22 de abr. de 2016

Na Coluna do Tim

por Rubens Barizon O desabamento da ciclovia causado pelos impactos ambientais às margens da Avenida Niemeyer.
Pedro Paulo (PMDB-RJ) é o representante oficial a falar sobre o caso: "um problema de muita responsabilidade. Já solicitamos uma perícia independente" - a obra custou em média R$45 milhões.😒

A emergência: "os técnicos estão no local" 

Eu: escuta só, eles devem estar no local, fazendo a manutenção. Ainda mais por esse trecho ser tão recém inaugurado. Não vivemos no mundo dos assegurados, e agora? Vão cair outros pedaços da ciclovia e mais gente morrer? 
Por aí passam pessoas do Vidigal, que por sua vez atrai a nata; o turismo internacional; atletas e pessoas comuns.

Acho essa avenida perigosa, além de toda a falta de regulamentação, contra aos princípios sócioambientais. Complicado... E a natureza cobra firme -
Niemeyer não gostaria ter o nome nesta avenida por ora. E o Tim, deve estar aos berros no além.
- Vem cá. Qual é a empresa responsável pelas obras desse metrô pra Barra? Vou evitar, antes da outra perícia emergencial.

" Investigar o desastre é aprender com o erro " @rubensbarizon

21 de abr. de 2016

Parábola, uma imitação

A traição do próprio corpo apresenta a vulnerabilidade do nosso ser, conforme o tempo passa...

Tempo este, que desgasta as partes do nosso bem maior, com acúmulo de dores.

"O mesmo ator mobiliza uma construção que voa. E então, durante a tempestade com ventos à favor e norte mexido, por outros tipos de nuvens e ventos daquele caminho, argumentou o tal esforço, que sempre foi maior do que o céu azul das canções.

Entretanto, o maior pudor para as conquistas, conduta do agente caracterizado, era a história das pessoas, que honestamente apresentavam o limite da maudade construída no que envolve a consciência coletiva, com admiração, ou em tempos difíceis."

A parábola do decolar pelos céus a destinos constantemente diferentes, ilustra a corrente de ar em determinada região. A partir, dos "ventos a seu favor", o que significa uma troca favorável.

Normalmente, ventos mudam dependendo da região, ocasião, que o lugar fictício apresenta ao ator, um clima de dificuldade para aterrissagem, ou aberto e macio para o pouso.

Quando vinculado a grandes decisões, o sacrifício acaba entrando em pauta. A necessidade, como força da cobrança, passa de glória (oportunidade) à benção (a sua vez).

Subjetivamente, desafogo no texto, o desabafar de um caminho sinuoso, com as curiosas anedotas da nossa história, partindo do princípio naïve.

Rubens Barizon -
À cultura literária.


20 de abr. de 2016

Em Cronicidade

Rio, 20/04/2016
Por Rubens Barizon
Partindo de uma rápida análise popular sobre o toma lá da cá da deputada Raquel Muniz (PSD-MG), que citou a honestidade do marido Ruy Muniz, em sua gestão como prefeito de Montes Claros, cidade de Minas Gerais, preso em casa pela polícia. A dona do discurso em plenária, é daquele perfil de pessoa que deseja ter a razão por todo e qualquer custo - muito se vê desse pensamento.


" Tá faltando humildade no povo "


A imagem da Câmara reproduz, quase fielmente, as relações sociais do nosso cotidiano no território brasileiro. Uma breve reflexão sobre os acontecimentos, me conduziu para uma objetiva transposição da realidade parlamentar ao convívio com o próximo.
Mas, pensando bem, seria incoerente, se nós houvéssemos assistido, no incomum domingo de votação pelo impeachment (17/04), um comportamento exemplar apresentado pelos deputados, que servisse de princípio ético para os cidadãos.

- A mudança da mudança que quer a mudança não proporciona nenhuma mudança.

Planejamento, macrogestão política, grana e boa fé, exige uma justificativa menos bélica e inflamada. A distribuição de valores e a política partidária, não deveria seguir com acusações que incendeiam a oposição do que seja, com atribuições enriquecidas pelo oportunismo ganancioso, as figuras destrutivas para o vosso respeito sobre a opinião pública, vaza esgoto adentro. Ainda que seja, da mais arrogante e destemida, como a de alguns deputados, a opinião de um parlamentar é capaz de comover a sociedade para um astral, que neste atual momento, eu sugeriria que fosse o olímpico, entretanto, seguimos a revés diante a ansiedade,por poder e desaforo sem razão, para ganhar no grito, sem descer do salto, como a madame que abriu o tema.

O interesse envolvido nessa polêmica de exclusão da presidente, chama a atenção do mundo - vide pela cobertura internacional. A causa, os brasileiros estão cansados de nomear, porém, com o despreparo emocional e a lacuna cognitiva nas discussões, a pressão acaba ebulindo ao insustentável e as medidas sendo emergencialmente tomadas: "Pronto! Chegou a solução. Coloca preço em tudo e distribui a merenda, como nós fazíamos antes. Não esqueça de ninguém. Você me entendeu?"

Aqui, para nós, resta pensarmos em um plano A e B, consistentes, a insatisfação está levantando muros.


- Expressar conforme for possível a opinião, com o mínimo respeito que seja.

6 de abr. de 2016

Pertinência do olhar sério

Quem se preocupa com o semelhante não encontra espaço, na memória deste tempo, a dar pertinência a criação de ídolos.

Imaginemos nós, se a Justiça não fosse cega, o quanto ela teria para ver.

A beleza das novas formas de comunicação visual, o sensorial. "mas, não cara, deixa o gesto de idolatrar para trás...aceito uma turma boa. Alguém especial.

O contestar as pessoas públicas como intocáveis, como uma nova esfera de conjunto desenvolvido, desencadeia uma série de ponderações capazes de transformar.

Sem margens ao abismo de confusão interpretativa, vá por onde interessa, o real desejo de viver bem.

As transformações olímpicas devem de alguma forma minimizar tamanha crueldade opinativa, que nos faz refém do subdesenvolvimento.

Rubens Barizon

3 de abr. de 2016

Passa um Vazio

Saudade, o limite.
O equilíbrio da razão,
um imbróglio de requinte,
surpresa do não.

Pelo amor e cortejo,
sobra carinho e desejo.
Por música, a alusão
falta respeito e tesão.

Ao ler de quem vê,
já basta entender,
que o blefe da dor,
causa possível rancor.

Desnecessário, 
sem má intenção, arbitário,
que busca em rotina, o que parece contrário.

Mas se é luz divina,
em sina, incita.
Enquanto por este zêlo,
o amor respira o sossego. 

Com espaço, o momento 
emprega o seu tempo.
Por medo de ter,
nada mais a dizer.

Rubens Barizon
Transcendendo a eternidade