24 de mar. de 2018

Aspectos

Da poesia à metáfora terapêutica para definir alguns traços da personalidade que o comportamento apresenta.

O conquistador vive seus desafios como fonte de inspiração às diversas possibilidades de incursão ao inexplorado e a coragem não lhe falta para resumir as dificuldades. As suas investidas nutrem essa característica de exploração primária - o desbravamento do desconhecido pelo prazer. Entre a descoberta de novos mundos, o seu querer em determinado momento, pode se transformar em algo efêmero, quando sobre o território achado, nada além da novidade for encontrado. A pós-conquista desse indivíduo depende do despertar de sua curiosidade e da história a ser desenvolvida à partir do sentimento de troca com o agora conhecido. Senão, uma nova partida.

O colonizador é quem aproveita a terra já descoberta, de modo a construir sua estrutura, ampliar as formas de exploração do terreno e permanecer com seus emaranhados para uma tentativa de estabelecimento territorial. O motivo maior desse tipo é implantar o progresso conforme os mandamentos culturais trazidos de sua raiz versus as condições ambientais daquela região. Os métodos de organização podem ajudar ao desenvolvimento do local e à adaptação do novo administrador daquela terra. O procedimento de colonização sucede de acordo com a relação de dependência do espaço com o enquadramento proposto.

Os comparativos se encarregam de diferenciar as habilidades desses perfis, que não se anulam. O comportamento de quem é observado conduz a tal vertente, mas não impede que ambos possam desenvolver virtudes semelhantes de acordo com a ocasião e necessidade.

Rubens Barizon
[Assimilando as mensagens]

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