21 de nov. de 2013

Amor-prazer e Vida

Quem vive termina com a vida,
pois viver te mata!

Para que ter prazer de tudo sem amor?
Como te parece a vida que termina,
com o prazer do amor?

Ainda morrerei,
pela morte vivida
de amor e
prazer

R Barizon
[Leitura do drama poético]

26 de out. de 2013

Caução

Se o cosmo nos rege,
que isto, cosmo, faça pelo respeito.

Para a pureza da reprodução,
no momento em que a concórdia diferencia.

Pois temos caminhos e entendimento.
De calar e ouvir.
Do falar e intervir.

Mas também:
tem o de não calar.
O de não intervir e apenas concordar.

Crescem os argumentos e nas palavras, rumos.
Extensão do papel verbal.
Aumentam as palavras,
as temerárias.

R Barizon
"Filosofia poética"

29 de set. de 2013

Autorização

A retórica da massa

Os argumentos vão e voltam para a sua zona de conforto. A narrativa conhecida pelo mundanismo, se desdobra com o cuidado fiel dos personagens reféns do interesse social e profissional, que induzidos pelos próprios atributos e requisitos de um imaculado coração rentável, oferecem um troco pela indulgência humana, através de certos 'números' que inserem o vínculo das convenções no grupo fechado pela atitude repetitiva.

O caráter por uma campanha

A busca pelo ideal atropela a liderança e cai na idolatria comercial. O constante retorno até o "eu" de mercado, como aceitação dos padrões que cegam a interpretação, carrega consigo o instinto criado pelas facilidades do gosto coletivo, marcando uma geração que busca resposta na estética da imagem roteirizada. A transformação dos delírios coloridos traz uma defasagem ética e moral de respeito.

Comodidade do convívio popular

O sentido que dá voz às formigas adere o perfil tecnológico da indústria humana no meio digital. A voracidade desse fardo inclui, o dinheiro que compra as possibilidades de comunicação substancial e a acumulação de manias excludentes da comunidade maior. Logo, o poder de reduzir os elementos da escolha pessoal, limita a opção e disponibiliza pouca função para o resto.

Resultado do Ciclo

Como resposta a falácia da sociedade diversificada pelos diversos canais de emissão e expansão de costumes, retomo o argumento tendencioso do recomeço atemporal e das reproduções sem limites do estoque de personalidades, armazenadas no interior da postura de cada ser, apenas capazes de expor sentimentos, dotado de uma emoção não-fictícia, quando sob o percalço da dificuldade advindo da necessidade viciosa que nos contém, dentro do som dessa sanfona dançante e previsível, entretanto, ainda sem a função PARAR.

6 de set. de 2013

Em dependência política de boa fé

Aos passos curtos se constrói a estória desenvolvida do ativismo no Brasil. Desde o aumento da passagem em 20 centavos, alguns meses atrás, eclodiu um ciclo de manifestações que perduram até o dia da independência - feriado prolongado para muitos no nosso país.

Amanhã, dia 7 de setembro, vai ser um dia de revindicações. Caminhando pela cidade de Rio de Janeiro, já se pode ver banners colados nas esquinas, utilizando a plataforma online como um centro de convenção e acerto de horário e local das reuniões ao ar livre. Enfim, a rede social se mobiliza para os fins do progresso. O cantor tropicalista Caetano Veloso se uniu com a Mídia Ninja, coletivo jornalístico dos diversos segmentos de contestação pública, para falar sobre os mascarados e demonstrar seu apoio ao movimento semelhante ao de 1968, só que agora pelo meio digital.


Durante o período que compreende o início dos protestos, que teve como ápice a passeata de milhares de pessoas na Avenida Presidente Vargas no centro do Rio, o estado não parou de se mobilizar. Questionadores acampam na frente do apartamento do governador Sérgio Cabral, na parte nobre da zona sul; black bloc's e politizados promovem manifestos na frente do palácio da Guanabara e outros demais vêm participando via internet desse momento histórico para uma nova ótica política.

Mensaleiros com o risco iminente de serem presos, políticos cassados e com pressão de impeachment formam uma realidade ainda com base instável no país. No entanto, se os últimos meses de 2013 forem escutados em forma de relato histórico numa troca de ideias daqui a algum tempo, enxergaremos a importância de continuar acreditando. Antes o fim era certo, - pizza. Atualmente, com a disposição de alguns e apoio nacional de resistência, uma reunião de políticos hoje mesmo, pode ter companhia popular e pressão civil logo ali, concomitante, dentro de onde muitos papeis numerados já foram embolsados na surdina.

A polícia é aquela com o mesmo patamar dos serviços de atendimento público prestado ao cidadão, convenhamos que o privado presta o papelão idêntico.

O que não pode calar, no dia da independência é a voz do povo que pensa.

Por Rubens Barizon,
do meu diário de relatos.

5 de ago. de 2013

A fábrica de pessoas moduladas

Quando as pessoas com suas necessidades econômicas ilimitadas se padronizam para conseguir destaque:

Relatar os acontecimentos da minha vida em forma de texto surge como uma ficção. Quando releio os fatos reais, o qual conto à quem lê, assusto-me com tamanha conexão entre a verdade e o modelo de pessoa que o mundo padroniza por sua avareza pecaminosa. Fruto do planejamento constante que o amanhã e a reputação de poder bruto nos traz.

Jamais parece ser o suficiente o que a competição proporciona aos gananciosos. Para o tipo de pessoa que tento aqui decupar, o melhor é deixar claro o porquê esse mesmo se apresenta com a carapuça da maldade e a piada clichê de um jogador calculista maquiado com um semblante de bom moço - coitadinho, comentam os membros da mesma laia.

Parece um conto do início do século passado por João do Rio, que já evidenciava em meio ao rebuscado português, os atritos e percalços do relacionamento humano. A motivação deste discurso em grafia tende pelo pessimismo que o lucro e a vaidade quaisquer eleva no comportamento dos homens sem caráter que tentam inflar o ego sobre algum pedestal. Será um custo extra a honestidade?

Enquanto o comportamento sincero se apresenta como um risco interpessoal no mundo corporativo, ser humano está diretamente proporcional às mazelas do egoismo que consomem as relações de pureza entre as pessoas de boa fé.

Rubens Barizon



11 de jun. de 2013

Produto do merito

No proximo domingo, o estadio do Maracana dara inicio a Copa das Confederacoes aqui no Rio de Janeiro. Um classico diferente das tardes legitimas na cidade. A selecao da Italia e a selecao mexicana se enfrentam no gramado do Maraca. Ali perto de Vila Isabel e Tijuca. O Estadio da cidade sede das Olimpiadas.

" Nao deirarei de lado a sequencia intima do que proponho a quem le "

O que de dentro da producao de transmissao se ve, bem proximo do primeiro jogo da Copa, sao as arrumacoes que ainda estao a terminar. Deep Cleanning e detalhes que acontecerao durante a nova vida estadio produto - se acontecer. O servico estrangeiro oferece uma outra capacidade de administracao. Tem que fazer as coisas acontecer - Bem esta definicao.

O servico terciario depende de uma articulacao que se divide com a logistica da comunicacao. As funcoes efetivas por meio da palavra organizada no espaco onde acontece o projeto.

Rio de Janero, 11 de junho de 2013
FCC Rio 2013.

[produzindo pela HBS - Assistant Venue Logistics Manager]

Por Rubens Barizon - Esclarecendo aos criticos: uma empresa multinacional, nao fui capaz de ajustar a ortografia no teclado.







21 de mai. de 2013

Profissão: Estudo constante

"A fé no conhecimento empreende a humanidade cognitiva". É com o pensamento sobre aspas no primeiro período deste texto que eu afirmo as tendências de transformar a informação em conhecimento, nunca foi tão necessário nos dias que o povo brasileiro convive entre si.

As imposições da mídia de massa corroboram com o verdadeiro pensar da sociedade. A comunicação parece evoluir de imagética para robótica; não no mesmo sentido que o Vale do Silício propõe, no entanto, enxergando o desenvolvimento local, uma questão trivial dentro de uma posição econômica (de crédito). Algo perceptivelmente aceito nas grandes metrópoles desenvolvidas.

A falência da família brasileira, visse pelo boato de corte na Bolsa Família, que se a informação começa a ser conhecida no próprio lar, a provável reação é a expansão boca à boca inevitável nas comunidades que dependem da tradução das manchetes intencionadas pela subjetividade - jornalismo.

"Quando podemos negar o que acontece nas manchetes? Até aonde devemos concordar por democracia popular e sócio econômica?" - Eu perguntaria para o especialista.

O entrevistado para ilustrar o roteiro, dentro das outras entrevistas feitas para o Jornal de Teatro, foi por escolher o empreendedor cultural, Leandro Knopfholz. A entrevista fala de empreendimento cultural e investimento em arte cênica e tarefa de um profissional atento ao desenvolvimento local com política globalizada, pois advém de um anual em Edimburgo na Europa.

Por Rubens Barizon - na cobertura no Festival de Teatro de Curitiba 2013
"
Tinha que ser ali, em meio as tarefas do responsável pelo Festival de Curitiba, Leandro Knopfholz, que a entrevista deveria acontecer. Entre a sua dinâmica de articulação do evento no Memorial de Curitiba, base de comunicação e organização de impacto na cena que envolve a arte pela cidade, o disposto produtor e empreendedor cultural concedeu informações, enquanto falava no telefone em outros idiomas e mexia no computador.

Calendário fixo da cidade tri centenária, 320 anos, fazem 22a edições que o Festival de Teatro de Curitiba vem transformando sensivelmente (por ser arte) o cenário local e nacional. Leandro Knopfholz participa desde a primeira edição do Festival, o que transforma o personagem da entrevista em protagonista dos bastidores produtivo.

Para que este modelo de viabilização se desenvolva aqui no Brasil é necessário patrocínio e 80% do orçamento do projeto Festival de Curitiba advém dos investimentos, um capital de R$8 mi iniciais e de outros R$5 mi, que foram levantado para que a 22a edição pudesse acontecer com a estrutura correspondente à tradição da cidade curitiba, conhecida pelo gosto da arte cênica e música. Segundo Leandro Knopfholz, o turismo e o teatro movimentam nesta época de Festival um montante de R$25mi. Os patrocinadores endossam a cultura e divulgam suas marcas através de seu próprio setor cultural, da forma que acha mais coerente.

O modelo implementado no Festival de Curitiba segue os moldes do evento cênico da Escócia, que acontece desde a década de 40 do século passado no mês de agosto e consiste em uma série de festivais simultâneos de arte e cultura, o Festival de Edimburgo. Leandro diz que “a semelhança começa pelo evento paralelo aos grandes espetáculos, que carrega o mesmo nome do que o de Edimburgo, Fringe. Toda essa estrutura é um marco anual para a cidade. O intuito de toda a produção de ocupação dos espaços com a arte e o estreitamento do negócio cultural, proporciona entre os investidores do teatro novas realizações. Um mix criativo relevante para o tipo de economia nas sociedades”.

Leandro Knopfholz é administrador de empresas, com mestrado em Gestão das Artes pela City University, de Londres. Criou e dirigiu a primeira edição do Festival de Teatro de Curitiba em 1992 – com 19 anos (nasceu em 31 de agosto de 1973) –, função que exerceu até 2000, fazendo do evento um dos principais encontros da classe teatral do país. Assumiu então o setor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba e, em 2006, tornou-se produtor da Cia de Dança Deborah Colker. Em 2009, retomou a direção do festival. "

Para a academia e banca disposta em analisar o conteúdo de produção jornalística.

Fonte
http://www.jornaldeteatro.com.br/noticias/destaques/2019-leandro-knopfholz-diretor-do-maior-festival-da-arte-cenica-nacional

20 de abr. de 2013

A consideração



Os compromissos fazem parte do tempo. O tempo não é apenas dinheiro como o princípio burguês sugere. O legado maior da vida (em conjunto) é a consideração que perdura durante todo o tempo afastado de alguém, que não foi algo durante o tempo vivido próximo em alguma fase; um contato antigo que permanece intacto, segundo a intimidade da ocasião.

Motivado pela conversa que tive com um ex camarada de trabalho, enquanto eu era recepcionista de uns flats tradicionais da Zona Sul do Rio, o Diego, percebi que a importância daquela ocupação de remuneração pontual, por qual nos conhecemos, era apenas o cenário para expandir conceitos de como entender a vida sem utilizar das necessidades, parâmetros de equilíbrio para se julgar o momento.

Percebo que os mesmos adjetivos continuam a me emplacar, no sentido de definição. Já incomodou mais. Entretanto, atualmente, eu adoto um comportamento emocional mais evoluído - não por querer. O tempo que não é o dinheiro, envelhece e traz experiência. Até porquê pode-se entender o rótulo como um prestígio. Isto, quando há sensibilidade e filosofia para não deixar a oportunidade de saber da vida por através dos sentidos: visão, tato, olfato e audição (fiz questão de dar os nomes).

As propostas midiáticas e as emendas de governo atribuem um caminho estreito de opções. Se o espírito crítico comum permanece inerte, a consciência egoísta procede conforme o projeto do mundo criado pelos sujeitos que praticam ação. Um domínio que a maioria entende como correto e faz destoar o que não segue o padrão decisivo.

A minha consideração é mútua quando encontro alguém que foi(é), ou melhor, permaneceu querida, mesmo quando a catacrese do ponteiro das horas, por incontáveis vezes, tenha girado e marcado o tempo afastado. Os sentidos, me tomariam muito tempo de vida a explicá-los, talvez em alguma outra parte do meu diário.


Rubens Barizon
Com sentimento de estar rumando na direção certa, ou do bem.

14 de abr. de 2013

Silhueta da imagem - o caminho em exposição


O texto deveria iniciar com qualquer palavra de negação. Pois, de certo, falaria melhor ao leitor o sentimento contrário ao 'não', que no decorrer das palavras deste confessionário (diário de bordo da vida), se esvai de bate papo. Resistente aos anos e qual aos temas, faz sostenir assuntos elaborados pela ocasião animada, o propósito deste espaço se mantém.

Considerando as balelas pessoais e a cronicidade do momento oportuno, a poesia prosaica do ser moral se acasala com a emoção. No caso, todas as possibilidades podem se resolver com os caminhos que surgem para o brilho do sucesso; turvo pela quantidade de direção a seguir e claro diante a coerência da vida equilibrada. O exemplo: a velha estrada e no fim dela, três caminhos. O do meio, o mal que alerta o errado e os outros dois, esquerdo e direito, os caminhos que conduzem ao apogeu de maneira diferente.

Habilidade de ouvir, o argumento que fecha com certeza, credos que resistem ao fundamento da emoção que Sartre tenta explicar, e no demais, o homem se amadurece para as responsabilidades múltiplas que a pós-modernidade aplica. O conjunto (convergência) demonstra-se como ironia do modelo de consumo infindável, já que para se obter uma estabilidade deve-se acumular.

As decisões a serem tomadas, inevitavelmente, passam por esses questionamentos. E com relação a audiência que decide o que será correto (lucrativo), os reality shows brincam como casinha de verdade com a publicidade da vida feliz.


No assunto com Rubens Barizon

1 de abr. de 2013

O valor do amor e o valor da paixão perante aos valores individuais (em sentimentos) e diante ao coletivo dos espécimens


A paixão se esvai quando um alguém for intitulado como sendo um personagem dos acontecimentos e fatos. Se estamos num bar, e tiverem aí, interagidos com uma emoção à tanta de se festejar, lá vamos expôr nossas maiores tendências. Os impactos vão para o linear que o bem estar se compromete, não resistem ao correto amor de respeitar o outro com uma justa dignidade de alma, carne e respeito familiar.

Se estamos na pureza de entender o outro com as suas indagações, o conceito vai além do coerente para os demais. As concepções devem ser pelo bem do ser humano sem disputa de ego: por meio de amor e justiça: A família dos amores em equilíbrio; Pelo menos com o caráter; Nada de devaneios com interação de consumo, somente em caso de paixão compulsiva.

- Controla aí, menina. Tuas afeições me cativaram, mas vamos com calma!

- Ah! Mas você hein; pensei que tu veio pra ficar bem comigo. E já tá assim agora?

- É porque tu desse jeito me faz acreditar demais nas coisas. E depois, apaixonante da melhor qualidade, voa como um pássaro.

- Diga-me, então. Somos um em uma forma de dois, e aí a paixão teria que vibrar o amor. Num é assim?

- Me parece pouco provável! Mas vamos lá até que a ressaca se aguente sem prejuízos.

- Se nos for comprometer com tais negativismo o amor não resistirá aos medos. Com todo o respeito de uma mulher real. Não vinda apenas das costelas.

- É uma ótima resposta a tua.

Num ato de descobertas próximas dá pra perceber o fluxo de cada um. A direção nem sempre condiz uma com a outra. Se nós sozinhos em formato cru, já é fácil de confundir, imagine quando a opinião alheia e permitida, ruma à outra direção que não seja a tua.

Um texto bom tem que ser contextualizado.


Por Rubens Barizon
(manuscrito guardado para a eternidade)

18 de fev. de 2013

Recomeço do ciclo anual

O carnaval acabou, mas a poeira demorou a assentar, muitos blocos ainda circularam nas ruas do Brasil todo no fim de semana após o término da festa no calendário. Em especial no Rio de Janeiro, de onde vos falo. Vai demorar um tempo para cair a ficha de que a folia deve ser deixada para trás e que hoje, segunda feira dia 18, é que o ano começa.

De certo que a cobertura sobre a multiplicidade étnica, cultural e social do evento em si, permitiu uma intervenção momentânea durante o período de folia veraneia do hemisfério sul. O vício de ser folião e todos os seus contrastes, a alegria e a simplicidade dos nada corriqueiros blocos de rua, a magnitude e deslumbre das poderosas escolas de samba, artistas e anônimos, o luxo e o lixo, a organização que sobrevive da desordem e tudo envolvido num mesmo espetáculo teatral, o maior do mundo, o Carnaval.

Menciono o sul, pois o Uruguai tem o carnaval mais longo do mundo com coreto e exibições teatrais - mesmo! a Colômbia, Venezuela e por aí vai. No cenário nacional, O Galo da Madrugada com seus milhões de componentes, a Vila Isabel com o enredo dos agricultores e a Mocidade Alegre em São Paulo com a sedução campeã. A partir daí pode se entender o tropicalismo no Brasil, a sociologia em desenvolvimento, bem como a economia em inflação quase máxima. A poupança, essa vale pouco durante o ano inteiro, não no carnaval que se gasta além da conta.

Ainda não havia começado a celebração dos dias que precedem a quarta feira de cinzas, que por aqui também é comemorada como carnaval, quando já pegou fogo na Boate em Santa Maria, o que acarretou uma série de cancelamentos na programação cultural de todo o país por falta de estrutura nos teatros; ainda era carnaval quando o papa, a entidade maior da igreja, renunciou ao cargo no vaticano e até meteoro caiu na Rússia, algo que não era esperado nem pelos especialistas nesse fim do carnaval.

O entrudo dá lugar a encenação da paixão de Cristo e aos chocolates da páscoa que tomam as vitrines, dando a sequência anual aos acontecimentos da agenda temática que a vida prega: com enredo, personagens e as variações conforme a moda que faz do espectador coadjuvante uma marionete, como um destaque ativo de lucro.

8 de fev. de 2013

Ao carnaval por querer

Aonde está a alegria haverá também, por perto, ou em algum lugar, para equilibrar.


Ah! deixe-me explicar qual a ideia eu quero utilizar aqui: o carnaval na folia e ali as situações mundanas.


As frases são curtas para soarem como conselhos de amigo. Para isso eu escrevo.


Dançaremos ao som do cavaquinho, mas olhemos com a malandragem sagaz do samba, o outro lado.


Os gastos, digo, segurança. O conforto, digo as férias, sabe evitar confusão e de pisar próximo à ela.


De resto, acredito até que o cara mal humorado o ano inteiro pode se divertir.


Por Rubens Barizon,
com respeito às pessoas.

2 de fev. de 2013

Crônica sem papo de jornal

Como é bom ser normal e livre para escrever o jargão sem culpa de nada. Salve! a independência do veículo próprio. - lar, doce lar. Até porque, como vou falar do que está na boca do povo sem usar esse termo tão bem definido?


Os adjetivos parecem vilões a serem combatidos o tempo todo, macacos me mordam. São tantas as convenções para comunicar bem tudo que vira notícia sem nem pedir licença aos modelos populares de construção simples de frase, que esquecem da máxima esportiva, em time que está ganhando não se mexe.


Ontem ao responder o garçom, surpreendi até a mim mesmo, ao confirmar o pedido com um beleza pura que substituiu na situação o tranquilo bastante usado pelos jovens ao concordarem com alguma decisão.


Resolvi com este texto, ministrar uma singela liberdade aos jornalistas que arrancam os cabelos para criar frases concisas como diz o mandamento do bom jornalista e blá blá blá. Convenção que seria de muita valia se realmente tivéssemos uma quantidade decente de leitores assíduos e uma postura de classe dos professores do curso de jornalismo que diminuem o nosso salário durante as aulas: se querem dinheiro, procurem outra profissão. O maior jargão a ser combatido deve ser este. Passível de CPI.


Por mim (opinativo mesmo), não seria preciso um diploma para escrever e ganhar pouco. Que balela idiota! refiro-me aos perdedores que diminuem o nosso salário e às regras impostas como um bom texto a se ler com toda aquela clareza, objetividade, informações, leads e outras convenções. Jesus.
Tenho dúvidas se para escrever um roteiro, existem tantas regrinhas também. Espero que não.

Os 100 anos de Rubem Braga é o que me motivou a erguer a bandeira que o texto pode ser incrível sem nem ter um tema pautado para redigir uma leitura como a do jornalista nota 10.


Até pra escrever número tem regra. Repito 1 ou 10.000 mil vezes o que me der na telha, da maneira que me vier na mão, quando estou a escrever.
Não estou no trabalho e dou-me permissão a isto, pondero ao meu próprio texto.

Soltem os cachorros e balancem a roseira, afinal das contas !É carnaval!


Por Rubens Barizon


7 anos de horizontecurvilineo. Parabéns para este aqui, que é o meu cantinho, o meu refúgio.

13 de jan. de 2013

A primeira data 13 no ano 13 do século vinte um. Imagino como será a primeira sexta feira 13 deste número 13 de muitas místicas.

Como o primeiro grande evento da programação brasileira de festivais esportivos internacionais, a Copa das Confederações chega para ser o primeiro desafio que o país precisa representar para todo o mundo.

Teremos a campeã Espanha participando - o país europeu que o Brasil menos se entende nas fronteiras, a não ser é claro, pela exportação de jogadores de futebol.

O 13 é também do Zagallo, o maior participante de Copas do Mundo. Ele faz engolir o número, se desafiarem a sua crença no trabalho dedicado. Jogada de mestre.

O Maraca só vai reinaugurar-se apenas a pouco dias da Copa das Confederações e as desconfianças circundam, inevitavelmente, entorno da infraestrutura para os eventos conseguintes. Torço, ingenuamente, para que não coincida com "the first friday thirteenth" do ano.- Não conferi!

A fórmula da crônica de Rubem Braga, parece ter contagiado as minhas palavras". Se o Capixaba tivesse vivo, completaria 100 anos por esses dias.

Uma representante do número 13 da mídia, seria... quem mesmo?

Rubens Barizon no ano de 2013, no primeiro dia 13 do ano.

3 de jan. de 2013

A sequência do homem

Lances para 2013 com hábitos desnecessários dando espaço aos votos de avanço.

Janeiro, o primeiro mês do ano. Com o maior número de dias possíveis. São apenas doze no conjunto que forma apenas um, com 365 capítulos. Já estamos no terceiro.

O ano progride a partir de já. Salvemos a esperança das crenças, da pura verdade do que prometemos. Daquilo que iremos cumprir conforme a expectativa de colheita do ano passado. O benefício do trabalho é uma constante sem o cansaço da comemoração.

Na melhor parte é que devemos anular o que foi feito de errado. Nortear o problema que serve como uma motivação a parte. Todos nós carregamos incertezas que delas só escaparemos se não houver reclamações ou entrega dos pontos que obtivemos com tamanha dificuldade. O conjunto se sucede periodicamente. Em forma de NÃO e com a meta do SIM.

.....
6, 7, 8, 9


Por Rubens Barizon