9 de jul. de 2015

Noite na Taverna - Dia no Real

"A noite ia cada vez mais alta, a lua sumira-se no céu, e a chuva caía às gotas pesadas; apenas eu sentia nas faces caírem-me grossas lágrimas de água, como sobre um túmulo prantos de órfão."
Álvares de Azevedo - " Noite na Taverna, Macário"
História de um encontro de "convivas" que proseavam aos goles de vinho. A escrita bruta e rebuscada do autor, faz da linguagem um punhado de interpretações oníricas. O Romantismo do escritor tem veias interessantes, bem como a sua curta história de vida.

CONTEXtual:

O sentimento incontrolável visto na sociedade em sinergia com a mídia digital, garante a semelhança de iniciar um reporte pelo cunho de antítese, presente numa parte do Romantismo, que modificara de vez, a realidade de representação furiosa em meio às calmarias beira de mar da capital  ( ... )

Alguns outros pontos característicos do período que despontava o escrito em texto, Álvares de Azevedo morreu cedo. E outra vez, me parece semelhante o que acontece nos dias de hoje. Citando a descrição do período romântico em que o livro se dimensiona, em comparação com os dias reais: "Valorização das emoções, liberdade de criação, idealismo e individualismo".

Mas o valor da escrita e leitura rebuscada, separa os leitores mais objetivos. No entanto, a prática da leitura vai além dos termos técnicos ... uma melhor opinião.

Rubens Barizon,
Nas correntes da comunicação coletiva e aproximação com o real.

A propriedade moral é cada interesse qualquer. Já a intelectual se perde em desafios contra as cópias.  Consuma Boas Ideias.

1 de jul. de 2015

Televisão e Gastronomia. O Paladar na Mídia

O PALADAR SOFISTICADO ENTRA NA GRADE DE PROGRAMAÇÃO
DA TV ABERTA, MEXE COM A CRIATIVIDADE E FORMA PÚBLICO
Para quem gosta de cozinhar e comer bem, este é um bom momento para aprender novos sabores e técnicas culinárias. Previamente, os programas de competição culinária na televisão, restringiam-se apenas aos canais pagos. Agora em canal aberto, alimentos mais selecionados caem no gosto popular.
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Quinta feira, 18/06/2015 POR: Rubens Barizon


Comer bem é uma forma de sofisticação saudável, atraente aos olhos de quem observa, além de ser um requinte que modifica os padrões da alimentação corriqueira. A popularização do paladar sofisticado é uma fórmula cativante, capaz de atrair a atenção do expectador e tornar alimentos, antes desconhecidos, em novas opções para servir à mesa. 
Além do charme desconcertante, saber cozinhar dispensa maiores apresentações e naturalmente expõe a personalidade, o cuidado com os alimentos e o respeito do cozinheiro por quem come o seu preparo. O paladar entra na disputa dos sentidos, quando exibido para o expectador na televisão, desafiando a capacidade de reprodução do que é visto e ouvido nos programas de competição culinária, inseridos na grade da televisão aberta e dos canais pagos. A ação semiótica ultrapassa o valor da mídia e a barreira do sinal de televisão, ensinando o deslumbre que o bom trato dos alimentos pode causar; como se aqueles ingredientes estivessem bem pertinho de você. O sabor dos pratos, apresentados nesses programas especializados, dá água na boca.

 Em casa, muito das vezes, é normal não ter a mesma estrutura e ingrediente essencial, usado naquele momento do programa, o que aproxima ainda mais o expectador do paladar desconhecido até então. Quem vive o aprendizado junto com os participantes de alguma forma, transforma a falta de experiência em criatividade. A ousadia e o improviso são artifícios interessantes dessa relação da audiência com o programa.

De fato, que em época de crise econômica no país, as carnes diferenciadas e os alimentos especializados assustam um pouco quem não entende sobre gastronomia. No entanto, as combinações apresentadas nos programas de televisão levam o conhecimento ao público, como por exemplo, aprender a utilizar melhor os alimentos nas refeições mais elaboradoras, considerando a textura, o ponto ideal e as dicas que fazem a comida caseira mais divertida, saborosa e saudável.
Na mesma via de popularização da refeição diferenciada, chamada de gourmet neste segmento, vê-se o aperfeiçoamento do conceito de Food Truck, aquecendo o empreendedorismo, fomentando o interesse de novos empresários. Os eventos unem muitas pessoas em prol da boa alimentação e está em alta nos últimos tempos, juntando as pessoas e popularizando o paladar requintado. O Brasil como um todo está aceitando melhor essa experiência e abrindo as suas portas para as internacionalizações funcionais direcionadas ao comércio de alimentos.

Muitas pessoas provavelmente conhecem ou já ouviram pelo menos falar em coxa de coelho, ova de peixe e nos famosos produtos do mediterrâneo, como a trufa, óleos, molhos, peixes etc. Agora, a proximidade gerada pela televisão, feiras gastronômicas, blogs de nutrição e bem-estar, a valorização do paladar apurado está fazendo parte da rotina das pessoas. A decisão por uma cerveja artesanal, um prato mais elaborado, entra em discussão. Surge então mais essa escolha, que amplia o leque de quem já está acostumado com esse tipo de gastronomia, bem como para a camada emergente, que aprende com os derivados do mundo globalizado, a não só valorizar o que vê e ouve falar, mas a consumir algo que vai transformar o olhar para os alimentos.

Notícia Crônica Contextualizada


A combinação das histórias empíricas e ciência, dá um bom conhecimento, quando essa ideia não se perde no caminho do lucro e influência autônoma em demasia, ou se o narrador cair na tentação do espetáculo parcial... a habilidade de se comunicar por meio das palavras oralizadas ou escritas.


"Pra que opinar e ser bonito aos que a ti convém idolatria?"como tal conceito. 

Uma coisa é interessante na democracia...as opiniões que se chocam pelo bem (ideal), não se entendem. As contradições são maiores do que as lógicas ideológicas em trâmite corriqueiro, de oposição e situação. Também não pode esquecer das interferências de capital privado, na política econômica em crise.


Todas as classes assalariadas, empresários e empreendedores locais, mostram um confronto no momento da crise. No entanto, se o lucro estiver indo bem, aí ... por aí, a sociedade brasileira parece não se entender. Gasta-se a troco do corpo. A crise nunca passa quando se vive a saúde, segurança e educação. Vamos debater sempre, em harmonia ou em guerra. Sempre será necessário algum herói por um viés de espetáculo. Aqui neste tempo, ou há milhares de anos.

Trabalhar a mente consciente e oferecer o mínimo de retorno dos impostos cobrados em tudo no Rio de Janeiro, lugar de especulação olímpica e do mundo. Com todos os alimentos, transporte e qual queira, com preços exorbitantes. O jornalismo tem que cobrar por imparcialidade administrativa, ou se for chamado editorial, honrar ao menos, o público. O lucro deve vir pela qualidade da informação, por meio de reportagem narrativa do momento por ele só. Por si no valor informativo.

O choque midiático e as espetacularização da política...pelo menos a política dá fruto. A seleção de futebol fica para trás nesse interesse público. Não mais discussão administrativa política, ou futebol?

Rubens Barizon
#contextualizar