30 de jul. de 2014

DNA do meu sorriso

 Ao acordar, o único momento em que respeito as minhas bochechas, tanto de falar como de sorrir, é quando percebo como o passar das horas vão transcorrer. Se a possibilidade de me manter sério não existe, a alegria está transbordando.

 Ter bom humor e alto astral requer muita energia. E é sério o que eu digo. As pessoas cobram sorriso já cedinho pela manhã. Geralmente, com o argumento: "Mas você sorri o dia todo. O que houve? você está bem?" Eu educadamente respondo que no início do dia eu sou daquele jeito mesmo, sério e com postura diferenciada. Alguns até certificam uma melhora no meu perfil, outros passam o dia querendo saber se algo sério me aconteceu. Começa aí o consumo de energia.

 O lado pessoal responde às pressões externas: "Tento manter esse comportamento matinal diferente do meu ser essencial?"

Eu às 8h15 da manhã
9h 30 da manhã. Normalmente, é esse o horário que alguém cruza o meu caminho. Assim, fácil como a canção do Jota Quest, o primeiro sorriso voluntarioso e um desejo de bom dia. Logo em seguida, a minha configuração original desperta as associações com o passado e os pensamentos mais introspectivos transparecem o bom humor, que só para agora na hora de dormir.

Ah! quase esqueço. Nos dias em que eu acordo sorrindo, as pessoas acham que eu não sou normal. Pensando bem, nos outros dias também.

Rubens Barizon
[Deixa eu seguir a vida... rs]




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