A retórica da massa
Os argumentos vão e voltam para a sua zona de conforto. A narrativa conhecida pelo mundanismo, se desdobra com o cuidado fiel dos personagens reféns do interesse social e profissional, que induzidos pelos próprios atributos e requisitos de um imaculado coração rentável, oferecem um troco pela indulgência humana, através de certos 'números' que inserem o vínculo das convenções no grupo fechado pela atitude repetitiva.
O caráter por uma campanha
A busca pelo ideal atropela a liderança e cai na idolatria comercial. O constante retorno até o "eu" de mercado, como aceitação dos padrões que cegam a interpretação, carrega consigo o instinto criado pelas facilidades do gosto coletivo, marcando uma geração que busca resposta na estética da imagem roteirizada. A transformação dos delírios coloridos traz uma defasagem ética e moral de respeito.
Comodidade do convívio popular
O sentido que dá voz às formigas adere o perfil tecnológico da indústria humana no meio digital. A voracidade desse fardo inclui, o dinheiro que compra as possibilidades de comunicação substancial e a acumulação de manias excludentes da comunidade maior. Logo, o poder de reduzir os elementos da escolha pessoal, limita a opção e disponibiliza pouca função para o resto.
Resultado do Ciclo
Como resposta a falácia da sociedade diversificada pelos diversos canais de emissão e expansão de costumes, retomo o argumento tendencioso do recomeço atemporal e das reproduções sem limites do estoque de personalidades, armazenadas no interior da postura de cada ser, apenas capazes de expor sentimentos, dotado de uma emoção não-fictícia, quando sob o percalço da dificuldade advindo da necessidade viciosa que nos contém, dentro do som dessa sanfona dançante e previsível, entretanto, ainda sem a função PARAR.
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