15 de jun. de 2015

Rio de Medo

Antes eu pensava que a mídia rotulava o RJ como um lugar sangrento para vender suas notícias e que toda espetacularização de insegurança era exacerbada. No entanto, quando leio os jornais, percebo que a situação está realmente complicada. Ninguém está livre de casos como o do link abaixo:
Com tanto assunto relevante: corrupção, peripécias do Eduardo Cunha e sua turma do PMDB, segurança e saúde pública; o Fantástico de ontem resolveu contar a história do Pablo Escobar - realmente não compreendo o critério de noticiabilidade utilizado.
Mais um pai de família morto diante de sua esposa e filha, de apenas 7 anos.
- Procure a calçada certa, reze antes de sair de casa, não reaja! Estamos à mercê da violência urbana. O que tem de maravilhoso nesta cidade maravilhosa? Na minha opinião, seria o meio ambiente, que também é tratado com descaso, assim como a sua vida!

Rubens Barizon

3 de jun. de 2015

Política virtual - a crônica do futebol

Coincidentemente, num típico dia de sol carioca, um grupo de amigos, que costuma reunir-se para momentos de esporte e socialização, estavam lá, à postos, vestindo os coletes que definiam os seus respectivos times.

Pra rolar o futebol é preciso ter uma organização, ainda mais quando a pelada corre soltinha; campo bom, bola boa e cervejinha (isotônico) antes, durante e depois do esporte propriamente dito. Até porque, "todos", em sua grande maioria, treinam ou qualquer que seja o suor já está valendo. Pois então, reunir toda essa diversidade comportamental e temperamental, requer uma comunicação efetiva, ainda mais se misturar as peças erradas na equipe certa. 


Num dos intervalos entre uma partida e outra, uma troca de ideia permitiu a construção de uma visão política dentro do futebol. O cara que estava muito bem durante as partidas - seu time não havia perdido ainda - admitiu que o seu melhor drible era para dentro, sendo ele destro (utiliza o lado direito do corpo) a sua melhor saída era mesmo cortar para a esquerda, mesmo sabendo que a sua melhor opção é abrir para a perna boa. Porém, vai saber qual era o seu real interesse. Não se pode nem indagar qual era a sua opção: mostrar a sua caída pela esquerda (melhor técnica), ou estar convicto do que poderia fazer, se fosse realmente bom, driblando para "o lado certo"?


Rubens Barizon
As comparações ficcionadas da realidade distorcida.