Tecnologia metida na guerra do leste europeu. O mundo fervilha ao som dos disparos da guerra e dos dispositivos móveis.
A prática do autoretrato ameniza e enaltece, quem vê diante do problema real um modo de protestar e registrar aquilo numa prova real da imagem dentro de toda a situação de risco. Um ato curioso que chama a atenção para o radicalismo, os dispositivos móveis e o comércio bélico que espalha mortos pelo mundo.
A tecnologia é tanta, que o senhor Obama manda atacar os rebeldes iraquianos por meio da vídeo conferência, com o sinal, o clique de comando explode centenas de pessoas. São muitas mortes no mundo nesses últimos tempos. É guerra no leste europeu, guerra das UPPs, guerra no Oriente médio e guerra para comprar um celular e mantê-lo pronto para registrar a co-autoria da vida pessoal e histórica.
Contudo, a guerra globalizada do sistema programático da informação codificada e customizada pelas organizações transnacionais, deveria prestar atenção nas selfies tiradas por aí. Por exemplo, a do funeral do Eduardo Campos para avaliar o significado de respeito, o do edifício em Kremlin na Rússia (mostrado no link). E se puder, também avaliar as formas da ética política internacional, como o dever de casa da soberania disciplinar em controle, quase uma selfie dos problemas.
Atento ao mundo pelos subsídios mídiáticos.
Rio, 20/08/2014 - Rubens Barizon
Selfie ucraniano - imagem seguida da matéria do G1, que inspirou esta resenha com intenção de fazer uma paralelo entre a invasão selfie nos problemas sóciopolíticos globais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário