5 de ago. de 2013

A fábrica de pessoas moduladas

Quando as pessoas com suas necessidades econômicas ilimitadas se padronizam para conseguir destaque:

Relatar os acontecimentos da minha vida em forma de texto surge como uma ficção. Quando releio os fatos reais, o qual conto à quem lê, assusto-me com tamanha conexão entre a verdade e o modelo de pessoa que o mundo padroniza por sua avareza pecaminosa. Fruto do planejamento constante que o amanhã e a reputação de poder bruto nos traz.

Jamais parece ser o suficiente o que a competição proporciona aos gananciosos. Para o tipo de pessoa que tento aqui decupar, o melhor é deixar claro o porquê esse mesmo se apresenta com a carapuça da maldade e a piada clichê de um jogador calculista maquiado com um semblante de bom moço - coitadinho, comentam os membros da mesma laia.

Parece um conto do início do século passado por João do Rio, que já evidenciava em meio ao rebuscado português, os atritos e percalços do relacionamento humano. A motivação deste discurso em grafia tende pelo pessimismo que o lucro e a vaidade quaisquer eleva no comportamento dos homens sem caráter que tentam inflar o ego sobre algum pedestal. Será um custo extra a honestidade?

Enquanto o comportamento sincero se apresenta como um risco interpessoal no mundo corporativo, ser humano está diretamente proporcional às mazelas do egoismo que consomem as relações de pureza entre as pessoas de boa fé.

Rubens Barizon