30 de dez. de 2014

Energia Boa

O caráter do diário digital e o propósito de confidência, conduz a contradição de pensar e escrever sobre este ciclo de doze meses que termina, com os votos e brinde ao novo ano. Um divã público na plataforma web.

Movimentado pela Copa do Mundo de futebol, e que deixou a decepção no ar, 2014 não consternou o meu propósito de desenvolvimento. Aonde a bola cair no mercado de comunicação, a posição vai ser a correta para empurrar para o gol, independente dos zagueiros que servem aqui, como pedras no caminho.

De certo que a idade vai passando, o vigor da maturidade chega para entender a vida e com clara evidência, nos cansa como antes não era sentido.

Pela motivação da vontade e desejo de prosperar, o ano de 2015, que soma 8, deixa o universo infinito de possibilidades - Oxalá!



No caminho,
Rubens Barizon

13 de dez. de 2014

Preciosismo


  Um alguém que transita pelo erudito ao popular, naturalmente abre o caminho do julgamento.

  Refiro-me então, sobre a afirmação inútil e o comportamento sem repertório. Escrever sobre a mudança de olhar repentino ajuda a interpretar os códigos e diferenciá-los da imposição do discurso.

  Textos autobiográficos me incomodam. Não que eu seja inclinado à ficção, mas é que a verdade que já passou, narrada pelo mesmo que a vivenciou, já sofre uma série de modificações estruturais da linguagem histórica, emocional e convencional.

  A versão original é a que vem da cumplicidade natural; a espontaneidade da informação parte da origem cultural do interlocutor - o conhecimento linguístico e a memória de transcrição para contar determinada história, à sua maneira mais pura e real, para que no entanto, a história não siga o interesse do locutor e a certeza perca o potencial de realidade

Manipulação e discurso de verdade

"- Quem fala do quê para quem", nos permite superficialmente cogitar direções. Outro sinal do discurso de autoridade é a referência do imediato - a resposta para o que é crucial em dado momento. A crença no que é falado por último em tom de afirmação do ponto de vista, retroalimentando paradigmas, do particular para o geral.


  A ideia do outro é quase sempre pitaco! se for de "verdade", a compreensão vem à tona. Ao reforçar o óbvio, a máscara cai e as intenções dão a largada ao jogo, que é relacionar-se com os fatos e comportamentos narrados pelo molde social de cada indivíduo.


Rubens Barizon

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