"- A consciência vale um amor?"
- Ao meu ver, sim. Como podes achar que não, se dar nomes é praticamente o quê vivemos?
A antropologia do semelhante e a igualdade com a justiça comum - deixe-me clarear. Toda a exposição sob o olhar de um outro alguém caberá ações errôneas de interpretação e conceitos culturais, por se tratar de momentos, reações e relações sociais informais. Mas, sabemos que não funciona bem assim, como reflexão escrita. O erro é crucial para provar a certeza...
Previamente, em todavia de ação, existe um valor. A recusa nega um princípio. O que a filosofia diz nessa oportunidade é o que vale como amor. A consciência seria um parênteses da razão, que dependendo da força, não naufraga em desalinho.
A diretriz do homem é como o feminismo lhe cabe, no limite da consciência e dos amores. Os devaneios acontecem, mas não devem magoar, qualquer que sejam as partes. Cada quem deve conhecer a si.
Cabe um amor - uma consciência.
Rubens Barizon
"Nada tenho a temer. Exceto, as palavras", Rubem Fonseca
O meu irmão por SMS ao ler este texto replicou:
2 comentários:
Primeiramente existem amores, não um único amor.
Mas o que é o amor? "Demonstrações de amor?" Apesar dos clichês, dentro do contexto não são, são demonstrações de desespero de perda, (1)
Amor é sentimento unido a outros sentimentos, alguns tão básicos conhecidos (respeito, apoio, felicidade) e outros não poderíamos jamais escreve-los só senti-los.. E ruins não podem ser amor.
O amor puro é como deve começar. Nesse caso, terminar.
Os devaneios acontecem, mas não devem magoar, qualquer que sejam as partes. E agora já magoaram e as cicatrizes tem de fechar, não no seu tempo (2), no tempo da vida, no tempo que for necessário. As coisas passam as vezes. A maioria.
O tempo para reflexão é interna, individual. Não força a barra, isso não é amor. As loucuras vem da paixão, não do amor.
"O erro é crucial para provar a certeza..."
(1) perda do ser amante, não do ser amado. O ser amado não é mais o ser amante. ...
(2) até porque você não é o senhor do tempo.
Foram dois os textos sobre o contexto sabido, vide o comentário, que está muito mais adequado, do que as várias # ofensivas - Convenhamos.
Este, mais cético, com posição mais teórica, questiona a consciência e o amor, numa linguagem de diário íntimo, a priori deste horizonte. O texto anterior, vem com o sentimentalismo. Talvez e por que não, pela perda - pois lá admite comentários também. Contudo, ser o senhor do tempo não passa pela minha cabeça, o amor, sim. A manifestação do tal sentimento, não pode ser quando a razão instala preceitos que confundem a realidade. Mas, quando é de veras. A complexidade dessa trajetória, não vai ser enredo, por ora.
Por fim, discutir o amor. Esperar as mágoas cicatrizarem no tempo que for preciso. Com as devidas pontuações, prezo para que o seu juízo de valor sobre a minha pessoa, se resuma a sua amizade por ela.
Rubens Barizon
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