12 de mar. de 2015

Epopeia Poética


Quando um tempo da vida foi perdido.
Nao sobra um
amigo dessa entrega.

Perdas, exagero e problemas.
No mais,
dificuldades da vida desse homem.
Sozinho mesmo.

Não estava pronto ainda.
Desculpa... conscientização da necessidade,
vulnerável.

Os amigos para me abraçar?
de verdade, só os que estavam ocupados.
No então,
os doidos de bem.

Idas e vindas de um prazer oculto,
à rigor. No fim,
Torpor.

Poucos continuam.
Vi um caos de perto.
A bagunça,
o gosto pelo excesso.

O trânsito da prosa.
Com a narrativa própria,
da poesia sem volta.

Interpretar
faz-se uma ação,
quando neste adianto,
o debate franco, some em emoção.


Rubens Barizon
''As letras seguem fazendo sentido¡! ''

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