6 de dez. de 2006

Particular e coletivo

Maré baixa. Fundo de pedras. Sentimento, sangrento e salgado. O barco está próximo. A determinação, supera os afobamentos e decisões, misturadas à covardia. Há de acontecer.

Impedir o momento, fortalece o combustível das guerras individuais, planejada pelo o orgulho. Que seja posto em prática. Somente assim, reconheceremos a cor do céu. Diferenciaremos falsas interpretações, do real "eu". Veremos o olhar. Cederemos. Somos flexíveis, como a interpretação da palavra. O frio virá, apronte a manta.

Faltam heróis. Faltam espelhos. Faltam reflexos e imagens reais. Faltam seres, com sede de saber, quem realmente somos. Identificar cópias. Verificar, quando e como, podemos nos manifestar.

Rubens Barizon

2 comentários:

Anônimo disse...

A questão é fazer a diferença. Descobrir quem é, e onde estar é o objetivo, um grão de areia no deserto não tem a mesma força que tem quando cai no olho de alguém.

Mas se aprende muito mais na caminho do que na chegada.

Força sempre

Anônimo disse...

O ser ganhou o sentido da aparência. Atualmente, vc é o que vc veste, o que vc compra e o que consome.
A essência do pensamento foi deixada de lado, talvez mais pra trás do que de lado...Enfim, penso, logo existo.