O mulçumano segue o alcorão e seus cinco pilares. O brasileiro, segue o ciclo dos mesmos governantes. Seja lá ou cá, a roteirização parece estar pré-definida, cada um do seu jeito - pela guerra ou pela sobrevivência ao controle.
A votação mostrou uma grande contradição no resultado dos votos, nessa que é uma parte boa das eleições, a velocidade da apuração. A segurança da contagem rápida é outro assunto. A contradição capaz de dar um exemplo para o eleitor é no caso da corrida para o cargo máximo da república, entre Dilma Rousseff e Aécio Neves. Houve uma inversão de valores no histórico dos governo e partido, PT e PSDB, consecutivamente.
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Na região do ABC paulista, reduto do Partido dos Trabalhadores (PT), a atual presidenta Dilma não conseguiu a maioria dos votos. A insatisfação dos eleitores da região sede do partido, demonstra a rejeição. Em Minas Gerais, estado por onde Aécio Neves já ocupou o senado e o governo, mostra outra inversão e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) perdeu onde deveria ser um eleitorado que apoiasse a candidatura do tucano à presidência.
" - Seria essa uma manifestação local do eleitorado democrático, tentando mostrar indicativos que devem ser levados em consideração no 2o turno? "
Acreditar na sequência coerente é ter esperança política. Se isso não funciona (e não funciona) continuaremos com a polarização das atitudes públicas. A governabilidade desse país plural, parece se caluniar e negociar, enquanto tudo segue.
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Já sobre o que compete acreditar numa comparação ao Oriente Médio, observo que se em uma constituição federal (país enorme deste) temos basicamente os mesmos partidos e antigos candidatos reeleitos, faz-me associar um tipo de fundamentalismo, o de falsidade ideológica entre as sociedades, que com pouca diversidade entre seus representantes, não conseguem dar uma nova direção à política nacional.
Por Rubens Barizon - produção independente.
[O fundamentalismo da polarização]
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