, o que pode ser um forte indício para investigação.

Até dinheiro no mar apareceu. Chuá chuá pra pescador - não vai ser coincidência se forem notas de uma mesma série do malote de arrego, para acerto de coisa graúda.

Capítulo LXXI: A patente do jeitinho brasileiro na economia dos políticos.

Rubens Barizon,
Em crônica e Jornalismo,
#JustiçaParaTodos

25 de out. de 2016

O Surto Libertário

O Surto Libertário
uma crônica sobre a liberdade

Os surtos libertários são cada vez mais recorrentes à maioria das pessoas que sofrem com o sufocamento do dia dia e a dose de acaso passa a ser uma compulsão consequente. 

A quantidade de pessoas que adotam o costume, de vira e mexe se entregar a liberdade absoluta, aumenta e as oportunidades para o novo (de novo) garantem o desgaste do amor clássico. O peso da observação é o limite dessa ação. O X é reconhecer os movimentos de erupção e prever o momento de ativar o modo avião. 

Discussão:

" Até onde duas pessoas suportam o surto libertário do companheiro(a)? "

" Quando um outro alguém atrapalha o fluxo natural do seu bem querer? "

Diria o bom conselheiro: " Não quer dar satisfação? Não use da ilusão, fique só e seja livre "

Essa história foi pensada em uma hipótese a considerar um casal, que admite tais surtos quando a mesmice embola a garganta e bloqueia o ar. No entanto, a relação de liberdade e compromisso devem ser cuidados para não afetar a moral de quem aguarda a sua solicitude. Complexo, mas pode dar certo, se as mágoas e maldades do passado não interferirem no autocontrole de quem está sob pressão. A má interpretação do devaneio do outro pode colocar tudo a perder... 
Com razão, por encontrar uma troca de mensagem no celular do seu par após uma noite de porre. Ou sem razão, por pensamentos mirabolantes que estimulam a desconfiança e o maldito ciúmes. O indicativo e o subjetivo, o que seria menos danoso à saúde mental? 

O apagão esporádico pode estar relacionado a uma traição momentânea, a uma mera distração, ou a uma aventura em busca do proibido, o que normalmente envolve adrenalina e descontentamento, o que modifica o sentido de liberdade concebido ao significado construído para definir o surto libertário. 

Creio até que, a qualidade 'paciência' venha transformando-se em uma virtude de compreender os descontroles involuntários causados pelo acúmulo de encheção de saco, tanto da vida à dois, como de todas as delongas convencionais impostas pela vida.

Aceitar o desafogo do estresse do seu par é uma das maiores demonstração de amor nos dias atuais. A desconexão do real para a fuga do cotidiano não tem hora marcada, nem manda recado aos compromissos. O que acontece é uma explosão para o norte que o seu egoismo aponta. Pode soar como imaturidade ao entendimento de alguns, para outros, apenas liberdade!

Ignorar a necessidade que alguém tenha de espairecer é basicamente privar a confiança. No entanto, para longe da utopia, há casos e situações, impreterivelmente, de acordo com o momento da relação. Vale ressaltar como os pilares de tal aliança se configuraram (o histórico) vislumbrando todo o risco fomentado pelo medo e paranoia.

É verdade que os 'libertários' acostumam com esse artifício e acabam ultrapassando as provações, chegando a perder a credibilidade. Um recurso para seguir acreditando é ter uma boa conversa olho no olho e prevenir o individual de cada um dos malefícios causados pela falta crença na palavra...
Contudo, há quem prefira o perfil sonso, caprichado em mentiras e omissão.

Rubens Barizon
[Literatura da Vida]




24 de out. de 2016

Passa um vazio

Passa um vazio,
poesia para entender os limites do sentimento do outro e os acontecimentos do percurso


Saudade, o limite.

O equilíbrio da razão,

um imbróglio de requinte,

Surpresa do não.


Desnecessário,

solitário,

sem intenção,

arbitrário.


O que é da rotina?

parece o contrário.

Se a luz é divina,

transforma o calvário.


Disciplina e respeito,

Amante do nato,

questiona o desprezo

Xô! mal olhado.


Enquanto amor

sossego, pudor.

Tá justo por mim,

o verso acabou.


Rubens Barizon,
engarrafando sentimentos

16 de out. de 2016

A prisão

A prisão
uma análise ilustrada da constante forma de se comunicar e relacionar

O cárcere das novas formas de interagir com a realidade. Assunto que daqui por diante vai afetar diretamente as relações sociais e a perspectiva do que pode ser verdade.

Virtualmente, o que eu quero dizer aqui pode possuir um sentido avesso à interpretação do leitor. O valor do que se percebe pelos códigos digitais conduz o substancial a uma superfície de incerteza.

A literatura por sua característica alimenta o psicológico com o comprometimento de entender a mensagem. Em avanço a comunicação, o locutor ganha recursos potenciais para comunicar uma condição de prováveis acontecimentos e imagens. Enquanto o receptor mergulha em um universo capaz de ludibriar o sentido pragmático.

Conforme o propósito enunciado, este papo é para analisar as contradições circundantes ao pensamento intenso sobre o que nos é real. Os contatos rotineiros, decisivos, impactantes, carregados de significado etc.

Ilustração:
Algum casal (2016)

- "Alô! Você está por onde?"
- "Mas, eu não já não te disse?"
- "Disse uma coisa e já está parecendo outra..."
- A resposta vem em tom mais agressivo: "Te mostro foto! eu fiz tudo de acordo, você é quem não entende. A verdade é essa... Acredite no que quiser."
- "A sua verdade é essa... a minha é outra. Depois a gente conversa. A vacilada é rápida e chega pela rede."

- "Hey, peraí! Não desliga! Do que você sabe...?"

Fim da ligação


Rubens Barizon,
as conturbadas realidades virtuais.






30 de ago. de 2016

A narrativa física

- Sempre me passa à cabeça, quando vem a linha reflexiva, usar a estrutura de poesia e ela tende a se formatar, pois o significado das palavras seguem as suas próprias veredas. Desta vez, a narrativa se torna em tema, a dor - a minha dor.

Os versos dão um direito exclusivo ao sentimento. Ritmados, em tom, ou sem pé nem cabeça. A estrutura poética parece encaixar na má interpretação do leitor e nos desleixos pontuais da (pro)gramática deixada ao longo do tempo. A rever...

Tal incerteza é a graça de acatar as figuras que se formam e então, se permitir a estribuchar o momento de repouso, o limite do corpo, a dor. Um tipo de fase em preto e branco, que se usa da fraqueza e da carne para frasear reportes.

Irradiando, os seus problemas indeterminantes, os dias riscados são os sinônimos do limite e superação. Seu reconhecimento pessoal, respeito e lrecomendações. Por fim, as via-crúcis.

Utilize o seu ponto de vista para o autoconhecimento.

Rubens Barizon,
Diagnóstico Literário do Momento


25 de ago. de 2016

Crônica Política e o Furor Eventual

Hoje reinicia o processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

Enquanto a euforia dos Jogos Olímpicos ainda seduzem a sociedade global, nós, povo brasileiro, estamos diante a mais uma decisão importante para o rumo político nacional. Alguns alegam golpe, outros apoiam a presidente. A conclusão pertinente para o momento é saber o que vai ser melhor a todos e deixarmos um pouco da nossa vaidade opinativa, entendida por mim como pessoalidade e achismo ideológico. Com toda a certeza, qualquer ser com o mínimo de discernimento tem um ponto de vista sobre tal história. No entanto, eu prefiro analisar o coletivo; mesmo que isso torture algumas das minhas razões.

Não menos importante do que o cenário nacional, o povo carioca precisa se mobilizar para a eleição municipal e perceber que a vida continua, bem como nossos problemas estruturais crônicos.

Com a alegria olímpica e espírito crítico,
Rubens Barizon
[em jornalismo]

22 de ago. de 2016

E agora, o pós olímpico...

As olimpíadas chegam ao fim e deixarão as cabíveis saudades, sem dúvidas.

Uma corrida que não vale medalha, mas interfere diretamente na vida do carioca, é pela prefeitura do Rio de Janeiro. E como já é sabido, essa competição eleitoral carrega uma série de interesses. E o vencedor dessa briga pelo pódio, vai encontrar um cenário político e econômico desfavorável, sem toda a grana dos turistas e profissionais, de outros lugares do Brasil e do mundo, que vieram trabalhar e curtir os jogos.

As paralimpíadas, independentemente da venda de ingressos, deveriam servir como inspiração para construir um legado ainda maior - acessibilidade, saúde e respeito. Ao invés de cortes, poderia ser investido mais atenção e cuidado pela cidade e pessoas.

As decisões tomadas quando decidimos o futuro coletivo, junto a gestão pública, sempre problemática, devem considerar a ideia de que, quem ficar de fato na cidade, vai encarar e não tem outro jeito, o adversário de frente: A realidade pós jogos.

Rubens Barizon,
fim do ciclo olímpico

#Rio2016 #Realidade #PósJogos #TodoCarnavalTemSeuFim

E agora, o pós olímpico...

As olimpíadas chegam ao fim e deixarão as cabíveis saudades, sem dúvidas.

Uma corrida que não vale medalha, mas que interfere diretamente na vida do carioca, é pela prefeitura do Rio de Janeiro. E como já é sabido, essa competição eleitoral carrega uma série de interesses. E o vencedor dessa briga pelo pódio, vai encontrar um cenário político e econômico desfavorável, sem toda a grana dos turistas e profissionais, de outros lugares do Brasil e do mundo, que vieram trabalhar e curtir os jogos.

As paralimpíadas, independentemente, de venda de ingressos, deveriam servir como inspiração para construir um legado ainda maior - acessibilidade, saúde e respeito. Ao invés de cortes, poderia ser investido mais atenção e cuidado pela cidade e pessoas.

As decisões tomadas quando decidimos o futuro coletivo, junto a gestão pública, sempre problemática, devem considerar a ideia de que, quem ficar de fato na cidade, vai encarar e não tem outro jeito, o adversário de frente: A realidade pós jogos.

Rubens Barizon,
fim do ciclo olímpico

#Rio2016 #Realidade #PósJogos #TodoCarnavalTemSeuFim

20 de ago. de 2016

A consciência poética

Pra quem ama,
bom mesmo,
é ouvir o coração.

O conselho do próximo,
nem sempre é ombro amigo.
Talvez, inimigo
Da sua própria decisão.

Quem pode ser útil,
bem perto da razão,
é a consciência,
longe de qualquer indução.

Dias cinzentos,
Poesias brilhantes

RBarizon

A consciência poética

Pra quem ama,
bom mesmo,
é ouvir o coração.

O conselho do próximo,
nem sempre é ombro amigo.
Talvez, inimigo
Da sua própria decisão.

Quem pode ser útil,
bem perto da razão,
é a consciência,
longe de qualquer indução.

Dias cinzentos,
Poesias brilhantes
RBarizon

17 de jun. de 2016

50 Days

Escrever, enquanto escape, pode trazer a felicidade e a melancolia para o leitor.

Por isso, aqui escrevo com o intuito de comunicar e documentar a gargalhada literária desta imersão profissional pré "games time".

Os louros serão distribuídos. No entanto, o afastamento,  comum diante ao compromisso, desperta uma certa estranheza. Viés positivo...um segredo.

A particularidade do mistério de cada um, algo que não precisa ser detalhado às provações pouco coletivas, constrói as redes de comunicação.

A segmentação agrada uns e decepciona outros. De mim, um sorriso. A confiança de obedecer o rendimento por um plano maior.

'Por supuesto',
Rubens Barizon

12 de jun. de 2016

O Histórico do Amor

O amor dos namorados não precisaria de tantos holofotes para torna-se inesquecível.

Nos dias de hoje, o amor só parece forte, se as repercussões ultrapassam a intimidade pessoal do casal. Aquele amor de vibração ao ver a pessoa amada muda de figura quando exposto à constante opinião pública das redes. Antes, bastava a família e os amigos mais próximos.

A sensação adolescente do primeiro amor não vai voltar, mas a maturidade do passar dos anos, garante a confiança abalada pela carência e ciúmes do período adulto. Se isso existe, o amor passa a ter sentido próprio. Fora isso, a companhia, não menos importante, assume o posto e o sentimento raro de amar se resume.

Resgatar o original das nossas vidas pode ser necessário; o desejo superficial não vem ao caso. Porém,  o brilho do olhar e cálculo das horas para sentir tudo mais uma vez.

Rubens Barizon
Pelo dia dos namorados.

5 de jun. de 2016

A maré

O homem quando é refém de uma mulher,
descobre a sua imoralidade
e a consequência é a reação contrária,
disforme e covarde.

Olhar com amor,
sentir o doce.
Entender o mirar baixo.
Já o paradoxo:

a intolerância, a falta de respeito,
o desandar perigoso do drama.
A paixão bandida na lama,
o emocional trágico dessa dama.

Os personagens são os mesmos,
o carinho e a linha tênue com o desespero.
Sem ciúmes, não parece o sossego.
A chantagem dos fatos, a dor de cotovelo.

Nos dias frios, o esfregar quentinho do pé.
Brigando apaixonado,
pelo curso contrário
do rio que é.

RBarizon




28 de mai. de 2016

Um contra um x todos contra todos

Quando se fala em oposição oportunista, eu preciso ampliar o alcance das minhas comparações de política, sociedade e cultura popular.

A guerra da opinião

O limite estreito do sim para o não está agravando a crise narrativa em que estamos imersos, sob inúmeras causas e efeitos, quais não serão discutidas, mas que fundamenta a forma de analisar casos criminais importantes a serem investigados, para apresentar ao interesse público, a propaganda da vida e problemas reais. Utilizar o acontecimento, para desenvolver campanha, cultura e para servir de exemplo.

Oportunidade de propagação

Para não externar nenhum indício positivo em favor à barbárie sexual, discutida nestes últimos dias na rede, eu gostaria de ressaltar a continuidade da polarização da ideia - a competição do ego, que afugenta a esperança no coletivo,

Nada pode ser flexibilizado sem chegar no extremo contrário, Esta parece ser uma regra estrutural da relação interpessoal, encontrada na cartilha brasileira.

/Os fóruns da provação na rede certificam a característica de "se não é assim, eu não aceito/' - ah! se isso servisse no mundo real...

A polêmica não pode ser uma regra contextual. 

Rubens  Barizon


22 de abr. de 2016

Na Coluna do Tim

por Rubens Barizon O desabamento da ciclovia causado pelos impactos ambientais às margens da Avenida Niemeyer.
Pedro Paulo (PMDB-RJ) é o representante oficial a falar sobre o caso: "um problema de muita responsabilidade. Já solicitamos uma perícia independente" - a obra custou em média R$45 milhões.😒

A emergência: "os técnicos estão no local" 

Eu: escuta só, eles devem estar no local, fazendo a manutenção. Ainda mais por esse trecho ser tão recém inaugurado. Não vivemos no mundo dos assegurados, e agora? Vão cair outros pedaços da ciclovia e mais gente morrer? 
Por aí passam pessoas do Vidigal, que por sua vez atrai a nata; o turismo internacional; atletas e pessoas comuns.

Acho essa avenida perigosa, além de toda a falta de regulamentação, contra aos princípios sócioambientais. Complicado... E a natureza cobra firme -
Niemeyer não gostaria ter o nome nesta avenida por ora. E o Tim, deve estar aos berros no além.
- Vem cá. Qual é a empresa responsável pelas obras desse metrô pra Barra? Vou evitar, antes da outra perícia emergencial.

" Investigar o desastre é aprender com o erro " @rubensbarizon

21 de abr. de 2016

Parábola, uma imitação

A traição do próprio corpo apresenta a vulnerabilidade do nosso ser, conforme o tempo passa...

Tempo este, que desgasta as partes do nosso bem maior, com acúmulo de dores.

"O mesmo ator mobiliza uma construção que voa. E então, durante a tempestade com ventos à favor e norte mexido, por outros tipos de nuvens e ventos daquele caminho, argumentou o tal esforço, que sempre foi maior do que o céu azul das canções.

Entretanto, o maior pudor para as conquistas, conduta do agente caracterizado, era a história das pessoas, que honestamente apresentavam o limite da maudade construída no que envolve a consciência coletiva, com admiração, ou em tempos difíceis."

A parábola do decolar pelos céus a destinos constantemente diferentes, ilustra a corrente de ar em determinada região. A partir, dos "ventos a seu favor", o que significa uma troca favorável.

Normalmente, ventos mudam dependendo da região, ocasião, que o lugar fictício apresenta ao ator, um clima de dificuldade para aterrissagem, ou aberto e macio para o pouso.

Quando vinculado a grandes decisões, o sacrifício acaba entrando em pauta. A necessidade, como força da cobrança, passa de glória (oportunidade) à benção (a sua vez).

Subjetivamente, desafogo no texto, o desabafar de um caminho sinuoso, com as curiosas anedotas da nossa história, partindo do princípio naïve.

Rubens Barizon -
À cultura literária.


20 de abr. de 2016

Em Cronicidade

Rio, 20/04/2016
Por Rubens Barizon
Partindo de uma rápida análise popular sobre o toma lá da cá da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que citou a honestidade do marido Ruy Muniz, em sua gestão como prefeito de Montes Claros, cidade de Minas Gerais, preso em casa pela polícia. A dona do discurso em plenária, é daquele perfil de pessoa que deseja ter a razão por todo e qualquer custo - muito se vê desse pensamento.


" Tá faltando humildade no povo "


A imagem da Câmara reproduz, quase fielmente, as relações sociais do nosso cotidiano no território brasileiro. Uma breve reflexão sobre os acontecimentos, me conduziu para uma objetiva transposição da realidade parlamentar ao convívio com o próximo.
Mas, pensando bem, seria incoerente, se nós houvéssemos assistido, no incomum domingo de votação pelo impeachment (17/04), um comportamento exemplar apresentado pelos deputados, que servisse de princípio ético para os cidadãos.

- A mudança da mudança que quer a mudança não proporciona nenhuma mudança.

Planejamento, macrogestão política, grana e boa fé, exige uma justificativa menos bélica e inflamada. A distribuição de valores e a política partidária, não deveria seguir com acusações que incendeiam a oposição do que seja, com atribuições enriquecidas pelo oportunismo ganancioso, as figuras destrutivas para o vosso respeito sobre a opinião pública, vaza esgoto adentro. Ainda que seja, da mais arrogante e destemida, como a de alguns deputados, a opinião de um parlamentar é capaz de comover a sociedade para um astral, que neste atual momento, eu sugeriria que fosse o olímpico, entretanto, seguimos a revés diante a ansiedade,por poder e desaforo sem razão, para ganhar no grito, sem descer do salto, como a madame que abriu o tema.

O interesse envolvido nessa polêmica de exclusão da presidente, chama a atenção do mundo - vide pela cobertura internacional. A causa, os brasileiros estão cansados de nomear, porém, com o despreparo emocional e a lacuna cognitiva nas discussões, a pressão acaba ebulindo ao insustentável e as medidas sendo emergencialmente tomadas: "Pronto! Chegou a solução. Coloca preço em tudo e distribui a merenda, como nós fazíamos antes. Não esqueça de ninguém. Você me entendeu?"

Aqui, para nós, resta pensarmos em um plano A e B, consistentes, a insatisfação está levantando muros.


- Expressar conforme for possível a opinião, com o mínimo respeito que seja.

6 de abr. de 2016

Pertinência do olhar sério

Quem se preocupa com o semelhante não encontra espaço, na memória deste tempo, a dar pertinência a criação de ídolos.

Imaginemos nós, se a Justiça não fosse cega, o quanto ela teria para ver.

A beleza das novas formas de comunicação visual, o sensorial. "mas, não cara, deixa o gesto de idolatrar para trás...aceito uma turma boa. Alguém especial.

O contestar as pessoas públicas como intocáveis, como uma nova esfera de conjunto desenvolvido, desencadeia uma série de ponderações capazes de transformar.

Sem margens ao abismo de confusão interpretativa, vá por onde interessa, o real desejo de viver bem.

As transformações olímpicas devem de alguma forma minimizar tamanha crueldade opinativa, que nos faz refém do subdesenvolvimento.

Rubens Barizon

3 de abr. de 2016

Passa um Vazio

Saudade, o limite.
O equilíbrio da razão,
um imbróglio de requinte,
surpresa do não.

Pelo amor e cortejo,
sobra carinho e desejo.
Por música, a alusão
falta respeito e tesão.

Ao ler de quem vê,
já basta entender,
que o blefe da dor,
causa possível rancor.

Desnecessário, 
sem má intenção, arbitário,
que busca em rotina, o que parece contrário.

Mas se é luz divina,
em sina, incita.
Enquanto por este zêlo,
o amor respira o sossego. 

Com espaço, o momento 
emprega o seu tempo.
Por medo de ter,
nada mais a dizer.

Rubens Barizon
Transcendendo a eternidade 

17 de mar. de 2016

Gozo Político

Enquanto houver uma bipolaridade política grotesca, como temos acompanhado, dificilmente as pessoas atuarão diferente.

As ações violentas, os argumentos com promessas heróicas e o meio condutor de informação, estes, em convívio, tendem a defender os interesses econômicos de uma liberdade exclusiva, provocando ao "cria" do desprazer, uma tamanha desigualdade meritocrática, que o céu dará - espera... Traduzindo: as realidades e a ganância cativam as partes, no mesmo barco, só que com interesses persuasivos.

As opiniões contrárias caminham para um avanço. Já, a contradição paranóica gera violência.

Rubens Barizon,
em nota política

25 de fev. de 2016

A rotina da pedagogia em texto

Não há falta de pedagogia para entender qualquer tipo de pessoa. Em suma, todo ser que possui expressão emocional é capaz de ser entendido em algum momento.
Costumo redizer o seguinte: quem faz errado, torna a fazer a mesma coisa outra vez. As reações talvez sejam um tipo de comportamento, sem confirmações psicológicas.

 Não obstante, se isto fora em resposta ao mal trabalho da consciência do nosso "real" coletivo. O pensamento se traduz, mais ou menos em "rapaz me escute, deixa eu te dar uma ideia".

A rotina pungente que reproduz as constantes ações palpitaram os dedos a escrever. Nada tem a se comparar ao meu direito de " ponto de vista " - ou, "ao que eu acho".

Atualizado em veias de pensamento coletivo e mídia do acontecimento político.
RJ, março de 2016.

Rubens Barizon




14 de fev. de 2016

Range of Love

- Do you still love me?
- (Silence)

- That way can be good: "If, I didn't hear any negative noise, It seems that everything keeps ongoing as the same"

- Classic and modern kind with the golden silence.

The options of answers - they change by themselves in the range of each interest.

Rubens

30 de jan. de 2016

Sensibilidade do carnaval 2016

O carnaval, em época de crise e janeiro cinzento, dá os sinais característicos da tal crise que assola alguns mercados estáticos sob a pressão de muitos impostos.

Mas, porém, todavia (paro aqui, com as adversidades) o carnaval, além de toda a pompa desnecessária, ainda tem uma essência que traz esperança para um novo dia. Com alegria e mistura de todos os tipos.

Estes quatro dias (multiplicando-se), são ainda a forma mais agregadora. Aceito as ressalvas sobre os nossos setores, do público ao privado, como um retorno de tudo em uma cadeia de 'coisas' no mesmo barco de desespero econômico.

Todavia (por onde parei), o conjunto é bem melhor do que a segregação. Axé, alegria e paz no carnaval, de um Rio animado e que padece em muito viés.

Ainda assim,
insisto em acreditar no futuro sem fim, como um bom papo de Arlequim.

Rubens Barizon