23 de ago. de 2012

Cariocinese

Por Rubens Barizon
O conforto das possibilidades bate a nossa porta. E é aí que vemos qual a real cultura de um povo. A facilidade de consumir com a ampliação do crédito brasileiro e a necessidade do desenvolvimento social de estrutura.

Os grandes veículos brasileiros perduram o absolutismo de controle de massa. Não que isso seja algo do qual nunca ouvimos falar. Entretanto, o momento da história é um outro. Tão perto, que esticando o braço, se pode alcançar o fim da série: país do futuro. Suavizo a ideia para não afrontar as novas tendências ou emocionar os lados, sejam lá qual forem.

Nosso avanço econômico remete muita enrascada para a educação financeira, condução familiar e relacionamento cidadão. Ao invés do interesse de privilégio e posse, devemos fazer com que a fase de ouro da economia global, para nós Brasil, deixe o legado de desenvolvimento humano interpretativo, já! E de pronto utilizar da tal febre de acesso local as informações instantâneas da internet, e quaisquer outras distrações da indústria hightech, para dar atenção exatamente para o que nos circunda efetivamente. O índice de analfabetismo no Brasil é maior ainda do que no Zimbábue, país africano com apenas 5% do PIB brasileiro. Não há condição de desenvolver uma democracia com tais números registrados pelo IBGE e IDEB. Porém, o preço sobe r todos continuam a usar os seus créditos para se comprometer com o que o sistema de consumo mais quer: a acomodação irresponsável. O esporro serve para, desde o estatuto até você, leitor. A atuação socioambiental e administrativa dos bens e do espaço, se incluem no assunto por direto de lambuja do escritor. Temos que tornar o nosso território em prosperidade, para evitar novos acontecimentos elusivos, facilmente abafados.

Atualmente, compreender a necessidades pós moderna de caráter político e de uma governabilidade avançada pela rede, já não faz da crítica uma oposição ao modelo capitalista regente. Todavia, vale o alerta para a necessidade de parcelamento dos ganhos. Planos e licitações de incentivo ao princípio de cidadania, concretizariam uma base sólida para a sociedade brasileira contemporânea. A crença de criatividade e extroversão do Brasil não aguenta mais parar ali diante ao futuro e morrer no domingo de praia. O espírito crítico comum pode e deve alimentar uma maior parcela da população, acabando com as estranhezas entre o vínculo de grupo no avante do amadorismo para um tipo de sociedade madura e responsável pelo controle dos atos essencialmente BRASILEIRO.

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