17 de fev. de 2014

O diário e a liberdade - sobre o lado espiritual firme

Com tantos caminhos de convergência, a vida, como nosso bem maior e comum, passeia pelo diversos caminhos sobre as histórias que criamos. A simplicidade nos equilibra e o poder da necessidade te atrai. Digo, o que nos alimenta e te satisfaz.

[ Se olharmos com o lado espiritual, enxergar o quê é ruim, nos faz pensar na mesma direção, independente da crença regente. Um tipo de atribuição singular mais íntegra e somativa no grupo - vínculo social, econômico, caipira ou tribal ]

A falência é o descaso maior do recurso humano. Os cálculos da realidade e emoção. Também das inúmeras incertezas e significados plurais. Ao olhar público, o esteriótipo é o da falácia plantada em blocos, facilmente modificáveis. Ao estreitamento, os filtros se aplicam admitindo a verdade sucumbida pela pressão do que esperam de você. Justificável quando há força de sobrevivência patológica. Fora isso, as caspas voltam com o estresse de preocupação e assim alguns caem na depressão da vontade, capazes a chegar em surtos deliberados.

[ Quem cala escuta a vida toda ]

Esta segue uma sequência de reflexões sociais particulares, com a intenção de manifestar o modo mais coerente de se relacionar com o demais, identificando algumas doutrinas que se recriam com o estilo e a essência do ser plural em seus respectivos meios. O que é de bom se percebe, o ruim se critica e a conclusão gráfica do texto versus o meu desenvolvimento textual se estende em mais uma forma de se reescrever repentinamente.

Rubens Barizon
[Em mais um dia de cor cinza no Rio de Janeiro. Descanso mental]


15 de fev. de 2014

Hard News

O dia é o 15 de fevereiro. No Rio de Janeiro, o sol enfim deu-se às cobertas e a climatologia da cidade toma a cor de céu cinzento.

Já eram muitos dias sequenciais de sol forte na capital fluminense. Os miolos somavam as viroses com o ritmo alucinante da vida cotidiana. Uma leseira mental, desidratação e a necessidade de continuar. Em meio a todo esse grupo de fatores relativos a temperatura, o centro da copa do mundo 2014 sofreu com o aumento da violência urbana e os protestos voltaram a acontecer. As opiniões adversas começam a pipocar. Todos estão certos; agora, respeitar o ponto de vista do alheio e seguir em frente progressivamente é uma tarefa árdua. A sociedade carioca ainda é um adolescente birrento.

Prenderam pessoas em postes, no protesto morreu um cinegrafista, o povo continua sendo assaltado, roubado e furtado, a venda de drogas, com ou sem UPP continua e o Pizzolato ainda está na Itália - fato curioso do mensalão, que me pareceu ser o caso político mais acentuado do ano passado.

[As famílias são as que montam o poder]


Se nenhum dos tópicos houvesse acontecido, a economia continuaria a girar, com os mesmo barões alimentando-se das necessidades dos que assumem o lado fraco da corda - a perversidade sistêmica.