Quaisquer que sejam as decisões, serão tomadas com a ponta do nariz banhada por sol "ou" lua. Honestidade do eu-lírico. Personagem de um filme do qual o diretor, o ator, o roteirista, o câmera e o caboman, fazem parte da mesma matéria. Reduzem-se a momentos e atitudes, fazendo com que, uma das duas extremidades, como de costume, saia, sorrindo e chorando, talvez, de alegria "ou" talvez, de ódio.
Corporação do sentimento. Ditadura de um amor doente e carregado; monopolizado, sempre, por um dos lados. Alimentado por consequências de problemas acumulados. O fim do túnel nos parece, por mais fraco que seja o feixe de luz, a saída para ali "ou" lá ... distante da realidade "ou" vontade. Acreditar num possível, faz bem para a auto-estima, porém, fere o ego, que enganado por se achar importante demais, tropeça em situações que nem mesmo, nós, os próprios, saberíamos explicar.
A vida, por vontade, entende a individual emoção, "ou" finge, bolar um esquema contínuo, para cada um. Seria sem graça crer ,que, a rotina constante de informações sentimentais parasse por cá -aí. Caia, afunde, entregue, levante e erga as mãos para o céu e acredite estar vivo.
Rubens Barizon [Por onde..?]
2 comentários:
como sempre muito lindo td q vc escreveu....sem palavras
Rubens, creio que a pessoa utilizável nesse tipo de texto é a 3° mesmo, exatamente a que você usou!
Parabéns! Você escreve muito bem, é um artista! =)
Vou pedir a sua redação para ver como você escreve um dissertação-argumentativa "com os pés no chão". Se o Gabriel te elogiou, dever ter ido muito bem.
Gostei também dos textos em espanhol. Te andei um e-mail tb, depois dá uma olhada lá.
Beijo,
Bruna (do pré-vestibular humanista).
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