30 de jul. de 2014

DNA do meu sorriso

 Ao acordar, o único momento em que respeito as minhas bochechas, tanto de falar como de sorrir, é quando percebo como o passar das horas vão transcorrer. Se a possibilidade de me manter sério não existe, a alegria está transbordando.

 Ter bom humor e alto astral requer muita energia. E é sério o que eu digo. As pessoas cobram sorriso já cedinho pela manhã. Geralmente, com o argumento: "Mas você sorri o dia todo. O que houve? você está bem?" Eu educadamente respondo que no início do dia eu sou daquele jeito mesmo, sério e com postura diferenciada. Alguns até certificam uma melhora no meu perfil, outros passam o dia querendo saber se algo sério me aconteceu. Começa aí o consumo de energia.

 O lado pessoal responde às pressões externas: "Tento manter esse comportamento matinal diferente do meu ser essencial?"

Eu às 8h15 da manhã
9h 30 da manhã. Normalmente, é esse o horário que alguém cruza o meu caminho. Assim, fácil como a canção do Jota Quest, o primeiro sorriso voluntarioso e um desejo de bom dia. Logo em seguida, a minha configuração original desperta as associações com o passado e os pensamentos mais introspectivos transparecem o bom humor, que só para agora na hora de dormir.

Ah! quase esqueço. Nos dias em que eu acordo sorrindo, as pessoas acham que eu não sou normal. Pensando bem, nos outros dias também.

Rubens Barizon
[Deixa eu seguir a vida... rs]




24 de jul. de 2014

Nossos escritores estão morrendo

   O meio digital impulsiona a produção de conteúdo e não há contestação. No entanto, nesse modelo de bombardeio superficial de informação, eu amargamente não creio que haja uma substituição para os nossos tantos literários mortos.

   O título do livro na imagem sintetiza bem o que eu friso em dizer com palavras. A literatura, assim como a pimenta, é capaz de provocar um incêndio em nossa imaginação.

Atrasado com a promessa de escrever uma obra literária,
Rubens Barizon

8 de jul. de 2014

" Brasil, assim...Brasil, pra mim..."

Uma semi final de Copa do Mundo no Brasil. Não consigo imaginar outro favorito, senão a nossa seleção.

O confronto é tenso, mas se for pensar no clube que escolhemos para torcer, essa superação é mole. Não falo somente do ilustre Flamengo, que vai de vilão no uniforme do adversário hoje, mas de todas as equipes brasileiras, com pouquíssimos representantes na Copa.

A Alemanha tem um time experimentado em Copas do Mundo, com peças que atuam no próprio futebol alemão - na mesma equipe (Bayern Munique), o que cria uma identidade e entrosamento, o ponto mais complicado de superar. Evidente que a ausência do Neymar dificultou nossa jornada, porém, o camisa 10 fica na torcida. Após a explosão no travessão do chute do atacante chileno na prorrogação das oitavas de final, o Brasil assumiu a sorte de campeão e a fama de que Deus é brasileiro.

A final é aqui no Rio de Janeiro e um sonho de criança está prestes a ser realizado. Uma disputa entre Brasil x Argentina no Maracanã, dia 13 de julho.

Rubens Barizon
(Com o coração verde e amarelo e a imparcialidade de lado)