28 de mai. de 2006

Indefinição

Quiseram ouvir, coisas, que esperavam.
Eu disse: "Não esperem coisas de costume".
Mágoas, sim sim.
Essa será o que, todos, temiam.

Encarar o "certo" de frente,
Não é tão simples como imagino.
Consequências, afrontarão-me.
Não espero, o que sentes.

Faço o que sou.
Ouça, e saiba o que és.

Rubens Barizon

22 de mai. de 2006

Estranha vida. Controversia particular.

Em momentos confusos e intrigantes, consigo expor sentimentos. Talvez, não tão bom quanto bem aceito.
Dia cinzento. Pensamentos orientados por simplicidade. Condução à mais uma prova de que realmente estou enlouquecendo. Insanidade comprovada, por não saber o que e como, entendem a vida, os demais amigos de mundo e pequenos espaços. Uma preocupação conjuntural. Um egoímo particular e preocupante que atinge em cheio, os pacatos cidadãos pensantes. Presos à vontades passageiras, os homens modernos adoecem aos poucos, deixando à definhar o dom do pensar.
Longe da maioria, venho apresentando-me. De maneira rústica, com a suavidade e sabedoria que os mais antigos ensinaram-me à distância. Talvez, tudo isto seja em vão...
[O tempo dirá]

Rubens Barizon

15 de mai. de 2006

Inversão de valores


Algumas filosofias que conduzem nossas vidas, nos gabaritam a tirar o sossego, e desconsertar tanto o ser paciente, como o impiedoso homem carente de atenção e dotado de fraquezas irritantes. Transformado em consciência e dever, por também pensar como todos. Racionais.
A calma, se alia também aos atributos que não deixam os terceiros tão contentes - a alegria deixo para o fim. A conclusão seria óbvia, se pensássemos que conseguiríamos afetar com esse estado de sanidade, o bem estar. Estamos enganados, logo, toda transparência, se transforma em sentimentos de menosprezo e deboche, ao entendimento dos menos esclarecidos. Também sendo relevante, por entender os problemas humanos. Por isso escrevo.
Provocar e calcular reações maldosas, frieza e agonia, são alvos fáceis de se atingir através do olhar e sorriso. Faltam sim boas ações e humanismo. Mas já seria o suficiente, se houvéssem boas interpretações e devidas lapidações às raras demonstrações de paciência,calma e "alegria".

10 de mai. de 2006

Memória brilhante

Ultimamente as palavras, lembrança e verdade, vem atuando em meu vocabulário fervorosamente.
A expressão saudade, faz-me sempre recordar de coisas passadas e pesadas, que incomodam quando são postas em meu presente. A lembrança, seria-me algo mais sutil e melhor de retomar à meus pensamentos, que por sinal, tomam muito meu tempo. As verdades, essas sim vem tirando minhas noites de sono, fazendo-me refletir sobre questionamentos particulares que não estão fazendo bem a meu interior. Preservo sempre tudo ligado aos seres humanos, sensíveis, ignorantes ou não. Mais ainda aos ligados a minha pessoa.
Reflita sempre sobre problemas solucionáveis. Lembre sempre das coisas que lhe aconteceram de bom. Evite as saudades, sejam elas boas ou ruins. Admita sempre suas verdades, "conheça-te a ti mesmo".
Rubens Barizon

2 de mai. de 2006

Simplicidade honesta e necessária

Quando tenho algo ligado ao coração para refletir, acredito que não me interesso mesmo por coisas meigas e cafonas como a figura vermelha e arredondada que inventaram para um órgão "qualquer", que vive apenas bombeando sangue para o resto do corpo. Não se trata de insensibilidade - que fique claro.
As circunstâncias da vida me fazem pensar dessa forma. A frieza incalculável que me cerca, endurece cada vez mais meu coração, amolecendo meu cérebro, que nunca foi presenteado com nenhum tipo de figura bonita e simpática. Os acontecimentos simples e verdades individuais que fingimos não acreditar, interessa-me muito mais do que sentimentos unicamente solucionáveis por cada um de nós. Meu fascínio por coisas flexíveis a novas interpretações, prendem-me a coisas humildes que fazem muita falta em qualquer tipo de relação.
Precisamos entender primeiro as vogais, depois as consoantes, para no fim tentar entender uma palavra.
Rubens Barizon