3 de abr. de 2016

Passa um Vazio

Saudade, o limite.
O equilíbrio da razão,
um imbróglio de requinte,
surpresa do não.

Pelo amor e cortejo,
sobra carinho e desejo.
Por música, a alusão
falta respeito e tesão.

Ao ler de quem vê,
já basta entender,
que o blefe da dor,
causa possível rancor.

Desnecessário, 
sem má intenção, arbitário,
que busca em rotina, o que parece contrário.

Mas se é luz divina,
em sina, incita.
Enquanto por este zêlo,
o amor respira o sossego. 

Com espaço, o momento 
emprega o seu tempo.
Por medo de ter,
nada mais a dizer.

Rubens Barizon
Transcendendo a eternidade 

Um comentário:

Caroline Gonçalves disse...
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