2 de jan. de 2020

O Caminho

A importância do que já se tem conhecimento.

Poderia até ser intolerância o tema principal dessa perda de tempo que é escrever. Eu estou tentando ser mais frequente na prática de encaixar uma palavra atrás da outra com sentido, por justamente me desafogar a caraminhola das inundações cotidianas e por me fazer bem escrever sobre as balelas. E desta vez, eu volto com a mesma sensação da última inércia produtiva. Um dejá vu de que mudo a forma de provocar a leitura, com as mesmas pragmáticas que o mundo me propõe preferências e escolhas.

Uma dificuldade danada ter que conviver com as diversas formas de entender a mesma pessoa, ou objeto. Um exercício de interpretação de cada opinião, para cada assunto. Seja sobre os amigos próximos, família ou mulher da sua vida, as diferenças precisam condicionar as novas formas de entender o ciclo das mesmas coisas, para um esclarecimento saudável e fomentação de sinônimos para este escape literário.

O que nos une precisa ser mais forte do que o ponto de vista. E a potência da razão, algo capaz de medir a temperatura da emoção, como um termômetro para o ego, amadurecendo as diversas maneiras de entender o que já se conhece.

Rubens Barizon
Começando mais um ano
Janeiro, 2020.

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