15 de fev. de 2014

Hard News

O dia é o 15 de fevereiro. No Rio de Janeiro, o sol enfim deu-se às cobertas e a climatologia da cidade toma a cor de céu cinzento.

Já eram muitos dias sequenciais de sol forte na capital fluminense. Os miolos somavam as viroses com o ritmo alucinante da vida cotidiana. Uma leseira mental, desidratação e a necessidade de continuar. Em meio a todo esse grupo de fatores relativos a temperatura, o centro da copa do mundo 2014 sofreu com o aumento da violência urbana e os protestos voltaram a acontecer. As opiniões adversas começam a pipocar. Todos estão certos; agora, respeitar o ponto de vista do alheio e seguir em frente progressivamente é uma tarefa árdua. A sociedade carioca ainda é um adolescente birrento.

Prenderam pessoas em postes, no protesto morreu um cinegrafista, o povo continua sendo assaltado, roubado e furtado, a venda de drogas, com ou sem UPP continua e o Pizzolato ainda está na Itália - fato curioso do mensalão, que me pareceu ser o caso político mais acentuado do ano passado.

[As famílias são as que montam o poder]


Se nenhum dos tópicos houvesse acontecido, a economia continuaria a girar, com os mesmo barões alimentando-se das necessidades dos que assumem o lado fraco da corda - a perversidade sistêmica.

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