O sentimento do coração, nesta ocasião, me parece um pacote de doenças, descoberto pelo "homem durão", que não procura ajuda médica por toda a vida e percebe que não era apenas uma dor no peito, mas uma enfermidade, que lhe tomava conta todo o corpo - não teve mais jeito.
A metáfora é para contextualizar a data do dia dos pais e a atenção, que venho dado ao meu coração, com a diretriz de questionamento à razão. Há muito, não dava ouvidos aos meus sentimentos profundos. Desta vez, decidi interpretar o amor de frente, sem deixar as influências externas interferirem no meu "eu lírico", de consciência instaurada, nada de choques momentâneos. Quem sabe, o adiantamento do inferno astral, pode ser uma desculpa interessante.
Em ótica, a reconquista de um amor, uma mulher. A (in) certeza? o aprendizado (amor) para toda a vida. Isso, se o peso da comunhão for compreendido como um todo. A maturidade sentimental faz parte do conjunto de originalidade do homem e pensar com o coração, liberta a alma e faz-me vulnerável à uma ilusão - um desafio. Pois, sob o ponto de vista de outrem, com tal história, o choque é inevitável. O medo não é uma palavra chave para conjugar este desfiladeiro de sentenças. Mas a saudade, o carinho, o respeito, companheirismo, prosperidade, negócios, amizade... a carne, a alimentação.
O que o seu Rui tem a ver com isso? uma história de superação por ter tido uma vida orfã de dificuldades. A construção de uma família e a derrota para o sentimento - o amor, que assolou toda a construção do improvável. Por fim, o papel prestado ao roteiro do pacote de doenças e cama do hospital. Ao admitir as complicações, por descaso com a saúde, um amor perdido, uma vida de esperanças... o sentimento de pai. Da conquista à resignação.
Por Rubens Barizon,
na exposição da catarse da data dos pais, com o amor que se interpreta por uma mulher.
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